Lembrai-vos

Lembrai-vos
Lembrai-Vos, ó piíssima Virgem Maria, que nunca se ouviu dizer que algum daqueles que têm recorrido à vossa proteção, implorado a vossa assistência, e reclamado o vosso socorro, fosse por Vós desamparado. Animado eu, pois, de igual confiança, a Vós, Virgem entre todas singular, como a Mãe recorro, de Vós me valho e, gemendo sob o peso dos meus pecados, me prostro aos Vossos pés. Não desprezeis as minhas súplicas, ó Mãe do Filho de Deus humanado, mas dignai-Vos de as ouvir propícia e de me alcançar o que Vos rogo. Amen.

28 Sept 2007

NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO




Na ilha de Creta havia um quadro da Virgem Maria muito venerado devido aos estupendos milagres que operava. Certo dia, porém, um rico negociante, pensando no bom preço que poderia obter por ele, roubou-o e levou-o para Roma.


Durante a travessia do Mediterrâneo, o navio que transportava a preciosa carga foi atingido por terrível tempestade, que ameaçava submergi-lo. Os tripulantes, sem saber da presença do quadro, recorreram a Virgem Maria. Logo a tormenta amainou, permitindo que a embarcação ancorasse, sendo salva num porto italiano.


Algum tempo depois o ladrão faleceu e a Santíssima Virgem apareceu a uma menina, filha da mulher que guardava a pintura em sua casa, avisando que a imagem de Santa Maria do Perpétuo Socorro deveria ser colocada numa igreja. O milagroso quadro foi então solenemente entronizado na capela de São Mateus, em Roma, no ano de 1499, e aí permaneceu recebendo a homenagem dos fiéis durante três séculos, até que o templo foi criminosamente destruído. Os religiosos se dispersaram e a santa caiu no esquecimento.


Em meados do s6culo XIX, o papa Pio IX chamou a Roma os padres Redentoristas, que se estabeleceram no antigo convento dos Agostinianos, no local onde existira a igreja de São Mateus. Foi então que um dos religiosos encontrou documentos relativos a uma imagem da Virgem Maria, famosa pelos grandes milagres que realizava. Após muita procura o quadro foi encontrado por uma revelação especial de Nossa Senhora.



Finalmente em 1866 a milagrosa efígie foi conduzida triunfalmente ao seu atual santuário por ordem do Santo Padre, que recomendou aos filhos de Santo Afonso de Ligório: - "Fazei que todo o mundo conheça o Perpétuo Socorro". De seu trono no Monte Esquilino a devoção se irradiou por todo o planeta. No Brasil esta invocação de Maria chegou no final do século passado com os padres da Congregação do Santíssimo Redentor que aqui se estabeleceram em 1893.



A ilha de Creta esteve durante muitos séculos dominada pelos muçulmanos, que destruíram muitos documentos cristãos, por isso nada se descobriu sobre a origem do milagroso ícone, nem mesmo na igreja onde ele era venerado antigamente. É uma pintura sobre madeira, em estilo bizantino, onde se enlaçam a arte e a piedade, a elegância e a simplicidade. Dizem os entendidos que deve ser uma das diversas cópias do retrato da Virgem Santíssima feito por São Lucas e que o pintor era grego, porque são helênicas as letras das inscrições.



Quanto ao titulo de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, foi a própria Virgem que o usou, falando à menina a quem apareceu; ou porque fosse esse o título da imagem invocada em Creta, ou porque desejasse ser venerada com este nome daí por diante.



A interessante história da imagem da Senhora do Perpétuo Socorro está magnificamente apresentada no interior da igreja paroquial do bairro do Grajau, no Rio de Janeiro, em pintura do artista Antônio Maria Nardi. Este templo, construído em estilo romano-bizantino para combinar com o famoso quadro, é muito visitado pelos jovens estudantes de arquitetura interessados em apreciá-lo de perto. 0 altar-mor foi executado em um único bloco de mármore de Carrara, sem emendas, e sobre ele pode-se admirar um enorme painel de 100 metros quadrados, representando a Virgem do Perpétuo Socorro.



Também conhecida como Igreja do Cuscuz, pelo seu formato cônico, a Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Garanhuns, Pernambuco, foi construída pelos padres redentoristas holandeses na década de 50 e logo transformou-se num dos templos religiosos mais exóticos do interior do Nordeste.


A festa de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é celebrada no dia 27 de junho.

NOSSA SENHORA DE GUADALUPE








Nossa Senhora de Guadalupe, ou Virgem de Guadalupe, é um culto mariano originário do México. Considerada pelos cristãos católicos a Patrona da Cidade do México (1737), do México (1895), da América Latina (1945) e Imperatriz da América (2000). Sua orígem está na presunta aparição da Virgem Maria a um pobre índio da tribo Nahua, Juan Diego Cuauhtlatoatzin, em Tepeyac, noroeste da Cidade do México, em 9 de Dezembro de 1531.


Relato do milagre de Guadalupe:



Uma "Senhora do Céu" apareceu a Juan Diego, identificou-se como a Mãe do Verdadeiro Deus, instruiu-o a dizer ao Bispo que construísse um templo no lugar, e deixou Sua própria imagem impressa milagrosamente em seu Tilma, um tecido de pouca qualidade (feito a partir do cacto), que deveria se deteriorar em 20 anos mas que não mostra sinais de deteriorização até ao presente, desafiando qualquer explicação científica sobre a sua origem. Em ampliações da face de Nossa senhora, os Seus olhos, na imagem gravada, parecem refletir o que estava à Sua frente em 1531 - Juan Diego, e o bispo! O assunto tem sido objeto de inúmeras investigações científicas. É venerada no Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe e a sua festa é celebrada em 12 de Dezembro.

27 Sept 2007

QUEM É A VIRGEM MARIA?

Desde o princípio da criação a Santíssima Trindade anunciou Maria como sinal de vitória certa, no momento em que toda a humanidade tinha caído sob a escravidão do pecado: “Porei ódio entre ti e a Mulher, entre a tua descendência e a dela. Ela te esmagará a cabeça, e tu armarás traições ao seu calcanhar” (Gen 3,15).

Então Maria é a Mulher com a qual se abre a promessa na antiga aliança e com a qual Simeão fecha os tempos da antiga profecia: “Este menino será posto como sinal de contradição e uma espada transpassará a tua alma” (Lc 2, 34-35).

É a Mulher que maior contato teve na história com a Santíssima Trindade. O Pai a escolheu entre todas as mulheres, o Espírito Santo formou o Filho de Deus em suas entranhas e a Segunda Pessoa tomou carne e sangue no seu ventre. Se por Eva entrou o pecado no mundo, pela Virgem Maria entrou a Salvação.


1) Por que Maria é alvo de ataques hoje em dia?

Desde Gênesis foi profetizada “a inimizade entre a Mulher e o demônio”. Então, através dos hereges e dos apóstatas (que são pessoas que profetizam idéias contrárias aos dogmas da Igreja e que perdem a verdadeira fé mudando de religião) satanás procurou por todos os meios obscurecer a missão de Maria.
No Apocalipse 12 fala que satanás persegue antes de tudo a Mulher vestida de sol (Maria), lançando de sua boca um rio de águas para submergir-la, arrastá-la e levá-la embora.
Esse rio de águas é conjuntos das novas teorias teológicas, que procuram fazer descer Maria do lugar onde a Santíssima Trindade a colocou.
Em 431 d.C. o herege e apóstata NESTÓRIO atacou Maria Santíssima, negando-lhe o título de Mãe de Deus, foi condenado pelo concílio de Eféso. Por causa desses teólogos muitos fiéis perderam a fé e a devoção a Maria.
Portanto, todos esses ataques que Nossa Senhora sofre hoje nos nossos dias já tinha sido predito pelo apóstolo João em Ap 12,17: “Então, o Dragão se irritou contra sua descendência, aos que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus”.


