Lembrai-vos

Lembrai-vos
Lembrai-Vos, ó piíssima Virgem Maria, que nunca se ouviu dizer que algum daqueles que têm recorrido à vossa proteção, implorado a vossa assistência, e reclamado o vosso socorro, fosse por Vós desamparado. Animado eu, pois, de igual confiança, a Vós, Virgem entre todas singular, como a Mãe recorro, de Vós me valho e, gemendo sob o peso dos meus pecados, me prostro aos Vossos pés. Não desprezeis as minhas súplicas, ó Mãe do Filho de Deus humanado, mas dignai-Vos de as ouvir propícia e de me alcançar o que Vos rogo. Amen.

7 Apr 2008

A IMPORTÂNCIA DO SILÊNCIO

Ouvi, filhos, o conhecimento que vos dou; Aquele que o guardar, não perecerá pelos lábios, nem cairá em ações criminosas...” (Eclo 23, 7-20).

A língua é um pequeno membro, mas provoca grandes coisas.
Devemos aprender a refreá-la para não sermos prejudicados. Mas, no que isso implica? Muitas vezes, embora pensamos estar cheios de razão, acrescentamos sofrimentos às outras pessoas, por causa desse pequeno membro, que é a língua. Ignoramos quanto o cálice de sofrimento dessa pessoa possa estar cheio até as bordas e acontece que justamente essa gotinha que acrescentamos fará transborda-lo de amargura.
Tomemos cuidado, para não termos sobre a nossa consciência, o peso de tais almas. Para isto, é importante observarmos a estrita regra do silêncio. Não com o silêncio da alma, isto é, com o recolhimento em Deus. Porque pode-se falar muito e não irromper o silêncio e ao contrário, pode-se falar pouco e sempre romper o silêncio. Ah! Se soubésseis o grande mal que traz a inobservância do silêncio. Faz-se mal ao próximo, porém ainda a si mesmo.

“Uma querela precipitada acende o fogo; a presteza na disputa derrama sangue e a língua que presta falso testemunho, causa a morte...” (Eclo 28, 13.21 – 23. 28- 30).

“ Maldito o delator e o homem que diz preto e branco. Pois semeiam a discórdia entre muita gente que vive em paz.” (Eclo 28, 15).

A regra do silêncio, deve vir em 1º lugar :


“... Deus não se comunica à alma tagarela que, como o zangão na colméia, zumbe muito, mas não fabrica mel”. A alma tagarela é vazia interiormente. Não há nela virtudes sólidas, nem familiaridade com Deus. É um espírito inquieto e perturba esse silêncio nos outros. Nos abismos infernais, habitam muitas almas que não souberam observar o silêncio!

“...cada alma deve saber quanto são contrários ao meu Espírito Santo de verdade a irrisão, a inveja, a crítica cruel, o juízo, a calúnia...Se teus lábios são causa de pecado, então faz jejuar os teus lábios (fazendo voto de silêncio), antes que vejas os teus lábios condenar-te e a tua alma arder em agonia.”

No dia do juízo, teremos de prestar contas da nossa língua. Na língua está a vida, mas também a morte, muitas vezes matamos com a língua, cometemos verdadeiros homicídios. E ainda consideramos isso coisa pequena? Portanto, a língua afiada fere mais que a espada.


“...Antes de julgar, procura ser justo; antes de falar, aprende...” (Eclo 18, 19-19)


“...Não sejas precipitado em palavras, e covarde e negligente em tuas ações.” (Eclo 4, 34)


“...O silêncio é uma linguagem poderosa que atinge o trono de Deus”. (Santa Faustina).


“...Entretanto, silêncio não é ausência, mas presença. Nunca a comunicação é tão profunda, como quando não se diz nada e nunca o silêncio é tão eloqüente como quando nada se comunica. Silêncio não é desinteresse pelos irmãos, mas fonte de energia e de irrigação; não e fechar-se, mas abrir-se e que para derramar-se é preciso carregar-se...Faze-nos compreender que o apostolado sem silêncio é alienação; e que o silêncio sem o apostolado é comodidade...” (Inácio Larranaga).

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