Lembrai-vos

Lembrai-vos
Lembrai-Vos, ó piíssima Virgem Maria, que nunca se ouviu dizer que algum daqueles que têm recorrido à vossa proteção, implorado a vossa assistência, e reclamado o vosso socorro, fosse por Vós desamparado. Animado eu, pois, de igual confiança, a Vós, Virgem entre todas singular, como a Mãe recorro, de Vós me valho e, gemendo sob o peso dos meus pecados, me prostro aos Vossos pés. Não desprezeis as minhas súplicas, ó Mãe do Filho de Deus humanado, mas dignai-Vos de as ouvir propícia e de me alcançar o que Vos rogo. Amen.

29 Aug 2009

OBRAS DE MISERICÓRDIA

São as ações ou atitudes que, quando tomadas por um indivíduo, provam o seu amor ao próximo:

- Dar a comer a quem tem fome.

- Dar de beber a quem tem sede.

- Vestir os nus e dar roupas aos que precisam.

- Tratar de doentes e cuidar dos presos.

- Remir os cativos ou ajudar os apenados em suas necessidades materiais e espirituais.

- Hospedar peregrinos ou dar casa aos que não tem.

- Enterrar os mortos.

- Dar bons conselhos.

- Ensinar os ignorantes ou instruir e orientar os deficientes.

- Consolar os aflitos.

- Corrigir os que erram.

- Perdoar as ofensas e injúrias.

- Rezar pelos vivos e falecidos.

- Suportar os defeitos alheios.

Santa Catarina de Sena


Catarina de Sena viveu no século XIV, mas foi uma mulher atípica em sua época. As mulheres se ocupavam das tarefas domésticas e a a maioria não tinha instrução, não sabia ler nem escrever. Catarina, apesar de não escapar a essa condição, foi levada, por dedicação a Deus, como consagrada no mundo, pertencente à Ordem Terceira dominicana, a se ocupar das coisas da Igreja. Assessorou com tanta sabedoria os mais altos prelados, e até o próprio Papa, que conseguiu voltasse do sul da França para Roma, restabelecendo a paz entre os cristãos.

Santa Catarina nasceu em Sena, no dia 25 de Março de 1347.
Na Europa, a peste negra e as guerras semeavam o pânico e a morte.
A Igreja sofria por suas divisões internas e pela existência de "antipapas" (chegaram a existir três papas, simultaneamente).

Desejando seguir o caminho da perfeição, Catarina ingressou na Ordem Terceira de S. Domingos, aos 15 anos de idade.
Viveu um amor apaixonado e apaixonante, por Deus e pelo próximo.

Lutou ardorosamente pela restauração da paz política e pela harmonia entre os seus concidadãos.
Contribuiu para a solução da crise religiosa, provocada pelos antipapas, fazendo com que Gregório XI (refugiado em França) voltasse para Roma.

Embora analfabeta, ditava as suas cartas, endereçadas aos papas, aos reis e governantes, assim como também ao povo humilde. Foi, enfim, uma mulher fortemente empenhada espiritualmente, social e politicamente, exercendo grande influência religiosa na Igreja do seu tempo.

Mesmo assim, as suas nobres atitudes não deixaram de causar perplexidade nos seus contemporâneos.
Adiantou-se em séculos aos padrões da sua época, quando a participação da mulher na Igreja era quase nula ou inexistente.

Deixou-nos o "Diálogo sobre a Divina Providência", uma exposição clara das suas ideias teológicas e da sua Mística, o que coloca Santa Catarina de Sena entre os Doutores da Igreja.

Morreu aos 33 anos de idade, no dia 29 de Abril de 1380.

(Santa Catarina de Sena foi contemporânea do nosso querido S. Nuno de Santa Maria - D. Nuno Álvares Pereira).

Sermão do Cardeal Pio: A intolerância católica

23.08.2009 -

[Publico abaixo excertos do sermão do Cardeal Pio sobre a intolerância católica. É um texto muito bom para aqueles que têm em mente uma idéia relativista da verdade, achando que essa possa estar presente em qualquer seita e religião. As palavras de Sua Eminência são importantíssimas para nós nos dias de hoje, especialmente no começo desse século, onde vemos ser constituída uma verdadeira 'ditadura do relativismo'. Que Deus nos mantenha sempre na verdade católica, intolerante quanto às doutrinas... Boa leitura!]