2) Por que a Igreja é a grande defensora de Maria?

Porque Maria é nossa Mãe, já que a recebemos de Jesus na Cruz: Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que amava, disse à sua mãe: “Mulher, eis aí teu filho”.
Depois disse ao discípulo: “Eis aí tua mãe” (Jo 19,26-27). O discípulo João representa toda a humanidade; além disso, a grande promessa em Gen 3,15 diz que quem vencerá a descendência da serpente será a descendência da Mulher. Nós somos os filhos da Mulher, somos a sua descendência, e esta Mulher é a Virgem Maria.
Se os povos de Israel são os filhos na fé de Abraão, nós somos os filhos na fé de Maria, a primeira que aceitou o Cristo como Senhor e Salvador, a primeira que recebeu a unção do Espírito Santo (Lc 1).


3) Por que a Igreja chama Maria de Mãe de Deus?

No Evangelho de Lucas 1, 39-45, Isabel, sentindo-se cheia (ungida) do Espírito Santo, exclamou em alta voz: “Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe do meu Senhor?”
Quando uma pessoa fala sob a unção do Espírito Santo é Ele quem fala; logo foi o mesmo Espírito Santo quem chamou Maria, Mãe de Deus.
Então, o próprio Deus considera Maria como a sua Mãe, por que nós também não iremos considerar?


4) Jesus teve outros irmãos?

Vamos comparar algumas passagens dos Evangelistas:
Em Mt 13,55: “Não é este o filho do carpinteiro? Não é Maria sua Mãe? Não são seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas?”.
Em Mc 6,3: “Não é ele o carpinteiro, o filho de Maria, o irmão de Tiago, José, Judas e Simão? Não vivem aqui entre nós também suas irmãs?
Em Mc 15,40: “Achavam-se ali também umas mulheres, observando de longe. Entre as quais Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, o Menor, e de José, e Salomé”.
Em Jo 19,25: “Juntos à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe,a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena”.
Na linguagem bíblica, a palavra “irmão” é freqüentemente usado em lugar de primo, sobrinho, tio, parente. O hebraico e o aramaico chamam primo de “irmãos”. Na Sagrada Escritura encontramos muitas vezes isto, por exemplo:
Em Gn 13,8: Abraão disse a Ló: “Que não haja discórdia entre mim e ti, entre meus pastores e os teus, pois somos irmãos”. Enquanto que em Gen 11,27-31 consta claramente que Ló era filho de Aran (irmão de Abraão), portanto seu sobrinho.
Em Gen 29,15: Labão fala a Jacó: “Por seres meu irmão, servir-me-ás de graça”. Mas em Gen 27,43 e 29, 10-11, Labão é declarado irmão de Rebeca, mãe de Jacó, e tio de Jacó.
Em Lv 10,4: Moiséis chamou Misael e Elisafã, filhos de Oziel, tio de Arão, e disse-lhes: “Aproximai-vos e levai vossos irmãos para longe do santuário, e para fora do acampamento”.
Concluímos com esta comparação Tiago, José, Judas e Simão eram filhos de uma irmã de Maria, que também tinha o nome de Maria. Portanto, eles eram primos de Jesus, e não irmãos de sangue.


6) Que relação teve José com Maria?

Em Mt 1, 18: Eis como nasceu Jesus Cristo: “Maria, sua mãe, estava desposada com José. Antes de coabitarem, aconteceu que ela concebeu por virtude do Espírito Santo”.
Antes de coabitarem significa apenas: “Antes de morarem juntos na mesma casa”. Em Mt 1,24-25: “José fez como o anjo do Senhor lhe havia mandado e recebeu em sua casa sua esposa”.
E, sem que ele a tivesse conhecido, ela deu à luz o seu filho, que recebeu o nome de Jesus “. A expressão “tivesse conhecido”, significa “não teve relação sexual com ela”.
A relação de José com a Virgem Maria foi a de prover legalidade e sustento ao Redentor.


7) Por que a Igreja diz que Maria não teve pecado?

A palavra de Deus nos diz que todos nascemos com a mancha do pecado original (pecado da desobediência), é o que vemos, por exemplo, no Salmo 50,7: “Eis que nasci na culpa, minha mãe concebeu-me no pecado”.
E em Rm 6,23 : “... todos pecaram e estão privados da glória de Deus”. Desde o primeiro instante de sua concepção, Deus preservou Maria de toda mancha do pecado original.
Maria não poderia estar neste estado de pecado, pois fora destinado a ser a Mãe do Filho de Deus. Por ocasião do anúncio da Encarnação, o Arcanjo São Gabriel chama Maria “cheia de graça”.
A palavra grega que se usa para tal expressão é “kecharitomone”, que quer dizer “foi, é e será cheia de graça”. Em nenhuma parte da Escritura é dada saudação igual.
A graça é ausência do pecado, e Maria viveu sempre em graça diante de Deus. Maria é concebida sem pecado para ser a morada digna do Redentor.
Ela foi a primeira a ser salva pela Cruz do Senhor, porém já antes do seu nascimento, em vista de seu papel especial de Mãe de Deus.
A graça salvadora de Deus não é limitada pelo tempo, já que para Ele “mil anos são como um dia que passou”.


8) Por que a Igreja diz que Maria foi elevada ao céu em Corpo e Alma?

Isto não aparece na Bíblia. A Assunção de Maria não está biblicamente expressa, mas está faz parte da tradição da Igreja. Muitas pessoas se perguntam por quê não aparece na Bíblia.
Respondemos-lhes que tão pouco Martinho Lutero (fundador da Igreja Protestante) aparece na Bíblia e ainda assim sabemos que ele existiu.
O próprio apóstolo João 21,25 diz: “Jesus fez ainda outras coisas . Se fossem escritas uma por uma, penso que nem o mundo inteiro poderia conter os livros que se deveriam escrever”.
A Assunção de Maria não contradiz a mentalidade bíblica, que conhece no Antigo Testamento o arrebatamento aos céus em corpo e alma de Elias e Henoc (Gen 5,24 e 2 Reis 11).
A Assunção de Maria é a participação antecipada na Ressurreição dos mortos, que será concedida no fim dos tempos a todos os que são os que são Dele ( 1Cor 15,20-23).
Este privilégio foi em vista do próprio Cristo Jesus, pois como poderia conhecer a destruição do corpo aquela que trouxe no seu ventre o Salvador da humanidade?
Maria elevada ao céu em corpo e alma, recordam-nos, de maneira viva, o nosso último destino.


9) Por que a Igreja chama Maria de Rainha?

Diz a palavra de Deus: “Aquele que se humilha será exaltado”. Maria se humilhou até fazer-se escrava (Lc 1,38) e Jesus a exaltou até o oposto, fazendo-a Rainha.
Em 1Rei 2,19 diz: “No Reino de Davi a Mãe do Rei se senta à direita do deste”. Em Jo 18,37 diz que Jesus é Rei. Em Lc 1,32 diz que Jesus é o herdeiro Reino de Davi.
Portanto, o lugar de Maria é o trono à direita de seu Filho que é Rei dos Reis.


10) Os católicos adoram Maria?

