Lembrai-vos

Lembrai-vos
Lembrai-Vos, ó piíssima Virgem Maria, que nunca se ouviu dizer que algum daqueles que têm recorrido à vossa proteção, implorado a vossa assistência, e reclamado o vosso socorro, fosse por Vós desamparado. Animado eu, pois, de igual confiança, a Vós, Virgem entre todas singular, como a Mãe recorro, de Vós me valho e, gemendo sob o peso dos meus pecados, me prostro aos Vossos pés. Não desprezeis as minhas súplicas, ó Mãe do Filho de Deus humanado, mas dignai-Vos de as ouvir propícia e de me alcançar o que Vos rogo. Amen.

24 Mar 2008

Festa da Divina Misericórdia

Atenção!
O próximo Domingo será a festa da Divina Misericórdia (II Dom depois da Páscoa).
Participe ativamente das graças que contém este dia.

19 Mar 2008

Papa destina ofertório para Cuba

Bento XVI vai destinar o ofertório da Missa de Quinta-Feira Santa, na Basílica de São João de Latrão, para o centro psicopedagógico cubano “A idade de Ouro”.
Cumprindo a tradição, o Papa escolhe um país em situação de pobreza como destino da generosidade dos fiéis presentes na celebração. Em 2007 fora a Somália e em 2006 as Filipinas.
O centro psicopedagógico, localizado na capital Havana, é uma instituição que acolhe pessoas portadoras de deficiência física e mental profunda, oferecendo tratamento e educação de acordo com as características específicas de cada paciente.

Segundo um comunicado da Oikos, este centro apresenta “graves carências ao nível das infra-estruturas base, fortemente deterioradas pelos anos e com barreiras arquitectónicas para a especificidade dos pacientes”.

“Têm sido feitas várias reparações parciais, mas os equipamentos estão degradados e obsoletos e o estado do edifício já não permite garantir a segurança e a qualidade requeridas”.

“Considerando todas as limitações estruturais, a oikos e os seus parceiros optaram pela construção de raiz de um novo edifício e re-equipamento”.

O novo edifício terá capacidade para acolher 186 pacientes residentes, para além de ambulatório. Contará com áreas específicas para a educação e tratamento - com salas de fisioterapia, psicopedagogia, educação laboral, enfermaria e farmácia – bem como com áreas lúdico-recreativas, espaços verdes e serviços auxiliares (lavandaria, costura, cozinha, dietética...).

O centro funcionará também como uma unidade de referência ao nível do acompanhamento e da formação psicopedagógica para Cuba e países da região.

No total, serão 452 os beneficiários/dia deste projecto em que a oikos trabalhará em parceria com a Ordem Religiosa das “Hijas de la caridad de San Vicente de Paul”, com o Ministério para o Investimento Estrangeiro e Colaboração Económica (MINVEC) e o Ministério de Saúde Pública (MINSAP).

Os custos previstos são de 3.600.000€. Para financiar este projecto, a Oikos apela às entidades públicas e privadas, nomeadamente Igrejas, Empresas privadas, organizações da sociedade civil e cidadãos solidários.
Fonte: Internacional Agência Ecclesia 19/03/2008 11:41 2167 Caracteres
31 Bento XVI