A intolerância católica
Fonte: Sociedade Católica
por Cardeal Pio

Sermão pregado na Catedral de Chartres (excertos); 1841.

Meus irmãos (…),

Nosso século clama: “tolerância, tolerância”. Tem-se como certo que um padre deve ser tolerante, que a religião deve ser tolerante. Meus irmãos, não há nada que valha mais que a franqueza, e eu aqui estou para vos dizer, sem disfarce, que no mundo inteiro só existe uma sociedade que possui a verdade e que esta sociedade deve ser necessariamente intolerante. Mas antes de entrar no mérito, distinguindo as coisas, convenhamos sobre o sentido das palavras para bem nos entendermos. Assim não nos confundiremos.

A tolerância pode ser civil ou teológica. A primeira não nos diz respeito, e não darei senão uma pequena palavra sobre ela: se a lei tolerante quer dizer que a sociedade permite todas as religiões porque, a seus olhos, elas são todas igualmente boas ou porque as autoridades se consideram incompetentes para tomar partido neste assunto, tal lei é ímpia e atéia. Ela exprime não a tolerância civil como a seguir indicaremos, mas a tolerância dogmática que, por uma neutralidade criminosa, justifica nos indivíduos a mais absoluta indiferença religiosa. Ao contrário, se, reconhecendo que uma só religião é boa, a lei suporta e permite que as demais possam exercer-se por amor à tranqüilidade pública, esta lei poderá ser sábia e necessária se assim o pedirem as circunstâncias, como outros observaram antes de mim (…).

Deixo porém este campo cheio de dificuldades, e volto-me para a questão propriamente religiosa e teológica, em que exponho estes dois princípios: primeiro, a religião que vem do céu é verdade, e é intolerante com relação às doutrinas errôneas; segundo, a religião que vem do céu é caridade, e é cheia de tolerância quanto às pessoas.

Roguemos a Nossa Senhora vir em nossa ajuda e invocar para nós o Espírito de verdade e de caridade: Spiritum veritatis et pacis. Ave Maria.

Faz parte da essência de toda a verdade não tolerar o princípio que a contradiz. A afirmação de uma coisa exclui a negação dessa mesma coisa, assim como a luz exclui as trevas. Onde nada é certo, onde nada é definido, podem-se partilhar os sentimentos, podem variar as opiniões. Compreendo e peço a liberdade de opinião nas coisas duvidosas: in dubiis, libertas. Mas, logo que a verdade se apresenta com as características certas que a distinguem, por isso mesmo que é verdade, ela é positiva, ela é necessária, e por conseguinte ela é una e intolerante: in necessariis, unitas. Condenar a verdade à tolerância é condená-la ao suicídio. A afirmação se aniquila se duvida de si mesma, e ela duvida de si mesma se admite com indiferença que se ponha a seu lado a sua própria negação. Para a verdade, a intolerância é o instinto de conservação, é o exercício legítimo do direito de propriedade. Quando se possui alguma coisa, é preciso defendê-la, sob pena de logo se ver despojado dela.

Assim, meus irmãos, pela própria necessidade das coisas, a intolerância está em toda a parte, porque em toda parte existe o bem e o mal, o verdadeiro e o falso, a ordem e a desordem. Que há de mais intolerante do que esta proposição: 2 mais 2 fazem 4? Se vierdes dizer-me que 2 mais 2 fazem 3 ou fazem 5, eu vos respondo que 2 mais 2 fazem 4…

Nada é tão exclusivo quanto a unidade. Ora, ouvi a palavra de São Paulo: “Unus Dominus, una fides, unum baptisma”. Há, no céu, um só Senhor: unus Dominus. Esse Deus, cuja unidade é seu grande atributo, deu à terra um só símbolo, uma só doutrina, uma só fé: una fides. E esta fé, esta doutrina, Ele confiou-as a uma só sociedade visível, uma só Igreja cujos filhos são, todos, marcados com o mesmo selo e regenerados pela mesma graça: unum baptisma. Assim, a unidade divina que esplende por todos os séculos na glória de Deus produziu-se sobre a terra pela unidade do dogma evangélico cujo depósito foi confiado por Nosso Senhor Jesus Cristo à unidade hierárquica do sacerdócio: um Deus, uma fé, uma Igreja: unus Dominus, una fides, unum baptisma.