A Igreja não se cansa de ensinar que só Deus deve ser adorado. Nunca a Igreja ensinou que Maria ou os santos devam ser adorados.
A Igreja nos diz que Nossa Senhora e os Santos recebem Veneração ( respeito, amor, imitação, meditação, honra).
Como por Exemplo em Ex 13,19, Moisés demonstrou respeito por José, levando os seus restos mortais para a terra prometida ou ainda como está escrito em Hb 13,7: “Lembrai-vos de vossos guias que vos pregaram a Palavra de Deus. Considerai como souberam encerrar a carreira. E imitai-lhes a fé”.


11) Existem textos bíblicos que justifiquem o culto a Maria?

Sim, examinemos estes textos:
- quando honramos com carinho a Maria estamos cumprindo a profecia de Lc 1,48: “Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações”.
- quando a saudamos com a Ave-Maria estamos repetindo o que está escrito em Lc 1,28: “...Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo” e em Lc 1,42: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre”.
E finalmente o texto de Lc 1,45 : “Bem-aventura és tu que creste...”
Portanto, se podemos recordar com respeito os testemunhos de Abrão, Moiséis, Pedro, Paulo ... como excluir aquela que esteve mais intimamente ligada a Jesus?
Até o próprio Deus venera os nomes dos santos patriarcas, permitindo na Bíblia ser denominado “o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó” (Ex 3,6).
Portanto, cumprindo estas profecias bíblicas e repetindo com respeito e amor na oração de “Ave-Maria”, a saudação de Gabriel e de Isabel, os católicos cumprem melhores as indicações da Bíblia do que os protestantes, que ignoram tudo isso, e pretendem rezar somente a Deus.



12) Por que os católicos rezam a Maria e aos Santos?

Em Jo 2,1-12, Maria demonstrou indiscutivelmente seu poder de intercessão.
- “Mas há um só intercessor que é Jesus Cristo”.
Certo, diante de Deus Pai, existe um só intercessor que é Jesus Cristo, mas ante Jesus, Maria intercede por nós.
De modo semelhante a um pastor evangélico que ora por um enfermo a Jesus, assim Maria intercede por nós.
- “Mas Maria já está morta”.
Isso é falso! Lc 20,38 diz que: “Deus não é um Deus de mortos, mas de vivos, porque para Ele todos vivem”.
No Apocalipse 6,9-10 e 8,3, mostra-nos as almas clamando a Deus ainda depois de abandonar este mundo.
A própria Bíblia aplica o título de “mediador” também a Moisés (Dt 5,5): “Eu fui naquele tempo intérprete e mediador entre o Senhor e vós”.
E São Paulo , na mesma carta em que declara Jesus como único mediador entre Deus e homens, indica também mediadores secundários I Tm 2,1-5: “Recomenda que se façam preces, orações, súplicas e ações de graças por todos os homens ...”. Pois, fazer orações por outros, é de fato, ser intercessor e mediador entre Deus e os outros.
Alguns protestantes admitem que os vivos podem interceder em favor dos outros. Negam, porém, esta possibilidade aos falecidos, mesmo à Virgem Maria e aos Santos. Eis o que lhes responde a Bíblia:
Em II Mac 15,12-15 lemos: “Parecia-lhe (a Judas Macabeu) que Onias, sumo sacerdote (já falecido!)... orava de mãos estendidas por todo o povo judaico...” Onias apontado para ele disse: “Este é amigo de seus irmãos e do povo de Israel; é Jeremias (falecido!), profeta de Deus, que ora muito pelo povo e por toda a cidade santa”.
Se, pois, Moisés e Timóteo em vida, e Onias e Jeremias depois da morte, como ainda muitas outras pessoas na Bíblia, rezam a Deus e são mediadores entre Ele e o povo, quem poderá proibir esta intercessão à Virgem Maria e aos Santos?
Por isso, desde os primeiros séculos, os fiéis cristãos rezavam: “Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora da nossa morte”
Portanto, as palavras de São Paulo: “Há um só mediador entre Deus e homens, Jesus Cristo, Homem”, a tradição apostólica as entendia desta maneira: Jesus Cristo é o único Mediador (primeiro) que nos mereceu todas as graças e a salvação eterna, pela sua vida, morte e ressurreição.
Só Ele pode nos dar dos seus méritos, sem recorrer a nenhum outro mediador.
Enquanto a Virgem Maria e os Santos intercedem por nós pecadores, como mediadores secundários, por meio de Jesus, recorrendo a seus méritos e sua mediação.
Por isso, cada oração litúrgica termina: “Por nosso Senhor Jesus Cristo...” Estas verdades herdam dos primeiros cristãos. Antes de serem escritos os Evangelhos, eles aprenderam no Símbolo Apostólico (ou Credo dos Apóstolos) “Creio na Comunhão dos Santos”.
Sejamos gratos a Deus por tão bela verdade, por Ele a nós revelada!
Zwinglio (1484-1531), sacerdote suíço (herege e apóstata) levou as idéias e Lutero ao radicalismo, e negando a intercessão dos SANTOS.


13) Por que rezam o Rosário se este não aparece na Bíblia?

São Domingos de Gusmão (1170-1221), fundador da Ordem dos Pregadores ou “Dominicanos”, é considerado o criador desta devoção.
A Santíssima Virgem lhe apareceu e, a partir deste instante, ele utilizou o Rosário em seu trabalho missionário para fazer frente à heresia dos albigenses (consideravam a matéria má e, por isso, negavam a Encarnação do Verbo), a qual se estendia por toda a Europa. A Virgem Maria lhe revelou:
“Só se considerardes a vida, morte e glória de meu Filho, unidos à recitação da Ave-Maria, os inimigos poderão ser destruídos. É o meio mais poderoso para destruir a heresia, os vícios, motivar a virtude, implorar a misericórdia divina e alcançar proteção. Os fiéis obterão muitas graças e encontrarão em mim alguém sempre disposta a lhes ajudar”.
Os elementos que integram o Rosário são produto de um desenvolvimento lento e gradual que começou antes da época de São Domingos, mas se considera que foi ele quem organizou e deu popularidade à prática, agrupando em 10 as Aves Maria, intercaladas com o Pai-Nosso.
Um dos objetivos ao reunir assim estas orações foi ajudar as pessoas que não sabiam ler e que por isso não podiam recitar os 150 salmos do Ofício Divino, a participarem da Liturgia.
O “Pai-Nosso” é a oração que Jesus ensinou a seus discípulos quando estes lhe pediram, “Mestre ensina-nos a orar”.
A “Ave-Maria” se compõe da saudação do anjo a Maria assim como das palavras que Isabel lhe dirigiu. Mais tarde foi completada pela Igreja, enfatizando a intercessão de Maria diante de Seu Filho.
O “Glória” é uma invocação à Santíssima Trindade, sempre presente em Maria: Filha de Deus Pai, Mãe de Deus Filho, Esposa do Espírito Santo.

Técnicas de abordagem das seitas


· Chamam a atenção para um acontecimento negativo;
· Simpaticamente mostram que o fato atinge todos;
· Provocam um “sim” do ouvinte à sua argumentação;
· Mostram outros pecados e outras situações insustentável do mundo, o ouvinte concorda;
· A seguir semeiam a dúvida... (suspense);
· E logo afirmam ter a resposta e/ou solução;
· Simpaticamente e até com gestos estudados, cheios de convicção e teatralidade, vão citando textos exaustivamente estudados e decorados como prova de que Deus já falou isso;
· O ouvinte pouco instruído na Bíblia “engole” como verdade nova.
Com isso, queremos colaborar na realização do ardente desejo de Jesus:
Para que todos sejam um, como Tu, Pai, em Mim e Eu em Ti, para que o mundo creia que Tu Me enviaste”. (Jo 17,21-22) e que haja um só rebanho e um só Pastor” (Jo 10,16).