Mensagem para o Dia do Pai


Alienados por um dia-a-dia frenético e stressante, consumidos por convites ao consumo desenfreado ou perturbado pela efemerização das relações humanas pobres e empobrecidas, provavelmente muitos Pais já não se apercebem da importância, para sempre, que têm para os seus filhos.
A sua presença, tantas vezes fugaz e epidérmica, quando existe, deixa nas crianças e jovens um sentimento triste de abandono e de não serem amados. Por isso, faz todo o sentido, pelo menos uma vez por ano, recordar a todos e a cada Pai o quanto são insubstituíveis no crescimento harmonioso, responsável e afectivo, de cada filho.
É este o sentido do Dia do Pai, que a tradição fez cair no dia 19 de Março que a Igreja Católica dedica a São José, um operário discreto e operante, atento e disponível.
Mesmo para os pais não católicos, José, o carpinteiro de Nazaré, é modelo e referência pela solicitude e prontidão, sacrifício e discrição que foi sempre a sua vida.
Ao Pai, e recorda-se que se é Pai (e Mãe) para sempre, estão cometidas tarefas de que não se pode eximir, mesmo quando na vida os percalços afastam progenitores. Cada filho precisa de um Pai presente, atento, à escuta, disponível e que saiba e exerça a autoridade parental necessária e imprescindível na educação dos filhos. Quando as relações familiares se fragilizam, os laços da parentalidade devem permanecer como testemunho físico, psíquico e social da herança genética que ninguém pode alienar.
Neste Dia do Pai, a Associação Famílias deseja a todos os Pais um dia pleno de afecto, no dar e no receber, de quem é Pai e para quem é Pai, fazendo votos para que todo o Pai se assuma sempre, mesmo quando a tormenta é pesada, como aquele que é e será sempre simplesmente Pai!
Documentos Associação Famílias 19/03/2008 12:08 1728 Caracteres 39 Família

Chiara Lubich – Uma vida de testemunho


D. Jorge Ortiga lembra «Paixão pela Igreja, como autêntica comunidade de Vida entre os homens e mulheres»
Nem sempre se torna fácil conciliar a objectividade duma vida humana com a experiência subjectiva que provoca noutras pessoas. Podemos correr o risco de não ser imparciais. Quando, porém, aquela vida envolve multidões e corresponde às exigências do tempo, a experiência subjectiva ajuda a compreender e a explicar.
Nesta perspectiva e com muita sinceridade, posso afirmar que Chiara Lubich antecipou, através do carisma que Deus lhe outorgou, o Concílio Vaticano II e suscitou uma onda de corresponsabilidade na sua concretização.
Partindo duma prioridade, absoluta e condicionante, da espiritualidade como livre opção por Deus encontrou na Palavra o caminho de encontro com o mesmo Deus e com a humanidade. A Palavra tornava- se Vida e esta emanava dum Deus que se revela Amor para a todos congregar numa íntima comunhão de fraternidade universal.
Se Deus se reconhece como Uno na Trindade, o mundo encontra a sua experiência de alegria na aventura divina de conciliar a diversidade de todos, individualmente ou em grupos (culturais ou religiosos), na unidade como único e verdadeiro anúncio dum Deus Vivo que quis permanecer como denúncia de que tudo passa, só Deus e a expressão do Seu amor permanece.
A “história” de Cristo, vivo e ressuscitado, acontece encarando o caminho do “abandono” como aceitação plena nas pegadas da “desolação” de Maria, no Calvário, que se imita quando se pretende reviver o Seu estilo de vida através da simplicidade de “estar” activamente nas dores da humanidade para, perdendo a vida por amor, gerar uma humanidade nova.
Nesta espiritualidade evangélica Chiara Lubich suscitou uma Paixão pela Igreja, como autêntica comunidade de Vida entre os homens e mulheres, colocando-a ao serviço da unidade, através dum conjunto de “diálogos” que permanecem caminhos a percorrer.
O Movimento, a que deu vida, conseguiu unir uma multidão de “movimentos” como modos diferentes de concretizar a única vocação à Santidade. Ninguém se poderia sentir excluído e a Casa do Pai acolhia a todos. O amor ao Movimento dos Focolares tornou-se verdadeiro na abertura a todos os outros movimentos eclesiais onde o que interessava era a presença de Cristo e nunca a preocupação pelo peculiar carisma. A Igreja permanecerá grata pelos encontros – verdadeiros Pentecostes – entre os principais movimentos que manifestam a vitalidade do Espírito na actualidade. O diálogo ecuménico e inter-religioso permanecerá como a denúncia dum “escândalo” da divisão que urge ultrapassar. A comunhão com os não crentes ou indiferentes acontece com normalidade para um Mundo Novo que não só exige a tolerância mas supõe o reconhecimento de quem conscientemente, ou inconscientemente, procura a Verdade.
Daí que a sua vida permanecerá como síntese do que experimentou em 13 de Maio de 1944, quando sentia de deixar a mãe sobrecarregada com os poucos haveres e fugindo da guerra para um lugar mais tranquilo. Aí, com o pequeno grupo que começou a conviver com ela, ouviu o grito lacerante das mães que perderam os seus na guerra. Experimentou “lágrimas” mas acreditou nas “estrelas”. Para isso, foi mulher, no sentido genuíno da palavra, afirmando que a santidade não tem alternativa, e o seu testemunho chegou a todas as nações do mundo inteiro. As Universidades reconheceram a originalidade do seu pensar e agir. Foi conhecida e amada por multidões. Nunca quis que estas se encontrassem com ela mas não permitiu que a sua vida não deixasse de ser um permanente testemunho que arrastou e continuará a interpelar. As “lágrimas” de muitos foram eliminadas. A “estrela” duma vida feita testemunha nunca será esquecida. Não, a morte não existe quando uma vida marcou tantas vidas.