Um pastor inglês teve a coragem de escrever um livro sobre a tolerância de Jesus Cristo, e certo filósofo de Genebra disse, falando do Salvador dos homens: “Não vejo que meu divino Mestre tenha formulado sutilezas sobre o dogma”. Bem verdadeiro, meus irmãos. Jesus Cristo não formulou sutilezas sobre o dogma, mas trouxe aos homens a verdade e disse: se alguém não for batizado na água e no Espírito Santo, se alguém se recusa a comer a minha carne e a beber o meu sangue, não terá parte em meu reino. Confesso que nisso não há sutilezas; há intolerância, há exclusão, a mais positiva, a mais franca. E mais: Jesus Cristo enviou seus Apóstolos para pregar a todas as nações, isto é, derrubar todas as religiões existentes para estabelecer em toda a terra a única religião cristã e substituir todas as crenças dos diferentes povos pela unidade do dogma católico. E, prevendo os movimentos e as divisões que esta doutrina iria incitar sobre a terra, Ele não se deteve e declarou que tinha vindo para trazer não a paz, mas a espada, e para acender a guerra não somente entre os povos, mas no seio de uma mesma família e separar, pelo menos quanto às convicções, a esposa fiel do esposo incrédulo, o genro cristão do sogro idólatra. A afirmação é verdadeira e o filósofo tem razão: Jesus Cristo não formulou sutilezas sobre o dogma (…).

Falam da tolerância dos primeiros séculos, da tolerância dos Apóstolos. Mas isso não é assim, meus irmãos. Ao contrário, o estabelecimento da religião cristã foi, por excelência, uma obra de intolerância religiosa. No momento da pregação dos apóstolos, quase todo o universo praticava essa tolerância dogmática tão louvada. Como todas as religiões eram igualmente falsas e igualmente desarrazoadas, elas não se guerreavam; como todos os deuses valiam a mesma coisa uns para os outros, eram todos demônios, não eram exclusivos, eles se toleravam uns aos outros: Satã não está dividido contra si mesmo. O Império Romano, multiplicando suas conquistas, multiplicava seus deuses, e o estudo de sua mitologia se complica na mesma proporção que o da sua geografia. O triunfador que subia ao Capitólio fazia marchar diante dele os deuses conquistados com mais orgulho ainda do que arrastava atrás de si os reis vencidos. O mais das vezes, em virtude de um Senatus-Consulto, os ídolos dos bárbaros se confundiam desde então com o domínio da pátria, e o Olimpo nacional crescia como o Império.

Quando aparece o Cristianismo (prestem atenção a isso, meus irmãos, são dados históricos de valor com relação ao assunto presente), quando o Cristianismo surge pela primeira vez, não foi repelido imediatamente. O paganismo perguntou-se se, em vez de combater a nova religião, não devia dar-lhe acesso ao seu solo. A Judéia tinha-se tornado uma província romana. Roma, acostumada a receber e conciliar todas as religiões, recebeu a princípio, sem maiores dificuldades, o culto saído da Judéia. Um imperador colocou Jesus Cristo, como a Abraão, entre as divindades de seu oratório, assim como se viu mais tarde outro César propor prestar-lhe homenagens solenes. Mas a palavra do profeta não tardou a se verificar: as multidões de ídolos que viam, de ordinário sem ciúmes, deuses novos e estrangeiros ser colocados ao lado deles, com a chegada do deus dos cristãos, lançam um grito de terror, e, sacudindo sua tranqüila poeira, abalam-se sobre seus altares ameaçados: ecce Dominus ascendit, et commovebuntur simulacra a facie ejus. Roma estava atenta a esse espetáculo. E logo, quando se percebeu que esse Deus novo era irreconciliável inimigo dos outros deuses; quando se viu que os cristãos, cujo culto se havia admitido, não queriam admitir o culto da nação; em uma palavra, quando se constatou o espírito intolerante da fé cristã, foi então que começou a perseguição.

