VivênciaImagine um pequenino cordeiro que caminha por uma encosta de uma montanha, a principio ele caminha por curiosidade de conhecer o lugar a sua volta, mas depois de algum tempo sente fome e procura por pastagens... E o faz distraidamente... Depois de algum tempo já não avista mais outros do rebanho, e nesta parte da montanha já não há vegetação, mas apenas pedras, grandes e pequenas... Abaixo dele há um precipício, e mais acima existe uma enorme pradaria verdejante (o fato é que ele não sabe disso), seria necessário que ele tente subir pelo caminho menos perigoso e com muito cuidado... Mas o tempo não o está ajudando. Há nevoeiros e a noite já está chegando e se podem ouvir lobos uivando... Que sentimentos ele tem? Só então começa a perceber o quanto se afastou dos outros. Onde estará o seu Pastor? O que ele fazia que não visse que este cordeiro se afastou do rebanho?... Então a noite chega e pelo que se sabe a noite oculta o predador e expõe a todo tipo de perigo a vítima... Tenta encontrar algum abrigo... Neste tipo de lugar que tipo de abrigo seria seguro? Então começa a pensar, sobre o que o fez dispersar do rebanho... Foi algum gesto bruto manifestado por outro do grupo que o magoou? Ou foi a apatia que o fez negligenciar o seu conceito de segurança? Na busca de bens temporais não foi um tanto imprudente, se arriscando e não percebeu que poderia estar cortando prematuramente o seu cordão umbilical?... Ao buscar pastagem, o que ele encontrou num deserto, cheio de animais e insetos peçonhentos?... Já é noite escura, o que resta agora é deitar-se e se encolher para não ser devorado por algum predador... Mas eis que de repente ouve-se um som de sino e na penumbra vê-se uma luz fraca se aproximando... Não se apavore... Está ficando cada vez mais próximo... Já se pode reconhece quem está chegando... É o Pastor! Ele o encontrou e coloca-o nos braços... Está frio, ele o cobre com o manto para que aquecê-lo e juntos seguem rumo à pradaria... Que sentimento tem neste momento este cordeirinho?
ReflexãoDeus desce a esta era tropeçando em cadáveres, não encontra nenhuma fé, esperança e amor. (ver catecismo da igreja católica p. 488 – parágrafo 1812/1813).
As pessoas encontram-se esfomeadas e em estado deplorável. Com esperança levantam pedras à procura de migalhas, mas encontram apenas escorpiões dispostos a picá-los e a enchê-los de veneno. Erram de cidade em cidade, de igreja em igreja, de seitas em seitas procurando senão restos. Deixando-se guiar pela cabeça, segundo seu próprio interesse, servindo a loucura, em vez da sabedoria, cobiça em vez da pobreza, desobediência em vez da obediência. E quando vez grita pela PAZ, pelo contrário, a paz não existe, porque perdestes em diversas direções.
Quando se pensa no coração “EU QUERO PAZ’ – retire a palavra ‘eu’ que é o centro do seu ego; retire a palavra ‘quero’ que cuja tendência é centralizadora do próprio egoísmo; Então restará a palavra ‘PAZ’ que é o próprio Jesus, que um dia já nos disse: ‘Eu sou a tua Paz... A Paz que o mundo não pode dar”. Pastores não fiqueis surdos e nem cheios de palavras de morte, ouça a voz de Deus através daquele que responde pela autoridade da Igreja, sede de Jesus e não do rebelde.
Compreende que os princípios de Deus são salutares: reconciliação, penitência, fé, perfeição, Despertai-vos da divisão, do litígio, resista às tentações, vencei o egoísmo com sacrifícios, vencei a maldade com o bem, amai o próximo como a si mesmo. Pois as características dos filhos de Deus são: pureza, humildade, obediência e modéstia. Seguir os preceitos de Jesus é não olhar nem para a direita e nem para a esquerda. Seguir sua pegada é não procurar consolação, senão no coração de Deus. Assim fazendo Deus nos formará em Colunas Vivas de Luz!
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Vem, tu que ainda erras nesse deserto, dizendo:
“Procurei o meu Redentor, mas não O encontrei”!
Encontra-Me, meu bem-amado, em pureza de coração,
Amando-Me sem qualquer interesse pessoal;
Encontra-Me, na Santidade, no abandono que desejo de ti;
Encontra-Me, cumprindo os Meus Mandamentos;
Encontra-Me, substituindo o mal pelo amor;
Encontra-Me, na simplicidade de coração;
Não peques mais, deixa de fazer o mal, aprende a fazer o Bem;
Procura a Justiça, ajuda o oprimido;
Que este deserto e esta aridez exultem;
Inflame-se a tibieza, numa chama ardente;
Renuncia à tua indiferença e substitui pelo fervor.
Faz todas estas coisas, para poderes, depois exclamar:
“Procurei o meu Redentor e encontrei-O.
Estava sempre ao pé de mim;
Mas, na minha escuridão, eu não conseguia vê-Lo.
E como poderei eu ter sido assim tão cego?”
Jesus é aquele que reprova e corrige a todos os que Ele ama.
Então busquemos a chave do Seu Reino e a utilizemos que é:
o AMOR, e a UNIÃO , para servirmos dela em favor de sua Glória.
Vivência