Nos horrores da guerra e perante a contínua ameaça da morte, o grupo de jovens que se uniu a Chiara para, sem o entender, dar vida ao Movimento dos Focolares, expressavam o desejo de que, se a morte surgisse, quereriam que sobre a sua sepultura fosse colocada a frase evangélica: «Nós acreditamos no amor de Deus». Chiara acreditou e o amor de Deus realizou maravilhas na sua vida, na vida de milhões de católicos, de membros doutras confissões, cristãos e religiões, assim como do mundo da indiferença ou agnosticismo. No seu testemunho – que para alguns é testamento – continuará a proclamar Deus Caritas est e a vida vale por aquilo que deste amor mostramos e testemunhamos.

D. Jorge Ortiga /Arcebispo de Braga

Chiara Lubich: 1920-2008 - Fundadora do Movimento dos Focolares



"Deus é Amor; aquele que está no amor habita em Deus e Deus nele”. Estas palavras da primeira carta de São João exprimem com clareza o centro da fé cristã: “Cremos no amor de Deus”. Desse modo o cristão pode expressar a escolha fundamental da sua vida. O início da vida cristã não se constitui numa decisão ética ou numa grande ideia, mas num acontecimento, um encontro com uma Pessoa, que abre à vida um novo horizonte, um rumo decisivo”. (Bento XVI)
A centelha inspiradora: Deus Amor
É exactamente a descoberta de Deus Amor que abre um novo horizonte e um rumo decisivo não só na vida de Chiara Lubich, mas de milhões de pessoas.
Durante a Segunda Guerra Mundial, em Trento, sob os bombardeamentos que destruíam tudo, Chiara, que na época tinha pouco mais de 20 anos, vivendo naquele clima de ódio e violência, experimenta o encontro com Deus Amor, o único que não passa. Uma descoberta que ela define “fulgurante”, “mais forte do que as bombas que atingiam Trento”, e que foi imediatamente comunicada e compartilhada por suas primeiras companheiras. A vida delas muda radicalmente. Se morressem, gostariam que em seus túmulos fosse colocada uma única inscrição: “E nós acreditamos no amor”.
Esta descoberta descortina o horizonte que se tornará o objectivo da vida delas: contribuir para realizar o testamento de Jesus – “Que todos sejam um" –, o seu projecto de unidade para a família humana.
O Evangelho vivido em todas as dimensões da vida
Desde então Chiara intuiu que estava para nascer algo que chegaria aos confins do mundo, iluminando e renovando a sociedade.
Chiara não vê na descoberta do Evangelho um facto apenas espiritual, mas tem a certeza de que o Evangelho vivido provoca a mais potente revolução social. A primeira experiência acontece nos anos 40, quando Chiara e suas primeiras companheiras partilham seus poucos bens com os pobres dos bairros mais necessitados de Trento. Elas vêem as promessas evangélicas se realizarem: “Dai e vos será dado”; “Pedi e recebereis”. Em plena guerra chegam, com uma abundância inesperada, alimentos, roupas e medicamentos para que fossem atendidas muitas necessidades.
A chave da unidade
Nas incontáveis expressões do sofrimento, das divisões e traumas humanos, Chiara reconhece o semblante de Cristo, do Homem-Deus que na cruz grita o abandono do Pai. Nele encontra a chave para recompor a unidade entre Deus e os homens. É principalmente nessas expressões do sofrimento que Chiara descobre os sinais da vontade de Deus que a conduz a iniciar uma obra, o Movimento dos Focolares, que, pela diversidade de sua composição, assumirá a forma de um “povo”, de um "laboratório" para um mundo unido na fraternidade.
Chiara repete que esta Obra "não foi pensada apenas por uma mente humana, mas vem do Alto. São as circunstâncias que manifestam o que Deus deseja. Nós procuramos seguir a Sua vontade dia após dia."
A unidade entre pessoas, categorias sociais, e povos, constantemente indicada como o principal objectivo do Movimento, é alimentada por Chiara com escritos, palestras, encontros, viagens, mencionando sempre a inspiração e o radicalismo originário do carisma.
Novos caminhos abertos por um novo carisma
Percorrendo as principais etapas do desenvolvimento do Movimento, emergem, muito além das previsões, os novos caminhos abertos por este carisma, como uma resposta aos constantes questionamentos da humanidade. Uma nova espiritualidade na Igreja – Da resposta radical a Deus Amor e à escola do Evangelho, tem início uma nova corrente de espiritualidade, a Espiritualidade da Unidade, que – centralizada no Amor e na Unidade, inscritos no DNA de cada homem - se revela cada vez mais universal.