Ouvi como os historiadores do tempo justificam as torturas dos cristãos. Eles não falam mal de sua religião, de seu Deus, de seu Cristo, de suas práticas; só mais tarde é que inventaram calúnias. Eles os censuram somente por não poderem suportar outra religião senão a deles. “Eu não tinha dúvidas”, diz Plínio, o Jovem, “apesar de seu dogma, de que não era preciso punir sua teimosia e sua obstinação inflexível”: pervicaciam et inflexibilem obstinationem. “Não são criminosos”, diz Tácito, “mas são intolerantes, misantropos, inimigos do gênero humano. Há neles uma fé teimosa em seus princípios, e uma fé exclusiva que condena as crenças de todos os povos”: apud ipsos fides obstinata, sed adversus omnes alios hostile odium. Os pagãos diziam geralmente dos cristãos o que Celso disse dos judeus, com os quais foram muito tempo confundidos, porque a doutrina cristã tinha nascido na Judéia. “Que esses homens adiram inviolavelmente às suas leis”, dizia este sofista, “nisto não os censuro; só censuro aqueles que abandonam a religião de seus pais para abraçar uma diferente! Mas, se os judeus ou os cristãos querem só dar ares de uma sabedoria mais sublime que aquela do resto do mundo, eu diria que não se deve crer que eles sejam mais agradáveis a Deus que os outros”.

Assim, meus irmãos, o principal agravo contra os cristãos era a rigidez absoluta do seu símbolo, e, como se dizia, o humor insociável de sua teologia. Se só se tratasse de um Deus mais, não teria havido reclamações; mas era um Deus incompatível, que expulsava todos os outros: aí está o porquê da perseguição. Assim, o estabelecimento da Igreja foi obra de intolerância dogmática. Toda a história da Igreja não é senão a história dessa intolerância. Que são os mártires? Intolerantes em matéria de fé, que preferem os suplícios a professar o erro. Que são os símbolos? São fórmulas de intolerância, que determinam o que é preciso crer e que impõem à razão os mistérios necessários. Que é o Papado? Uma instituição de intolerância doutrinal, que pela unidade hierárquica mantém a unidade de fé. Por que os concílios? Para frear os desvios de pensamentos, condenar as falsas interpretações do dogma, anatematizar as proposições contrárias à fé.

Nós somos então intolerantes, exclusivos em matéria de doutrina; disto fazemos profissão; orgulhamo-nos da nossa intolerância. Se não o fôssemos, não estaríamos com a verdade, pois que a verdade é uma, e conseqüentemente intolerante. Filha do céu, a religião cristã, descendo à terra, apresentou os títulos de sua origem; ofereceu ao exame da razão fatos incontestáveis, e que provam irrefutavelmente sua divindade. Ora, se ela vem de Deus, se Jesus Cristo, seu autor, pode dizer: Eu sou a verdade: Ego sum veritas, é necessário, por uma conseqüência inevitável, que a Igreja Cristã conserve incorruptivelmente esta verdade tal qual a recebeu do céu; é necessário que repila, que exclua tudo o que é contrário a esta verdade, tudo o que possa destruí-la. Recriminar à Igreja Católica sua intolerância dogmática, sua afirmação absoluta em matéria de doutrina, é dirigir-lhe uma recriminação muito honrosa. É recriminar à sentinela ser muito fiel e muito vigilante, é recriminar à esposa ser muito delicada e exclusiva.

Nós ficamos muitas vezes confusos com o que ouvimos dizer sobre todas estas questões até por pessoas sensatas. Falta-lhes a lógica, desde que se trate de religião. É a paixão, é o preconceito que os cega? É um e outro. No fundo, as paixões sabem bem o que querem quando procuram abalar os fundamentos da fé, pondo a religião entre as coisas sem consistência. Elas não ignoram que, demolindo o dogma, preparam para si uma moral fácil. Diz-se com justeza perfeita: é antes o decálogo que o símbolo o que as faz incrédulas. Se todas as religiões podem ser postas num mesmo nível, é que se equivalem todas; se todas são verdadeiras, é porque todas são falsas; se todos os deuses se toleram, é porque não há Deus. E, se se pode aí chegar, já não sobra nenhuma moral incômoda. Quantas consciências estariam tranqüilas no dia em que a Igreja Católica desse o beijo fraternal a todas as seitas suas rivais!