26 Sept 2007

DIVINA MISERICÓRDIA


Deus quer que recorramos a Ele com confiança e arrependimento enquanto ainda é tempo de misericórdia, antes que Ele venha como o Juiz. Essa volta com confiança a Ele, que é a própria Misericórdia, é a única fonte de paz para a humanidade. Recorrer a Deus e implorar a Sua misericórdia é a resposta para o mundo atribulado. Não se pode fugir dessa resposta.
A Resposta de Confiança e Conversão
O que Deus mais quer de nós é que recorramos a Ele com confiança. E o primeiro ato de confiança é: receber a Sua misericórdia. Confiar em Deus é contar com Ele, que é a própria misericórdia. O Senhor quer que vivamos com confiança n’Ele em todas as circunstâncias. Confiamos n’Ele porque Ele é Deus, e nos ama e se preocupa conosco.
A Sua misericórdia está sempre à nossa disposição, não importa o que tenhamos feito ou em que estado nos encontremos, mesmo que os nossos pecados sejam tão negros como a noite, e estejamos cheios de temores e ansiedades.
Mas podemos fazer mais ainda. Como católicos, como cristãos, podemos participar do Sacramento da Reconciliação e nos reconciliar com Deus e com o homem. O Senhor quer que vivamos reconciliados com Ele e uns com os outros.

NOSSA SENHORA DA ALEGRIA




Mensagem principal: Conversão, humildade diante de Deus.

14 Sept 2007

QUARENTA PAI NOSSOS

NO INÍCIO: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

- Credo (na cruz).
- Pai Nosso.
- Três Aves Maria.
- Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, como era no princípio, agora e sempre. Amém.

1º - Oferecimento: Eterno Pai, humildemente prostrada diante de Vossa Divina Majestade, ofereço-Vos os merecimentos das cruciantes dores que o Coração Imaculado de Jesus sofreu, quando se retirou, por quarenta dias no deserto, a fim de que todos aqueles que deixam o mundo e os pais, para corresponder ao chamado divino, alcancem de Vós a força para vencer a separação e suportar tudo com santa paciência. Amém.

10 (dez) Pai Nossos ...

2º - Oferecimento: Eterno Pai, humildemente prostrada diante de Vossa Majestade, ofereço-Vos os merecimentos de todo o grande sofrimento do Corpo Imaculado de Jesus, causado pelo extenuante jejum de quarenta dias no deserto, para reparar todos os pecados de gula e de intemperança, que muitos homens cometem ao satisfazer as doentias exigências de seu mísero corpo. Amém.

10 (dez) Pai Nossos ...

3º - Oferecimento: Eterno Pai, humildemente prostrada diante de Vossa Divina Majestade, ofereço-Vos os merecimentos de todas as múltiplas e dolorosas provações e mortificações, a que submeteu o Imaculado Jesus, nos quarenta dias de jejum no deserto, para reparar o espírito de mortificação e desonestidades de muitos homens, e também para que as almas generosas suportem com paciência as provações e possa abraçar de boa vontade as cruzes que Nosso Senhor lhes mandar. Amém.

10 (dez) Pai Nossos ...

4º - Oferecimento: Eterno Pai, humildemente prostrada diante de Vossa Divina Majestade, ofereço-Vos os merecimentos das cruciantes dores que o Coração Imaculado de Jesus sofreu, durante os quarentas dias de jejum no deserto, prevendo que, a maior parte da humanidade se entregaria à intemperança e aos prazeres dos sentidos.

10 (dez) Pai Nossos ...


PRECE: Ó Maria Santíssima, ó Anjos benditos, Santos e Santas do Paraíso, alcançam-me da Santa e Augustíssima Trindade, as seguintes graças que eu suplico pelo preciosíssimo Sangue de Jesus Cristo:
- Fazer sempre a vontade de Deus;
- Viver estritamente unido a Deus;
- Pensar santamente e incessantemente em Deus;
- Amar a Deus sobre todas as coisas;
- Fazer tudo por amor de Deus;
- Ser santificada pelo amor de Deus;
- Conhecer, cada vez mais, a vontade de Deus;
- Aqui pede uma graça particular ( ...).


NO FINAL, reza-se:

Meu Deus, eu me uno a todas as Missas que se celebram hoje no mundo inteiro, por todos os irmãos que estão em agonia e devem comparecer diante de Vossa Majestade.
Que o preciosíssimo Sangue de Cristo Redentor e os méritos de sua Santíssima Mãe, lhe obtenham misericórdia e perdão. Amém.


(Indulgência de anos cada vez que rezar).

TIPOS DE ALMAS


· ALMAS DOS PECADORES
- Deve-se orar por elas, porque assim consolam Jesus em sua amarga tristeza ao ver a perda destas almas; porque elas não se emendam e não há quem se sacrifique por elas;

· ALMAS DOS SACERDOTES E RELIGIOSOS
- Essas almas deram forças para Jesus suportar a amarga paixão. Por ela como por canais, Ele desce sobre nós, a humanidade inteira a Sua misericórdia;

· ALMAS PIEDOSAS E FIÉIS
- Essas almas confortaram a Jesus na Via Sacra, foram aquelas gotas de consolações em meio ao mar de amargura;

· ALMAS DOS PAGÃOS
- São aquelas almas que ainda não conheceram a Jesus e não sabem amá-lo;

· ALMAS DOS HEREGES E CISMÁTICOS
- Essas almas dilaceraram o Corpo e o Coração de Jesus, isto é, a Sua Igreja. Quando voltam a unidade da Igreja cicatrizam-se todas as feridas (Suas Chagas) e dessa maneira aliviarão a Sua Paixão. Pois, esbanjaram os vossos bens e abusaram das vossas graças, permanecendo teimosamente nos seus erros;

· ALMAS MANSAS E HUMILDES
- São almas semelhantes ao coração de Jesus, elas o confortaram na amarga paixão de sua agonia. Velam junto aos altares como anjos terrestres. Jesus derrama sobre elas torrentes de graças. Só a alma humilde é capaz de aceitar a Graça de Deus. A ela Deus a favorece com a Sua confiança.
- Essas almas encantam todo o céu e são a especial predileção do Pai Celestial. São como um ramalhete diante do trono de Deus, com cujo perfume o próprio Deus se deleita.
- Essas almas tem morada permanente no coração compassivo de Jesus e cantam sem cessar um Hino de Amor e misericórdia pelos séculos;

· AS ALMAS QUE VENERAM E GLORIFICAM A MISERICÓRDIA DIVINA
- São almas dos que mais sofreram ou mais sofrem por causa da Paixão de Jesus e penetram mais profundamente no seu espirito.
- Essas almas brilharão com uma luz especial na vida futura. Nenhuma delas irá ao fogo do inferno. Jesus promete que as defenderá de maneira especial na hora da morte.
- Essas almas estão unidas a Jesus e carregam sobre os ombros a humanidade inteira. Elas não serão julgadas severamente, a misericórdia divina as envolverá no momento da sua morte;

· ALMAS DO PURGATÓRIO
- Essas almas são muito amadas por Jesus. O seu sangue faz com que refresquem o seu ardor. Elas pagam as dívidas à Justiça divina. Jesus nos informa que: está ao nosso alcance, alcançar alívio para estas almas; Que devemos tirar do tesouro da Santa Igreja, incessantemente ofereceríamos por elas a esmola do espírito e pagaríamos as suas dívidas à justiça divina;