Um número cada vez maior de homens e mulheres, das mais diversas categorias sociais, idades, raças e culturas encontra a linfa vital da sua existência nesta nova espiritualidade que nasce na Igreja. Depois de alguns anos, unem-se aos católicos cristãos de outras Igrejas, judeus e seguidores de outras religiões, além de pessoas sem uma convicção religiosa, de 182 países, em todas as latitudes.
Como instrumentos a serviço da unidade, Chiara dá origem a movimentos específicos para as novas gerações, para as famílias, para actuar no social e na Igreja. Como principal caminho de unidade abrem-se diálogos muito fecundos; com o incentivo de Chiara, pouco a pouco nascem modelos de uma nova “socialidade”: as Cidadelas, presentes nos cinco continentes. Para difundir a cultura da unidade multiplicam-se os meios de comunicação social, como as editoras, as revistas, os centros de audiovisuais, os sites na Internet, etc.
Novas perspectivas nos mais diversos âmbitos da sociedade, como na economia e na política são abertas por Chiara a partir dos anos 90. Em 1991, diante do enorme desequilíbrio social do Brasil, propõe o Projecto da Economia de Comunhão; em 1996 funda o Movimento Político para a Unidade, que propõe aos políticos de diferentes partidos a fraternidade comocategoria política, em vista do bem comum.
Um sim marca um novo início
Os primórdios do Movimento são marcados por uma data: 7 de Dezembro de 1943, dia no qual Chiara pronunciou o seu sim para sempre a Deus, na capela dos Frades Capuchinhos, em Trento. Estava só. Tinha 23 anos. Não existia nenhuma previsão de tudo o que nasceria a partir de então.
Busca da Verdade, busca de Deus – Esta escolha radical marca a primeira etapa de um caminho na busca apaixonada da Verdade, de um conhecimento mais profundo de Deus. Para encontrar essa resposta, depois de se ter formado como professora, inscreveu-se na Faculdade de Filosofia da Universidade de Veneza. Mas não pôde continuar os estudos, primeiramente por causa da guerra e depois porque deveria acompanhar o desenvolvimento do Movimento que estava a nascer. Intuiu que encontraria a resposta em Jesus, que tinha dito: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida”. Ele seria o seu Mestre.
Loreto, um anúncio de sua aventura espiritual. Em 1939, participando num curso para jovens da Acção Católica , em Loreto, no Santuário onde, segundo a tradição, é conservada a casinha de Nazaré, que hospedou a Sagrada Família, Chiara intuiu a sua vocação: uma reprodução da Família de Nazaré, uma nova vocação na Igreja, que muitos haveriam de seguir.
Na Igreja Católica
A primeira audiência com o Papa - Em 1964 Chiara foi recebida pela primeira vez numa audiência com um Papa, Paulo VI, que reconhece no Movimento uma “Obra de Deus”. Daquele momento em diante multiplicam-se as audiências privadas e públicas, primeiramente com Paulo VI e depois com João Paulo II, que em diversas ocasiões, em manifestações internacionais, dirigiram-se aos membros do Movimento.
Em 1984 João Paulo II visita o Centro Internacional do Movimento, em Rocca di Papa. Reconhece no Movimento a fisionomia da Igreja do Concílio, e no seu carisma uma expressão do “radicalismo de amor” que caracteriza os dons do Espírito Santo na história da Igreja.
Desde a festa de Pentecostes de 1998 teve início um caminho de comunhão entre Movimentos e Novas Comunidades – No primeiro grande encontro dos Movimentos Eclesiais e Novas Comunidades, na Vigília de Pentecostes, em 1998, na Praça de São Pedro, João Paulo II reconhece nestas novas realidades eclesiais a resposta imediata do Espírito Santo ao processo de descristianização da sociedade e pede para que eles sejam "frutos maduros de comunhão e de empenho". Discursando, juntamente com outros três fundadores, Chiara Lubich garante ao Papa o compromisso de contribuir para a realização desta comunhão “com todas as nossas forças”. Inicia um caminho de fraternidade e comunhão entre muitos movimentos e novas comunidades no mundo todo.