Jean-Jacques [Rousseau] foi entre nós o apologista e o propagador desse sistema de tolerância religiosa. A invenção não lhe pertence, se bem que ele tenha ido mais longe que o paganismo, que nunca chegou a levar a indiferença a tal ponto. Eis, com um curto comentário, o ponto principal desse catecismo, tornado infelizmente popular: todas as religiões são boas. Isto é, de outra forma, todas as religiões são ruins (…).

A filosofia do século XIX se espalha por mil canais por toda a superfície da França. Esta filosofia é chamada eclética, sincrética, e, com uma pequena modificação, é também chamada progressiva. Esse belo sistema consiste em dizer que não existe nada falso; que todas as opiniões e todas as religiões podem conciliar-se; que o erro não é possível ao homem, a menos que ele se despoje da humanidade; que todo o erro dos homens consiste em julgar-se possuidores exclusivos de toda a verdade, quando cada um deles só tem dela um elo e quando, da reunião de todos esses elos, se deve formar a corrente inteira da verdade. Assim, segundo essa inacreditável teoria, não há religiões falsas, mas são todas incompletas umas sem as outras. A verdadeira seria a religião do ecletismo sincrético e progressivo, a qual ajuntaria todas as outras, passadas, presentes e futuras: todas as outras, isto é, a religião natural que reconhece um Deus; o ateísmo, que não conhece nenhum; o panteísmo, que o reconhece em tudo e por tudo; o espiritualismo, que crê na alma, e o materialismo, que só crê na carne, no sangue e nos humores; as sociedades evangélicas, que admitem uma revelação, e o deísmo racionalista, que a rejeita; o Cristianismo, que crê no Messias que veio, e o judaísmo, que o espera ainda; o Catolicismo, que obedece ao Papa, o protestantismo, que olha o Papa como o Anticristo. Tudo isto é conciliável. São diferentes aspectos da verdade. Da união desses cultos resultará um culto mais largo, mais vasto, o grande culto verdadeiramente católico, isto é, universal, pois que abrigará todas as outras no seu seio.

Esta doutrina que qualificais de absurda não é de minha invenção; ela enche milhares de volumes e de publicações recentes; e, sem que seu fundo jamais varie, toma todos os dias novas formas sob a caneta e sobre os lábios dos homens em cujas mãos repousam os destinos da França. — A que ponto de loucura chegamos então? — Chegamos ao ponto a que deve logicamente chegar todo aquele que não admite o princípio incontestável que estabelecemos, a saber: que a verdade é uma, e por conseqüência intolerante, apartada de toda a doutrina que não é a sua. E, para resumir em poucas palavras toda a substância deste meu discurso, eu vos direi: Procurais a verdade sobre a terra? Procurai a Igreja intolerante. Todos os erros podem fazer-se concessões mútuas; eles são parentes próximos, pois que têm um pai comum: vos ex patre diabolo estis. A verdade, filha do céu, é a única que não capitula.

Vós, pois, que quereis julgar esta grande causa, tomai para isto a sabedoria de Salomão. Entre essas diferentes sociedades para as quais a verdade é objeto de litígio, como era aquela criança entre as duas mães, quereis saber a quem adjudicá-la. Pedi que vos dêem uma espada, fingi cortar, e examinai as caras que farão os pretendentes. Haverá vários que se resignarão, que se contentarão da parte que vão ter. Dizei logo: Essas não são as mães! Há uma cara, ao contrário, que se recusará a toda composição, que dirá: a verdade me pertence, e devo conservá-la inteira, jamais tolerarei que seja diminuída, partida. Dizei: Esta aqui é a verdadeira mãe!

Sim, Santa Igreja Católica, Vós tendes a verdade, porque tendes a unidade, e porque sois intolerante; não deixais decompor esta unidade.

Fonte: http://beinbetter.wordpress.com/

Cristão-cristão e cristão-pagão

28.08.2009 - Às vezes fico a pensar como tem cristão que é cristão e como tem cristão que é pagão.

Cristão-cristão sabe que o Batismo é a fonte da graça santificante, isto é, a graça que nos é dada por Deus para que sejamos santos, graça a ser vivida a vida inteira.
Cristão-pagão considera o Batismo um evento social meio chato, com um monte de menino chorando e correndo pelo meio das mesas nas quais os adultos comem e bebem.