· ALMAS TÍBIAS
- Essas almas são as ferem o coração de Deus de forma mais dolorosa. Foi a alma tíbia que fez Jesus sentir repugnância no Jardim das Oliveiras (Horto). Elas o levaram a dizer: “Pai afastai este cálice, se assim for a Vossa Vontade”. A última tábua de salvação para a alma tíbia é recorrer a Divina Misericórdia de Deus.
- Essas almas são frias e semelhantes à cadáveres. O coração da alma tíbio é frio como gelo e dura como a uma pedra;

· ALMAS AGONIZANTES
- Muitas vezes devemos fazer companhia as almas agonizantes, pedindo para elas confiança na misericórdia divina e súplicas a Deus a grandeza da Graça divina. A misericórdia atinge o pecador no último instante, de maneira estranha e misteriosa. Exteriormente vemos como se tudo estivesse perdido, mas não é assim.
- As almas iluminadas pelo raio da forte graça divina extrema dirige-se a Deus (o perdão) das culpas e dos castigos e exteriormente não nos dá nenhum sinal nem de arrependimento, nem de contrição, visto que já não reage as coisas exteriores. Mas existem almas que voluntariamente e conscientemente afastam essa graça e a desprezam. Tamanha é a dureza de coração que escolhem o inferno, anulam todas as orações que as outras almas fazem a Deus por elas e até os próprios esforços de Deus;

· ALMAS SILENCIOSAS
- O silêncio é a espada na luta espiritual. Essa espada do silêncio cortará tudo o que queira grudar-se à alma. A alma silenciosa é forte; Todas as adversidades não a prejudicarão, se perseverar no silêncio.
- A alma silenciosa é capaz da mais profunda união com Deus, ela vive quase sempre sob a inspiração do espirito Santo. Deus age sem obstáculos na alma silenciosa.

· ALMAS TAGARELAS
- Essas almas nunca atingiram a santidade, sensível à fala e logo quer responder, não leva em conta se é da Vontade divina que falemos. Deus não se comunica a alma tagarela, que como um zangão na colméia zumbe muito, mas não fabrica mel.
- Essa alma é vazia interiormente, não há nela virtudes sólidas, nem familiaridade com Deus. Não há nela condições para levar uma vida mais profunda, para a doce paz e silêncio, em que reside Deus.
- É um espirito inquieto e perturba o silêncio nos outros.

DESENVOLVIMENTO DE SEU CRESCIMENTO

- Não ter medo
- Não ter culpa
- Não ter inferioridade
- Não ter ódio
- Perdoar sempre
- Doar sem esperar nada em troca.

A VIDA PESSOAL DE UM GUERREIRO DE ORAÇÃO


- Redenção total: SER BATIZADO, seguir os dogmas da igreja, crer na Palavra de Deus e mudar de vida;
- Aceitar o perdão de Deus: confessar-se com o sacerdote e crer na misericórdia divina;
- Disciplina: manter horário de oração, rezar o rosário e participar das missas;
- Ter cuidado com o corpo físico: não se entregando a uma vida de pecados;

OBSTÁCULOS QUE IMPEDEM UMA VIDA DE ORAÇÃO

- Relacionamentos errados na família;
- Espirito não perdoador;
- Contenda;
- Motivação errada;
- Desobediência a Deus;
- Ídolos no coração;
- Falta de generosidade;
- Dúvidas e incredulidades;
- A falta de leitura da Palavra de Deus (Bíblia);
- A nossa ignorância de não saber dos nossos privilégios dos direitos da redenção;
- Uma confissão errada;
- Não depender da fé do outro/ Por exemplo: “...não vou a Igreja porque o padre...ou joga pedra na Igreja do passado por causa da inquisição, etc...”.

TIPOS DE ORAÇÃO

- Falar com Deus;
- Dar a Ele ações de graça;
- Louvar;
- Adorar;
- Petição;
- Consagração e dedicação;
- Entrega;
- Intercessão;
- Oração pessoal ou coletiva;
- Jejum
- Pedir perdão;
- Penitência.

CONFERÊRENCIA SOBRE A LUTA ESPIRITUAL

· Nunca confies em ti, mas entrega-te à Vontade Divina;
· No abandono, nas trevas e diversas dúvidas recorre à Jesus e a teu diretor espiritual;
· Não encetes disputas com nenhuma tentação, encerra-te logo no Coração de Deus e na 1ª oportunidade abre-te diante do teu confessor;
· Coloca o amor próprio em último lugar, para que não macule as tuas ações;
· Com grande paciência suporta a ti mesmo;
· Não descuides das mortificações interiores;
· Foge dos que murmuram como da peste;
· Tendo experimentado dissabores, pensa o que poderias fazer de bom pela pessoa que te fez sofrer;
· Não te abras exteriormente. Cala-te quando te repreendem; não peças a opinião de todos, mas ao teu diretor;
· Não desanimes com a ingratidão;
· Não investigues curiosamente os caminhos pelo qual Deus conduz a ti;
· Quando o enfado e o desânimo baterem à porta do teu coração, foge de ti mesmo e esconde-te no coração de Jesus;
· Não tenhas medo da luta;
· Não te guies pelo sentimento, porque nem sempre ele está em teu poder, o mérito está contido na vontade;
· Não te iludas com a paz e consolos, mas prepara-te para grandes lutas e lute como um cavaleiro para que possas receber a recompensa;
· Não temas, porque não estás sozinho (a).

DIFICULDADES MAIS COMUNS NA ORAÇÃO


· Dificuldades Interiores:
- Desânimo
- Aridez
- Indolência
- Tentações

· Dificuldades Exteriores:
- Respeito humano
- A não observância das horas que são destinadas para a oração
- Esvoaçar-se em pensamentos e compromissos posteriores

13 Sept 2007

SOBRE A VIRGEM MÃE DE DEUS


1) Quem é a Virgem Maria?

Desde o princípio da criação a Santíssima Trindade anunciou Maria como sinal de vitória certa, no momento em que toda a humanidade tinha caído sob a escravidão do pecado: “Porei ódio entre ti e a Mulher, entre a tua descendência e a dela. Ela te esmagará a cabeça, e tu armarás traições ao seu calcanhar” (Gen 3,15).
Então Maria é a Mulher com a qual se abre a promessa na antiga aliança e com a qual Simeão fecha os tempos da antiga profecia: “Este menino será posto como sinal de contradição e uma espada transpassará a tua alma” (Lc 2, 34-35).
É a Mulher que maior contato teve na história com a Santíssima Trindade. O Pai a escolheu entre todas as mulheres, o Espírito Santo formou o Filho de Deus em suas entranhas e a Segunda Pessoa tomou carne e sangue no seu ventre.
Se por Eva entrou o pecado no mundo, pela Virgem Maria entrou a Salvação.


2) Por que Maria é alvo de ataques hoje em dia?