Sínodos e Assembleias das Conferências Episcopais – Chiara participa, no Vaticano, de vários Sínodos dos Bispos: pelo 20º aniversário do Concilio Vaticano II (1985), sobre vocação e missão dos leigos (1987) e sobre a Europa (1990 e 1999). É nomeada Consultora do Pontifício Conselho para os Leigos (1985).
Em 1997 é convidada a apresentar o Movimento na Assembleia Geral da Conferência Episcopal filipina, em Manila. Nos anos seguintes, é convidada pelas Conferências Episcopais de Taiwan, Suíça, Argentina, Brasil, Croácia, Polónia, Índia, República Checa, Eslováquia e Áustria.
Ecumenismo
A página ecuménica do Movimento se abre em 1961, quando o Papa João XXIII coloca a unidade dos cristãos entre os primeiros objectivos do Concílio por ele anunciado em 1959: Chiara comunica a experiência do Evangelho vivido no Movimento num encontro com um grupo de evangélicos luteranos, em Darmstadt (Alemanha). É o início da difusão da Espiritualidade da Unidade nas diversas Igrejas.
Alguns anos depois se instauram relacionamentos pessoais: no mundo ortodoxo, com o Patriarca ecuménico de Constantinopla, Atenágoras I, e posteriormente com os seus sucessores; na Comunhão Anglicana, primeiramente com o arcebispo anglicano de Canterbury, M. Ramsey, até ao actual, Rowan Williams; no mundo evangélico-luterano, com o então Presidente da Federação Luterana Mundial, o bispo Christian Krause, e com os Secretários-gerais que se sucederam no Concilio Mundial de Igrejas, em Genebra.
Todos incentivam a difusão da Espiritualidade da Unidade nas diversas Igrejas.
Diálogo inter-religioso
Diante dos desafios da sociedade cada vez mais multi-cultural e multi-religiosa, se evidenciam os frutos de paz gerados pelo diálogo com seguidores das diversas religiões, iniciado nos anos 70. Chiara e o Movimento mantêm contactos não só com personalidades ou seguidores de diversas religiões, mas também com movimentos.
Budistas – Em Tóquio, em 1981, diante de 10 mil budistas, Chiara Lubich é a primeira mulher cristã a expor a sua experiência espiritual num templo budista; e em 1997, na Tailândia, a monjas e monges budistas.
Muçulmanos – alguns meses depois, ela fala na histórica Mesquita ‘Malcolm X’, do Harlem, em Nova Iorque, diante de 3 mil muçulmanos afro-americanos;
Judeus – No mesmo ano, em Buenos Aires é recebida por organizações judaicas.
Hindus - Em 2001, na Índia, abre-se uma nova página no diálogo do Movimento com o mundo hindu.
Em 1994 é nomeada presidente honorária da Conferência Mundial das Religiões pela Paz (WCRP).
No campo civil
Desde o início, a pacífica revolução evangélica que se desencadeou em Trento suscita o interesse também de pessoas sem um referencial religioso.
Com o mundo laico se desenvolve um diálogo com base nos grandes valores humanos como solidariedade, fraternidade, justiça, paz e unidade entre pessoas, grupos e povos. Chiara é convidada para falar da unidade dos povos em um simpósio no Palácio de Vidro da ONU, em Maio de 1997. Faz um pronunciamento em Berna (Suíça), na celebração do 150° aniversário da Constituição Suíça (Março de 1998). Em Estrasburgo (França), apresenta o compromisso social e político do Movimento a um grupo de deputados do Parlamento Europeu. (Setembro de 1998).
Ainda em Estrasburgo intervém na Conferência pelo 50° aniversário do Conselho da Europa sobre "Sociedade de mercado, democracia, cidadania e solidariedade", apresentando a experiência da Economia de Comunhão (Junho de 1999).
Em Innsbruck (Áustria), no Congresso "1000 cidades para a Europa", fala do “Espírito de fraternidade na política, como chave da unidade da Europa e do Mundo”, na presença de numerosos Presidentes de Câmara, de altas personalidades da política europeia e das autoridades austríacas (Novembro de 2001).
A obra de unidade, de paz e de diálogo entre povos, religiões e culturas promovida por Chiara Lubich foi reconhecida publicamente por organismos internacionais, culturais e religiosos. Ela recebeu, entre outros reconhecimentos, o Prémio Templeton para o Progresso da Religião (1977); o Prémio Unesco 1996 para a Educação para a Paz; o Prémio dos Direitos Humanos do Conselho da Europa (1998), doutoramentos honoris causa conferidos por Universidades de diversos países, cidadanias honorárias, além de reconhecimentos por parte de grandes religiões e de líderes de diversas Igrejas.
Documentos Focolares 15/03/2008 14:08 12168 Caracteres 748 Focolares