Cristão-cristão sabe que existe um só Deus, Uno e Trino, cujo Filho deu a vida no lugar da nossa e que e Seu Sacrifício de amor é a única fonte da salvação de todos os homens.
Cristão-pagão acha que todos os deuses são o mesmo Deus dos cristãos, que, no final, tanto faz Buda, Alá, Krishna, Energia Cósmica, tudo dá na mesma.

Cristão-cristão sabe que só existe uma Igreja Católica, fundada por Jesus Cristo em Pentecostes, vinda dos Apóstolos e que nela temos a verdade e, por ela, a salvação de toda a humanidade.
Cristão-pagão crê que nem precisa de Igreja para salvar-se, que pode até ter uma fé pessoal, um deus só seu, sem fazer parte de nenhuma comunidade eclesial.

Cristão-cristão sabe que a Igreja é o corpo de Cristo, isso é, que ele e todos os batizados formam, juntos, o Corpo Místico de Jesus, que tem a missão de continuar Sua missão de salvação sobre a terra.
Cristão-pagão pensa que a Igreja é dispensável, que ser cristão se reduz a ir à missa aos domingos, aos casamentos e missas de sétimo dia.

Cristão-cristão sabe que não basta ir à Igreja aos domingos ou fazer parte de uma comunidade. Sabe que daí brota – e aí é alimentado - o amor que o leva a desejar amar sempre mais, dar-se sempre mais e de todas as formas a Cristo e seus irmãos.
Cristão-pagão crê que a Igreja e os sacramentos (confissão, Eucaristia, Crisma) são desnecessários, que basta amar e fazer o bem para agradar a Deus. Esquece-se que a única fonte de amor é Deus e sem Ele não se tem como amar.

Cristão-cristão sabe que a felicidade consiste em amar a Deus acima de todas as coisas e amar o irmão como Jesus o amou, isto é, dando toda a vida sem restrições, sem nada reter para si.
Cristão-pagão acha que ser feliz é não ter nenhum problema, preocupação ou perturbação.

Cristão-cristão sabe que o sofrimento contém em si um sentido misterioso e sobrenatural que lhe foi impresso pela cruz de Cristo. Por isso, mesmo sofrendo é feliz.
Cristão-pagão faz qualquer coisa para se ver livre do sofrimento: troca de igreja, vai a cartomante, a macumba, usa cristais, faz massagens esotéricas, qualquer coisa, desde que não sofra mais. Nem pensa em dar sentido ao sofrimento.

Cristão-cristão, quando passa aperto financeiro, sabe que Deus aproveitará esta oportunidade para fazê-lo viver unido à pobreza de Cristo e da Sagrada Família. Continua trabalhando, ou buscando trabalho, e confia na providência do Pai.
Cristão-pagão, quando passa aperto financeiro, diz que Deus se esqueceu dele e que não vê como ele tem sido bom, como tem ajudado aos pobres, como tem até pago o tributo da Igreja. Considera Deus ingrato e começa a jogar na loteria ou a se desesperar, preocupado com o dia de amanhã.

Cristão-cristão pensa mais nos outros que em si. Vive para fazer os outros felizes.
Cristão-pagão pensa mais em si que nos outros. Vive para que os outros o façam feliz.

Cristão-cristão encontra a liberdade ao entregar-se a Deus, confiar Nele e obedecer ao Evangelho.
Cristão-pagãoencontra a escravidão ao entregar-se ao possuir, ao poder, ao prazer e confiar em si mesmo e esperar de si a felicidade.

Cristão-cristão sabe que é chamado a ser diferente, que nem toda moda lhe convém, nem toda diversão o ajuda a crescer na graça, nem todo programa de TV ou leitura o levam para mais perto de Deus e, assim, em coerência com sua fé, simplesmente os evita.
Cristão-pagão considera tudo isso besteira, pieguice, caretice e acha que pode fazer de tudo, que o negócio é curtir, que programas e leituras não influenciam os valores de ninguém e, assim, acabam por afastar-se cada vez mais de Deus e do Evangelho.

Cristão-cristão cultiva a castidade e sabe que amar é doar-se.
Cristão-pagão não conhece o valor da pureza e acha que amar é transar.

