Lembrai-vos

Lembrai-vos
Lembrai-Vos, ó piíssima Virgem Maria, que nunca se ouviu dizer que algum daqueles que têm recorrido à vossa proteção, implorado a vossa assistência, e reclamado o vosso socorro, fosse por Vós desamparado. Animado eu, pois, de igual confiança, a Vós, Virgem entre todas singular, como a Mãe recorro, de Vós me valho e, gemendo sob o peso dos meus pecados, me prostro aos Vossos pés. Não desprezeis as minhas súplicas, ó Mãe do Filho de Deus humanado, mas dignai-Vos de as ouvir propícia e de me alcançar o que Vos rogo. Amen.

15 Aug 2008

QUARESMA DE SÃO MIGUEL


Inicio da Quaresma: 15 de agosto a 29 de setembro (Festa de São Miguel).

Histórico

São Francisco foi um santo em que sua vida mortal procurava nutrir muito sua alma, para não esfriar o seu amor por Jesus, um espírito de oração e sacrifício muito grande. Tal era que ele realizava por ano três quaresmas além de um outro período de jejum e oração em honra da Mãe de Deus pela qual tinha uma doce e especial amor, que ia da festa de São Pedro e São Paulo até a festa da Assunção.

Foi de um modo muito especial que na quaresma de São Miguel, Deus coroou Francisco de graças abundantes dentre elas o de marcá-lo em seu corpo, pelo profundo desejo de imitar ao seu filho Jesus Cristo, com os sinais de sua Paixão todas essas quaresma era realizada no Monte Alverne. Alverne: verna vem de vernare verbo utilizado por Dante e que significa “fazer frio”, gela.

São Boaventura diz em sua Legenda Maior em seu capítulo 9, parágrafo 3 dos escritos biográficos de São Francisco: “um vínculo de amor indissolúvel unia-o aos anjos cujo maravilhoso ardor o punha em êxtase diante de Deus e inflamava as almas dos eleitos”. Por devoção aos anjos, celebrava uma quaresma de jejuns e orações durante os quarenta dias que seguem a Assunção da Santíssima Virgem Maria. São Miguel, sobretudo, o quem cabe o papel de introduzir as almas no Paraíso, era objetivo de uma devoção especial em razão do desejo que tinha o santo de salvar a todos os homens. Era do conhecimento de Francisco a autoridade e o auxílio que o Arcanjo Miguel tem em exercício das almas em salva-las no último instante da vida e o poder de ir ao purgatório retira-las de lá.

Esse era o principal motivo pela qual Francisco realizava sua quaresma e isso nos é relatado na Legenda Terusina no nº. 93 de sua biografia onde o Santo vai dizer no ano de 1224, ano até em que recebeu os estigmas ao avistar o Monte Alverne em visita ao eremitério: “Para honra de Deus, da Bem-aventurada Virgem Maria e de São Miguel, príncipe dos anjos e das almas, quero fazer aqui uma quaresma”. É neste mesmo ano que ele realizou sua 1ª quaresma em honra de São Miguel Arcanjo.

Foi neste ano que estando Francisco a rezar no Monte Alverne, relata a Legenda Menor de sua biografia, em sua 1ª quaresma em honra do glorioso Arcanjo Miguel o sentiu com maior abundância do que nunca a suavidade da contemplação celeste, o ardor dos desejos sobrenaturais e a profusão das graças divinas transportado até Deus num fogo de amor seráfico, e transformado pelos arroubos de uma profunda compaixão n’Aquele que, em seus extremos de amor, quis ser crucificado, orava certa manhã numa das partes do monte. Aproximava a festa da Exaltação da Santa Cruz, quando ele viu desce do alto do céu, dir-se-ia, um Serafim de seis asas flamejantes, o qual, num rápido vôo, chegou perto do lugar onde estava o homem de Deus. O personagem apareceu-lhe não apenas munido de asas, mas também crucificado, mãos e pés estendidos e atados a uma cruz. Duas asas elevavam-se por cima de sua cabeça, duas outras estavam abertas para o vôo, às duas últimas cobriam-lhe o corpo.

Tal aparição deixou Francisco mergulhado num profundo êxtase, enquanto em sua alma se mesclava a tristeza e a alegria: uma alegria transbordante ao contemplar a Cristo que se lhe manifestava de uma maneira tão milagrosa e familiar, mas ao mesmo tempo uma dor imensa, pois a visão da cruz transpassava sua alma com uma espada de dor e de compaixão. Aquele que assim externamente aparecia e o iluminava também internamente. Francisco compreendeu então que os sofrimentos da paixão de modo algum podem atingir um Serafim que é um espírito imortal. Mas essa visão lhe fora concedido para ensinar que não era o martírio do corpo, mas o amor o incendiou a alma que deveria transformá-lo, tornando o semelhante a Jesus Crucificado. Após uma conversação familiar, que nunca foi revelada aos outros, desapareceu aquela visão, deixando-lhe o coração inflamado de um ardor seráfico e imprimindo-lhe na carne a semelhança externa com o crucificado, como a marca de um sinete na cera que o calor do fogo fez derreter. Logo começaram, com efeito, a aparecer em suas mãos e pés as marcas dos cravos.