Morre Chiara Lubich, fundadora do movimento católico Focolari

ROMA, 14 Mar 2008 (AFP) - A fundadora do movimento católico Focolari, Chiara Lubich, morreu aos 88 anos, anunciou a entidade nesta sexta-feira.
Lubich será enterrada na próxima terça-feira, em Roma, na Basílica de São Paulo de Extra-muros e terá missa oficializada pelo cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado do Vaticano.
Em um telegrama de pêsames, o Papa Bento XVI elogiou o "compromisso constante e a comunhão com a Igreja" da fundadora do movimento, fundado em 1943, em Trento (norte da Itália).
O movimento foi reconhecido pela Igreja católica em 1964 com o nome de "Obra de Maria" e conta atualmente com 140 mil membros em 180 países.
Os Focolari são fundamentalmente laicos e defendem "o predomínio do espírito da unidade na diversidade".
A fundadora do Focolari foi grande amiga de João Paulo II e recebeu, em 1996, o prêmio da Unesco pela educação e, em 1998, do Conselho da Europa para os direitos do homem.

14 Mar 2008

Razões para um cristão (ou qualquer um) ser contra o aborto

É tão comum ouvir assuntos de bioética se relacionando com religião que chegamos inevitávelmente a concluir que a decisão de ser favorável ou não ao aborto depende unicamente do credo que se professa. Nada mais falso.
Não se trata de obediência a uma doutrina, a uma norma eclesiástica, nem tampouco a total inobservância de tais diretrizes o que faz uma pessoa se posicionar adequadamente aqui. Trata-se de uma questão anterior a própria religiosidade, que parte da própria condição de sermos e existirmos como ser humano, esse animal racional que pensa, decide e age livremente.
E quais seriam então as principais razões contra o aborto? Vejamos algumas:
1) Desde 1839 a ciência reconhece que a vida humana se inicia na concepção. Não existem tratados de embriologia que neguem esse fato.
2) Este embrião que está vivo, cresce com autonômia, tem sexo definido, é completo e se desenvolverá até a sua morte a partir de tudo o que já possui agora.
3) Como todo ser humano o nascituro só precisa de três condições para seguir sua vida: oxigênio, nutrição e tempo. Retire algo e ele (e nós) morreremos.
4) A vida intra-uterina é apenas uma das etapas do desenvolvimento de um ser humano, assim como a infância, a adolescência, a idade adulta e idosa. Eliminar qualquer etapa significa encerrar as demais fases futuras de uma mesmíssima vida.
5) Se o feto não é algo, mas gente, pessoa humana, possui uma vida que o pertence e a mais ninguém, não pode ser disposto arbitrariamente portanto.
6) Ainda que o nascituro esteja temporariamente dentro do corpo de sua mãe, ele não é parte deste corpo. Numa gestação temos duas vidas e dois corpos.
7) 50% dos bebês abortados são mulheres, o que demonstra que o aborto não é instrumento de defesa feminino.
8) Se existe direito ao aborto temos real direito a matar qualquer um, a diferença será apenas a idade da vítima.
9) Todo aquele que existe, incluindo os próprios defensores do aborto, vive porque teve acesso primeiramente a um direito à própria vida já estabelecido.