Cristão-cristão, enfim, pensa como Cristo e vê o valor, a beleza e a riqueza do caminho estreito que leva à felicidade do amor.
Cristão-pagão, enfim, pensa como o mundo e se deixa atrair pelo caminho largo que leva à infelicidade do egoísmo.

Um é cristão e, coerentemente, pensa e age como o Cristo que ama. Outro, é cristão e, incoerente, pensa e age como os outros, como o mundo. Qual dos dois, em sua opinião, é feliz em toda circunstância e para sempre?


por Revista Shalom Maná

28 Aug 2009

Revelações a Santa Catarina de Sena_Introdução

Deus Pai Fala à Seus filhos: Revelações à Santa Catarina de Sena - íntrodução

Introdução

Santa Catarina, por sua vida exemplar e pelo conhecimento adquirido de Deus e da Sua "visão" para com o mundo e a humanidade, constituiu-se em sua época em formidável instrumento da Providência Divina, para iluminar o mundo e a Igreja, tendo nesta desfrutado de enorme autoridade.

Teve um intensa vida mística iniciada aos 6 anos de idade quando desfrutou de uma extraordinária visão de Jesus.

Em 1370, aos 23 anos, passou por sua experiência mística mais importante, quando chegou a parecer morta por várias horas em um êxtase profundo no que foi acompanhada por diversas pessoas inclusive vários padres. Neste, conta o seu primeiro biografo e diretor espiritual, Frei Raimundo da Cápua, que ela posteriormente lhe teria revelado que sua alma havia sido retirada do seu corpo e levada à conhecer os mistérios divinos, e como se mostrasse contrariada em retornar ao corpo, o Senhor lhe disse: "Vês de quanta glória estão privados e com que tormentos sãs punidos aqueles que Me ofendem? Retoma, pois, a vida e faze-os compreender seu erro e perigo da condenação.

A salvação dos homens exige que retornes à vida. Mas não viverás mais, como até agora. O pequeno quarto não será mais tua costumeira moradia; pelo contrário, para a salvação das almas deverás sair de tua cidade. Estarei sempre contigo na ida e na volta. Levarás o louvor do Meu nome e a Minha mensagem a pequenos e grandes, a leigos, clérigos e religiosos. Colocarei em tua boca uma sabedoria à qual ninguém poderá resistir. Conduzir-te-ei diante de Papas, Bispos e Governantes do povo cristão, a fim de que por meio dos fracos, como é do Meu feitio, Eu, humilhe a soberba dos fortes."

Após este fato, conhecido como sua morte mística, Santa Catarina projetou-se numa intensa e importantíssima ação doutrinária e pacificadora na Igreja, conforme a profecia do Senhor.

Ela foi canonizada em 1461 e declarada Doutora da Igreja em 1970, pelo Papa Paulo VI.

Para avaliar a importância de seus escritos consta que em 1950 publicou-se uma lista de livros e estudos a seu respeito e já eram 1044.

A reflexão sobre estes extraordinários ensinamentos nos possibilitam compreender nitidamente o porque de nossa peregrinação terrena e assim constituir-se em forte ponto de apoio ao difícil processo de mudança interior na direção de Deus, que chamamos conversão.

Fonte: rainhamaria.com

27 Aug 2009

Mandato de Deus!



ORAÇÃO DA FAMÍLIA

Senhor, aqui estamos nós em tua presença.
Esta nossa família está em atitude de oração.
Nós todos trabalhamos e vivemos para o bem-estar desse nosso lar.
Neste instante, queremos consagrar nossa família aos teus cuidados e ao teu amor.
Teu Filho nos ensinou que onde dois ou três estivessem reunidos em nome dele,ele mesmo estaria presente.
Queremos sinceramente que reine entre nós um imenso e grande amor para que nossa casa seja a casa do amor.
E onde reina o amor sabemos que tu mesmo reinas porque tu és o amor.
Queremos neste instante pedir-te perdão por todos os momentos em que não vivemos o amor entre nós.
Não queremos que discussões e brigas reinem entre nós.
Queremos servir uns aos outros.
Queremos procurar a felicidade uns dos outros.
Dá, Senhor, a esta família a virtude da hospitalidade para com todos os que batem à nossa porta.
Queremos acolher os que sofrem, chorar com os que choram, rir com os alegres.
Nossa força vem de teu amor e da Eucaristia que recebemos constantemente.
O Evangelho de teu Filho é nosso livro.
Neste instante queremos consagrar-te as alegrias, anseios, esperanças, sonhos, vibrações de nossa família.
Nós somos teus, Senhor de toda bondade.