Quando o verdadeiro amor transformou o amigo de Cristo na semelhança d’Aquele que ele amava, terminado os quarenta dias previsto no monte e na solidão , chegou a festa de são Miguel; e Francisco, homem evangélico, desceu do monte, trazendo a imagem do crucificado, não esculpida em tábuas de pedra ou de madeira pela mão de algum artifício, mas reproduzida em sua própria carne pelo dedo do Deus Vivo.

Francisco para não se igualaria a Jesus que ficou 40 dias e 40 noites em jejum total, come ao final destes dias um pedaço de pão e bebe água, pois se achava indigno de se igualar a Jesus.

Assunção de Nossa Senhora


Hoje, solenemente, celebramos o fato ocorrido na vida de Maria de Nazaré, proclamado como dogma de fé, ou seja, uma verdade doutrinal, pois tem tudo a ver com o mistério da nossa salvação, e sendo a Igreja, assim definiu pelo Papa Pio XII em 1950: "A Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre foi assunta em corpo e alma à glória celestial."

Antes, esta celebração, tanto para a Igreja do Oriente como para o Ocidente, chamava-se "Dormício" (= passagem para a outra vida), até que se chegou ao de "Assunção de Nossa Senhora aos Céus", isto significa que o Senhor reconheceu e recompensou com antecipada glorificação todos os méritos da Mãe, principalmente alcançados em meio às aceitações e oferecimentos das dores.

Maria contava com 50 anos quando Jesus a ascendeu aos Céus e, já tinha sofrido com as dúvidas do seu esposo, o abandono e pobreza de Belém, o desterro Egito, a perda prematura do Filho, a separação no princípio do ministério público, o ódio e perseguição das autoridades, a Paixão, o Calvário, a morte do Filho, embora tanto sofrimento, São Bernardo e São Francisco de Sales é quem nos aponta o amor pelo Filho que havia partido como motivo de sua morte.

Portanto a Virgem Maria ressuscitou, como Jesus, pois sua alma imortal uniu-se ao corpo antes da corrupção tocar naquela carne virginal, que nunca tinha experimentado o pecado. Ressuscitou, mas não ficou na terra e sim imediatamente foi levantada ou tomada pelos anjos e colocada na Igreja Triunfante como Nossa Senhora, Mãe e Onipotência Suplicante assunta aos Céus!


Nossa Senhora da Assunção, rogai por nós

6 Aug 2008

A UNIÃO É UM TESOURO, PORÉM FRÁGIL!

Hoje, cada um de nós é chamado a rezar pela Paz do mundo segundo as intenções de Deus e não dos homens. Jesus é o Senhor da Paz e não da discórdia e Ele nos ofereceu o seu coração ao morrer de morte de cruz.

Portanto, que ninguém se engane... Persistindo demasiadamente no rancor. Alimentando esse pecado sua conduta faz com que deixe de ser servidor de Cristo, por agir como aquele que divide. A união é um tesouro, porém frágil. Aprendamos a proteger esse tesouro.

Os teólogos e os filósofos não encontraram ainda a chave da unidade, de que a sabedoria é única detentora. Então, porque prestamos atenção às conclusões daqueles que os juízos humanos e as doutrinas humanas fizeram da Igreja de Cristo um deserto devastador.

Quando abaixarmos as nossas cabeças e vozes, então poderemos ouvir a suplicante oração ao pai: ‘terá Jesus ainda de beber por mais tempo o cálice da nossa divisão? Ou nos uniremos ao menos nas ações sociais, aliviando assim, em parte, o seu sofrimento e sua dor? No reino de Deus não existe trevas. Mas, em nosso reino de trevas nós dividimos o seu Corpo e esquecemos que Ele é a Cabeça que fortifica e mantém junto o Corpo.
Levantemos os olhos ao Pai e roguemos para que Ele nos reconcilie e nos lembre a todos que por meio da morte de Jesus sobre a Cruz, Este nos deu a PAZ.

Roguemos a Deus que nos envie o Espírito de Verdade em plenitude aos nossos corações para que possamos ver a nossa nudez, para enfim chegarmos à compreensão. Perdoai-nos Pai, por que não sabemos o que fazemos. Cegos pelo fumo (fumaça) que Satanás espalha sobre a terra, alguns cedem à apostasia (perda da verdadeira fé) abrindo mão dos ritos, orações e tradições da Santa Madre Igreja, tornando até mesmo objeto de escárnio e vergonha, conciliando a verdade com a mentira. Quando pensamos estar realizando o ecumenismo, estaremos realizando sim um falso ecumenismo.

Convidamos a todos a rezar pela união. E para nos unirmos devemos AMAR, ser HUMILDE, e OBEDIENTE dando testemunho da Verdade, esclarecendo que: “o racionalismo enche o espírito humano embotando o seu discernimento e mata a humildade”. Como Sodoma e o Egito, eles rejeitaram tudo aquilo que vem do interior da Igreja, que é o Espírito Santo.

O silêncio é a melhor arma, depois da oração. Somos donos da vontade, mas não dos Planos de Deus!

A Paz esteja conosco!!!!
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"Ai de mim, se não evangelizar'! "Se eu me calar, até as pedras falarão"...

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