Desde Gênesis foi profetizada “a inimizade entre a Mulher e o demônio”. Então, através dos hereges e dos apóstatas (que são pessoas que profetizam idéias contrárias aos dogmas da Igreja e que perdem a verdadeira fé mudando de religião) satanás procurou pro todos os meios obscurecer a missão de Maria.
No Apocalipse 12 fala que satanás persegue antes de tudo a Mulher vestida de sol (Maria), lançando de sua boca um rio de águas para submergir-la, arrastá-la e levá-la embora.
Esse rio de águas é conjuntos das novas teorias teológicas, que procuram fazer descer Maria do lugar onde a Santíssima Trindade a colocou.
Em 431 d.C. o herege e apóstata NESTÓRIO atacou Maria Santíssima, negando-lhe o título de Mãe de Deus, foi condenado pelo concílio de Eféso. Por causa desses teólogos muitos fiéis perderam a fé e a devoção a Maria.
Portanto, todos esses ataques que Nossa Senhora sofre hoje nos nossos dias já tinha sido predito pelo apóstolo João em Ap 12,17: “Então, o Dragão se irritou contra sua descendência, aos que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus”.
3) Por que a Igreja é a grande defensora de Maria?

Porque Maria é nossa Mãe, já que a recebemos de Jesus na Cruz: Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que amava, disse à sua mãe: “Mulher, eis aí teu filho”.
Depois disse ao discípulo: “Eis aí tua mãe” (Jo 19,26-27). O discípulo João representa toda a humanidade; além disso, a grande promessa em Gen 3,15 diz que quem vencerá a descendência da serpente será a descendência da Mulher. Nós somos os filhos da Mulher, somos a sua descendência, e esta Mulher é a Virgem Maria.
Se os povos de Israel são os filhos na fé de Abraão, nós somos os filhos na fé de Maria, a primeira que aceitou o Cristo como Senhor e Salvador, a primeira que recebeu a unção do Espírito Santo (Lc 1).


4) Por que a Igreja chama Maria de Mãe de Deus?

No Evangelho de Lucas 1, 39-45, Isabel, sentindo-se cheia (ungida) do Espírito Santo, exclamou em alta voz: “Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe do meu Senhor?”
Quando uma pessoa fala sob a unção do Espírito Santo é Ele quem fala; logo foi o mesmo Espírito Santo quem chamou Maria, Mãe de Deus.
Então, o próprio Deus considera Maria como a sua Mãe, por que nós também não iremos considerar?


5) Jesus teve outros irmãos?

Vamos comparar algumas passagens dos Evangelistas:
Em Mt 13,55: “Não é este o filho do carpinteiro? Não é Maria sua Mãe? Não são seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas?”.
Em Mc 6,3: “Não é ele o carpinteiro, o filho de Maria, o irmão de Tiago, José, Judas e Simão? Não vivem aqui entre nós também suas irmãs?
Em Mc 15,40: “Achavam-se ali também umas mulheres, observando de longe. Entre as quais Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, o Menor, e de José, e Salomé”.
Em Jo 19,25: “Juntos à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe,a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena”.
Na linguagem bíblica, a palavra “irmão” é freqüentemente usado em lugar de primo, sobrinho, tio, parente. O hebraico e o aramaico chamam primo de “irmãos”. Na Sagrada Escritura encontramos muitas vezes isto, por exemplo:
Em Gn 13,8: Abraão disse a Ló: “Que não haja discórdia entre mim e ti, entre meus pastores e os teus, pois somos irmãos”. Enquanto que em Gen 11,27-31 consta claramente que Ló era filho de Aran (irmão de Abraão), portanto seu sobrinho.
Em Gen 29,15: Labão fala a Jacó: “Por seres meu irmão, servir-me-ás de graça”. Mas em Gen 27,43 e 29, 10-11, Labão é declarado irmão de Rebeca, mãe de Jacó, e tio de Jacó.
Em Lv 10,4: Moiséis chamou Misael e Elisafã, filhos de Oziel, tio de Arão, e disse-lhes: “Aproximai-vos e levai vossos irmãos para longe do santuário, e para fora do acampamento”.
Concluímos com esta comparação Tiago, José, Judas e Simão eram filhos de uma irmã de Maria, que também tinha o nome de Maria. Portanto, eles eram primos de Jesus, e não irmãos de sangue.


6) Que relação teve José com Maria?

Em Mt 1, 18: Eis como nasceu Jesus Cristo: “Maria, sua mãe, estava desposada com José. Antes de coabitarem, aconteceu que ela concebeu por virtude do Espírito Santo”.
Antes de coabitarem significa apenas: “Antes de morarem juntos na mesma casa”. Em Mt 1,24-25: “José fez como o anjo do Senhor lhe havia mandado e recebeu em sua casa sua esposa”.
E, sem que ele a tivesse conhecido, ela deu à luz o seu filho, que recebeu o nome de Jesus “. A expressão “tivesse conhecido”, significa “não teve relação sexual com ela”.
A relação de José com a Virgem Maria foi a de prover legalidade e sustento ao Redentor.


7) Por que a Igreja diz que Maria não teve pecado?

A palavra de Deus nos diz que todos nascemos com a mancha do pecado original (pecado da desobediência), é o que vemos, por exemplo, no Salmo 50,7: “Eis que nasci na culpa, minha mãe concebeu-me no pecado”.
E em Rm 6,23 : “... todos pecaram e estão privados da glória de Deus”. Desde o primeiro instante de sua concepção, Deus preservou Maria de toda mancha do pecado original.
Maria não poderia estar neste estado de pecado, pois fora destinado a ser a Mãe do Filho de Deus. Por ocasião do anúncio da Encarnação, o Arcanjo São Gabriel chama Maria “cheia de graça”.
A palavra grega que se usa para tal expressão é “kecharitomone”, que quer dizer “foi, é e será cheia de graça”. Em nenhuma parte da Escritura é dada saudação igual.
A graça é ausência do pecado, e Maria viveu sempre em graça diante de Deus. Maria é concebida sem pecado para ser a morada digna do Redentor.
Ela foi a primeira a ser salva pela Cruz do Senhor, porém já antes do seu nascimento, em vista de seu papel especial de Mãe de Deus.
A graça salvadora de Deus não é limitada pelo tempo, já que para Ele “mil anos são como um dia que passou”.


8) Por que a Igreja diz que Maria foi elevada ao céu em Corpo e Alma?

Isto não aparece na Bíblia. A Assunção de Maria não está biblicamente expressa, mas está faz parte da tradição da Igreja. Muitas pessoas se perguntam por quê não aparece na Bíblia.
Respondemos-lhes que tão pouco Martinho Lutero (fundador da Igreja Protestante) aparece na Bíblia e ainda assim sabemos que ele existiu.
O próprio apóstolo João 21,25 diz: “Jesus fez ainda outras coisas . Se fossem escritas uma por uma, penso que nem o mundo inteiro poderia conter os livros que se deveriam escrever”.
A Assunção de Maria não contradiz a mentalidade bíblica, que conhece no Antigo Testamento o arrebatamento aos céus em corpo e alma de Elias e Henoc (Gen 5,24 e 2 Reis 11).
A Assunção de Maria é a participação antecipada na Ressurreição dos mortos, que será concedida no fim dos tempos a todos os que são os que são Dele ( 1Cor 15,20-23).
Este privilégio foi em vista do próprio Cristo Jesus, pois como poderia conhecer a destruição do corpo aquela que trouxe no seu ventre o Salvador da humanidade?
Maria elevada ao céu em corpo e alma, recordam-nos, de maneira viva, o nosso último destino.


9) Por que a Igreja chama Maria de Rainha?

Diz a palavra de Deus: “Aquele que se humilha será exaltado”. Maria se humilhou até fazer-se escrava (Lc 1,38) e Jesus a exaltou até o oposto, fazendo-a Rainha.
Em 1Rei 2,19 diz: “No Reino de Davi a Mãe do Rei se senta à direita do deste”. Em Jo 18,37 diz que Jesus é Rei. Em Lc 1,32 diz que Jesus é o herdeiro Reino de Davi.
Portanto, o lugar de Maria é o trono à direita de seu Filho que é Rei dos Reis.