10) Se cada ser humano advém de uma fase fetal, só podem existir direitos humanos se garantido primeiro o direito a própria vida.
Nenhum direito pode existir para o homem se o homem não tem garantia nem de vir a nascer. Lembra-nos ainda Jerôme Lejeune, fundador da citogenética clínica: "A Genética Humana se resume a uma afirmação elementar: No início há uma mensagem, essa mensagem está contida na vida, essa mensagem é a vida, e se essa mensagem é uma mensagem humana, logo essa vida é uma vida humana".
A única diferença no reconhecimento deste fato, perante cristãos e as demais pessoas, será no maior comprometimento moral dos cristãos na defesa desta vida nascente em decorrência da justa obediência ao 5º mandamento, "não matarás".
Portanto, se temos em mente que o nascituro é gente (como nós), goza de dignidade intrínseca pelo fato de ser da raça humana (como nós), possui uma vida que só pertence a ele mesmo (como nós), como pode ser possível compactuar com atos que exterminem-o sem colocar em xeque nossa própria existência?
Em prática:
  • aborto em caso de gravidez não planejada? Se este feto é gente, tem direito de viver, como seus pais.
  • Aborto em caso de família pobre?Se este feto é gente, tem direito de viver, como todo pobre.
  • Aborto em caso de estupro? Se este feto é gente, tem direito de viver, como a mãe que também é inocente.
  • Aborto em caso de má-formação? Se este feto é gente, tem direito de viver, como toda pessoa doente.
  • Legalizar o aborto porque muitos já o cometem? Se este feto é gente, temos que legalizar o homicídio porque muitos também o cometem.

Não há brechas. Ou todos são iguais e possuem o direito de viver, ou ninguém o tem.

Pense a respeito.

Silvio L. Medeiros

Leia mais sobre este assunto em http://culturadavida.blogspot.com/

Contribuição da colega Tânia Paroli.

12 Mar 2008

Sites católicos, vale a pena conferir.

http://www.cancaonova.com/
http://www.paieterno.com.br/
http://www.redevida.com.br/

Os pecados do mundo moderno

Na semana de 10 a 15 de março realizou-se no Vaticano um curso de atualização para sacerdotes sobre o Sacramento da Confissão, patrocinado pela Penitenciária Apostólica do Vaticano. Em entrevista ao jornal do Vaticano L´Osservatore Romano, o responsável pelo Tribunal da Penitenciária Apostólica, Monsenhor Gianfranco Girotti falou de outros pecados do mundo moderno, no contexto da globalização: manipulação genética, o uso de drogas, a desigualdade social, a poluição ambiental, pedofilia, etc.. Em nenhum momento o Mons. falou em Pecados Capitais; quem fez esta referência foi a Imprensa por sua conta.
Essa última lista pode ser chamada também de pecados modernos, decorrentes do processo de globalização e dos usos e costumes que marcarão o novo milênio.
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"Ai de mim, se não evangelizar'! "Se eu me calar, até as pedras falarão"...

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