10) Os católicos adoram Maria?

A Igreja não se cansa de ensinar que só Deus deve ser adorado. Nunca a Igreja ensinou que Maria ou os santos devam ser adorados.
A Igreja nos diz que Nossa Senhora e os Santos recebem Veneração ( respeito, amor, imitação, meditação, honra).
Como por Exemplo em Ex 13,19, Moisés demonstrou respeito por José, levando os seus restos mortais para a terra prometida ou ainda como está escrito em Hb 13,7: “Lembrai-vos de vossos guias que vos pregaram a Palavra de Deus. Considerai como souberam encerrar a carreira. E imitai-lhes a fé”.


11) Existem textos bíblicos que justifiquem o culto a Maria?

Sim, examinemos estes textos:
- quando honramos com carinho a Maria estamos cumprindo a profecia de Lc 1,48: “Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações”.
- quando a saudamos com a Ave-Maria estamos repetindo o que está escrito em Lc 1,28: “...Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo” e em Lc 1,42: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre”.
E finalmente o texto de Lc 1,45 : “Bem-aventura és tu que creste...”
Portanto, se podemos recordar com respeito os testemunhos de Abrão, Moiséis, Pedro, Paulo ... como excluir aquela que esteve mais intimamente ligada a Jesus?
Até o próprio Deus venera os nomes dos santos patriarcas, permitindo na Bíblia ser denominado “o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó” (Ex 3,6).
Portanto, cumprindo estas profecias bíblicas e repetindo com respeito e amor na oração de “Ave-Maria”, a saudação de Gabriel e de Isabel, os católicos cumprem melhores as indicações da Bíblia do que os protestantes, que ignoram tudo isso, e pretendem rezar somente a Deus.




12) Por que os católicos rezam a Maria e aos Santos?

Em Jo 2,1-12, Maria demonstrou indiscutivelmente seu poder de intercessão.
- “Mas há um só intercessor que é Jesus Cristo”.
Certo, diante de Deus Pai, existe um só intercessor que é Jesus Cristo, mas ante Jesus, Maria intercede por nós.
De modo semelhante a um pastor evangélico que ora por um enfermo a Jesus, assim Maria intercede por nós.
- “Mas Maria já está morta”.
Isso é falso! Lc 20,38 diz que: “Deus não é um Deus de mortos, mas de vivos, porque para Ele todos vivem”.
No Apocalipse 6,9-10 e 8,3, mostra-nos as almas clamando a Deus ainda depois de abandonar este mundo.
A própria Bíblia aplica o título de “mediador” também a Moisés (Dt 5,5): “Eu fui naquele tempo intérprete e mediador entre o Senhor e vós”.
E São Paulo , na mesma carta em que declara Jesus como único mediador entre Deus e homens, indica também mediadores secundários I Tm 2,1-5: “Recomenda que se façam preces, orações, súplicas e ações de graças por todos os homens ...”. Pois, fazer orações por outros, é de fato, ser intercessor e mediador entre Deus e os outros.
Alguns protestantes admitem que os vivos podem interceder em favor dos outros. Negam, porém, esta possibilidade aos falecidos, mesmo à Virgem Maria e aos Santos. Eis o que lhes responde a Bíblia:
Em II Mac 15,12-15 lemos: “Parecia-lhe (a Judas Macabeu) que Onias, sumo sacerdote (já falecido!)... orava de mãos estendidas por todo o povo judaico...” Onias apontado para ele disse: “Este é amigo de seus irmãos e do povo de Israel; é Jeremias (falecido!), profeta de Deus, que ora muito pelo povo e por toda a cidade santa”.
Se, pois, Moisés e Timóteo em vida, e Onias e Jeremias depois da morte, como ainda muitas outras pessoas na Bíblia, rezam a Deus e são mediadores entre Ele e o povo, quem poderá proibir esta intercessão à Virgem Maria e aos Santos?
Por isso, desde os primeiros séculos, os fiéis cristãos rezavam: “Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora da nossa morte”
Portanto, as palavras de São Paulo: “Há um só mediador entre Deus e homens, Jesus Cristo, Homem”, a tradição apostólica as entendia desta maneira: Jesus Cristo é o único Mediador (primeiro) que nos mereceu todas as graças e a salvação eterna, pela sua vida, morte e ressurreição.
Só Ele pode nos dar dos seus méritos, sem recorrer a nenhum outro mediador.
Enquanto a Virgem Maria e os Santos intercedem por nós pecadores, como mediadores secundários, por meio de Jesus, recorrendo a seus méritos e sua mediação.
Por isso, cada oração litúrgica termina: “Por nosso Senhor Jesus Cristo...” Estas verdades herdam dos primeiros cristãos. Antes de serem escritos os Evangelhos, eles aprenderam no Símbolo Apostólico (ou Credo dos Apóstolos) “Creio na Comunhão dos Santos”.
Sejamos gratos a Deus por tão bela verdade, por Ele a nós revelada!
Zwinglio (1484-1531), sacerdote suíço (herege e apóstata) levou as idéias e Lutero ao radicalismo, e negando a intercessão dos SANTOS.


13) Por que rezam o Rosário se este não aparece na Bíblia?

São Domingos de Gusmão (1170-1221), fundador da Ordem dos Pregadores ou “Dominicanos”, é considerado o criador desta devoção.
A Santíssima Virgem lhe apareceu e, a partir deste instante, ele utilizou o Rosário em seu trabalho missionário para fazer frente à heresia dos albigenses (consideravam a matéria má e, por isso, negavam a Encarnação do Verbo), a qual se estendia por toda a Europa. A Virgem Maria lhe revelou:
“Só se considerardes a vida, morte e glória de meu Filho, unidos à recitação da Ave-Maria, os inimigos poderão ser destruídos. É o meio mais poderoso para destruir a heresia, os vícios, motivar a virtude, implorar a misericórdia divina e alcançar proteção. Os fiéis obterão muitas graças e encontrarão em mim alguém sempre disposta a lhes ajudar”.
Os elementos que integram o Rosário são produto de um desenvolvimento lento e gradual que começou antes da época de São Domingos, mas se considera que foi ele quem organizou e deu popularidade à prática, agrupando em 10 as Aves Maria, intercaladas com o Pai-Nosso.
Um dos objetivos ao reunir assim estas orações foi ajudar as pessoas que não sabiam ler e que por isso não podiam recitar os 150 salmos do Ofício Divino, a participarem da Liturgia.
O “Pai-Nosso” é a oração que Jesus ensinou a seus discípulos quando estes lhe pediram, “Mestre ensina-nos a orar”.
A “Ave-Maria” se compõe da saudação do anjo a Maria assim como das palavras que Isabel lhe dirigiu. Mais tarde foi completada pela Igreja, enfatizando a intercessão de Maria diante de Seu Filho.
O “Glória” é uma invocação à Santíssima Trindade, sempre presente em Maria: Filha de Deus Pai, Mãe de Deus Filho, Esposa do Espírito Santo.

A VIRGEM MARIA


Autor: Papa João Paulo II - 58 pontos de Catequese sobre Nossa Senhora


A ORAÇÃO A MARIA


- Desde o século XIV, a Ave-Maria é a oração à Virgem mais comum entre os cristãos.
- A tradicional oração do Ângelus convida a meditar o mistério da Encarnação, fazendo-nos reviver o grande evento da história da humanidade, a Encarnação do Verbo.
- O Rosário assumiu um lugar de relevo que, através da repetição das Ave-Marias, leva-nos a contemplar os mistérios da nossa fé. Também esta oração simples, alimenta-nos o amor do povo cristão para com a Mãe de Deus e nossa.



A PRESENÇA DE MARIA NA ORIGEM DA IGREJA

- Ler Atos 1,12-14
- A presença de Maria na comunidade, evoca a parte que ela teve na Encarnação do Filho de Deus, por obra do Espírito Santo.
- Quando Lucas diz “Maria, mãe de Jesus”, ele quer sugerir que algo da presença do Filho, permanece na presença da mãe. Ela recorda aos discípulos o rosto de Jesus e, é com a sua presença no meio da comunidade, o sinal da fidelidade da Igreja a Cristo Senhor.
- Maria exerce a sua maternidade para com a comunidade dos crentes, não só orando, mas educando, os discípulos do Senhor para a constante comunhão com Deus.



O TÍTULO DE MÃE DE DEUS


- A maternidade divina de Maria é proclamada no Concílio de Eféso, no ano 431 quando Nestório pôs dúvida ao título de Mãe de Deus.
- Trata-se de um título que não aparece explicitamente nos textos evangélicos, embora eles recordem a Mãe de Jesus e afirmem que Ele é Deus (Jô 20,28; cf. 5,18; 10,30.33). Em todo o caso, Maria é apresentada como Mãe do Emanuel, que significa Deus conosco (cf. Mt 1,22-23 e Is 7,14).
- Como é possível que uma criatura humana gere Deus? A resposta da fé da Igreja é clara: a maternidade divina de Maria refere-se só à geração humana do Filho de Deus e não, ao contrário, à sua geração divina. O Filho de Deus foi desde sempre gerado por Deus Pai e é-lhe consubstancial. Nesta geração eterna, Maria não desempenha, evidentemente, nenhum papel. O Filho de Deus, porém, há dois mil anos, assumiu a nossa natureza humana e foi então concebido e dado à luz por Maria. Proclamando Maria Mãe de Deus, a Igreja quer, portanto, afirmar que Ela é a “Mãe do Verbo encarnado, que é Deus” . Por isso, a sua maternidade não se refere a toda a Trindade, mas unicamente á segunda pessoa, ao Filho que, ao encarnar-se, assumiu dela a natureza humana.
- A maternidade é relação entre pessoa e pessoa: uma mãe não é mãe apenas do corpo ou da criatura física saída do seu seio, mas da pessoa que ela gera. Maria, portanto, tendo gerado segundo a natureza humana a pessoa de Jesus, que é pessoa divina, é Mãe de Deus.



MARIA NA EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL DA IGREJA


- A reflexão Mariológica e do culto á Virgem no decorrer dos séculos contribuiu para fazer aparecer cada vez melhor o rosto mariano da Igreja.
- Maria está inteiramente relacionada com Cristo, fundamento da fé e da experiência eclesial, e a Ele conduz.
- Os cristãos veneraram, amaram e suplicaram Maria de maneira particular e intensa.
- Não se trata de um sentimento superficial, mas de um vínculo afetivo, profundo e consciente, arraigado na fé, que impele os cristãos de ontem e de hoje a recorrerem habitualmente a Maria, para entrarem em comunhão mais íntima com Cristo.
- Na Igreja de hoje, como na comunidade à espera de Pentecostes, a oração com Maria estimula muitos cristãos ao apostolado e ao serviço dos irmãos.



EDUCADORA DO FILHO DE DEUS


- A maternidade de Maria não se limitou apenas ao processo biológico do gerar, mas, como ocorre para qualquer outra mãe, deu também uma contribuição essencial para o crescimento e o desenvolvimento do Filho.
- Mãe é não só a mulher que dá a luz um filho, mas aquela que o cria e o educa.
- O crescimento de Jesus, da infância até á idade adulta, precisou da ação educativa dos pais.
- O Evangelho de Lucas, narra que Jesus em Nazaré era submisso a José e a Maria (Lc 2,51). Essa dependência mostra-nos Jesus na disposição a receber, aberto á obra educativa de sua mãe e de José.
- Mesmo que Jesus possuía em Si a plenitude da divindade, ele teve necessidade de educadores, pois o mistério da Encarnação revela-nos que o Filho de Deus veio ao mundo numa condição humana em tudo semelhante á nossa, exceto no pecado (Hb 4,15).
- A experiência educadora de Maria constitui um ponto de referência seguro para os pais cristãos hoje.


AS BODAS DE CANÁ


- Ler Jo 2,1-11
- O papel discreto e, ao mundo tempo, eficaz da Mãe que, com a sua palavra, leva o Filho ao primeiro milagre, exercendo sua influência materna.
- Jesus acolhendo a intervenção de sua Mãe, oferece-lhe a possibilidade de participar da obra messiânica.
- Quando Jesus chama ela de Mulher, não significa que ele está desprezando-a. O título Mulher apresenta Maria como a nova Eva, Mãe de todos os crentes na fé.
- Maria se compadeceu pela situação dos esposos e dos convidados, passou na frente, e sugeriu que Jesus interferisse com o seu poder messiânico. E atendendo ao pedido da mãe, Jesus demonstra que responde as expectativas humanas e quanto pode o amor de uma Mãe.
- Assim como Maria intercedeu pelos esposos em Caná, hoje mais do que nunca, ela pede a Jesus que intervenha em favor de toda união matrimonial, libertando dos perigos da infidelidade, da incompreensão e das divisões.
- Em Caná Maria inicia o caminho da fé da Igreja, antecedendo os discípulos e orientando para Cristo a atenção dos servos.
- A sua perseverante intercessão encoraja, aqueles que às vezes se encontram diante da expectativa do silêncio de Deus.



MULHER, EIS AÍ O TEU FILHO/ EIS AÍ A TUA MÃE!
(Jo 19,26-27)


- Com estas palavras, Jesus estabelece novas relações de amor entre Maria e os cristãos.
- Jesus revela a Maria o vértice da sua maternidade: enquanto Mãe do salvador, Ela é a mãe também dos remidos, de todos os membros do corpo Místico do Filho.
- “Eis aí a tua mãe” exprimem a intenção de Jesus de suscitar nos discípulos uma atitude de amor e confiança para com Maria, conduzindo-os a reconhecer Nela a própria mãe, a mãe de todos os crentes.
- Em Jo 19,27: a hora do acolhimento é a da realização da obra de salvação, tendo início a maternidade espiritual de Maria e a primeira manifestação da nova ligação entre Ela e os discípulos do Senhor.
- Possamos a exemplo de João, receber Maria em nossa casa, dar-lhe espaço na própria existência quotidiana, reconhecendo o seu papel providencial no caminho da salvação.



COOPERADORA DA REDENÇÃO


- A Igreja a partir do século XV ensinou e continua ensinando a diferença entre a Mãe e o Filho na obra da salvação. Em união com Cristo e submetida a Ele, colaborou para obter a graça da salvação à humanidade inteira.
- Percebemos na Cruz dois altares: um no coração de Maria, o outro no corpo de Cristo. Cristo imolava a sua carne, Maria imolava a sua alma em profunda comunhão com Cristo e suplicando pela salvação do mundo: “Aquilo que a mãe pede, o Filho aprova e o Pai concede”.
- Com a sua participação na obra redentora, é também reconhecida a maternidade espiritual e universal de Maria.
- Maria é a primeira remida e resgatada por Cristo, da maneira mais sublime na sua imaculada Conceição e cheia da graça do Espírito Santo.




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