AMÉM!

25 Aug 2009

Agradecimento por uma graça recebida.

"Querido DEUS! Eu agradeço por me lembrar do poder que possuo Agradeço por me mostrar que sou protegido,guiado e iluminado pela sua presença divina no mais íntimo do meu ser. Agradeço, Senhor, por me dar abrigo na tempestade, por endireitar o que esta torto, por criar saídas onde parece não haver escapatória. Agradeço por me perdoar quando eu não posso ou não quero perdoar a mim mesmo. Agradeço, Senhor, pela sua compaixão, pela sua graça, pela sua bondade, que estão sempre presentes, sustentando-me nos momentos mais difíceis. Agradeço, Senhor, por não me deixar esquecer que você me habita e é a força que dá vida a minha alma. Agradeço, Senhor, pela pessoa que sou."

------------------------------------------------

O Pai Eterno não abandona quem Nele confia! Muito nos gratifica e nos anima em nossa missão a graça de receber seu testemunho. Agradeço por sua coragem em testemunhar essa bênção que lhe foi dada por Deus.

Receba nosso abraço fraterno. Que desça sobre você e seus familiares as infinitas bênçãos do Divino Pai Eterno.

Pe. Helder, C.Ss.R.

21 Aug 2009

Liminar mantém crucifixos em órgãos públicos


Símbolos religiosos (crucifixos, imagens, entre outros) poderão permanecer nos órgãos públicos, informa a Justiça Federal em São Paulo. Em decisão liminar, a juíza federal Maria Lúcia Lencastre Ursaia, da 3ª Vara Cível Federal de São Paulo, indeferiu o pedido do Ministério Público Federal (MPF) para a retirada dos símbolos dos prédios públicos.

A ação civil pública (*) teve início com a representação do cidadão Daniel Sottomaior Pereira, que teria se sentido ofendido com a presença de um “crucifixo” num órgão público.

O MPF entendeu que a foto do crucifixo apresentada pelo autor representava desrespeito ao princípio da laicidade do Estado, da liberdade de crença, da isonomia, bem como ao princípio da impessoalidade da Administração Pública e ao princípio processual da imparcialidade do Poder Judiciário.

Para a juíza Maria Lúcia Ursaia, o Estado laico não deve ser entendido como uma instituição anti-religiosa ou anti-clerical. “O Estado laico foi a primeira organização política que garantiu a liberdade religiosa. A liberdade de crença, de culto e a tolerância religiosa foram aceitas graças ao Estado laico e não como oposição a ele. Assim sendo, a laicidade não pode se expressar na eliminação dos símbolos religiosos, mas na tolerância aos mesmos”.

Para a juíza, num país como o Brasil, que teve formação histórico-cultural cristã, a presença de símbolos religiosos em espaços públicos é natural, “sem qualquer ofensa à liberdade de crença, garantia constitucional, eis que para os agnósticos ou que professam crença diferenciada, aquele símbolo nada representa assemelhando-se a um quadro ou escultura, adereços decorativos”.

A magistrada entendeu que não ocorreram as alegadas ofensas à liberdade de escolha de religião, de adesão ou não a qualquer seita religiosa, nem à liberdade de culto e à liberdade de organização religiosa, pois são garantias previstas na Constituição Federal.

“A laicidade prevista na Constituição veda à União, Estados, Distrito Federal e Municípios estabelecerem cultos ou igrejas, subvencioná-las, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com elas ou seus representantes relação de dependência ou aliança, previsões que não implicam em vedação à presença de símbolos religiosos em órgão público”.

Ação Civil Pública nº 2009.61.00.017604-0

Fonte: BlogFred-Uol.

20 Aug 2009

Consagra- te aos dois Corações, tu e tua família


"Eu SOU o Vosso Santíssimo, que desce do céu, para vos dessedentar a todos, com o orvalho do meu Aor. Oh! Como o coração do homem tende para a perfídia! Eu dou-vos poderosos sinais do Meu Amor; mas haverá ainda alguém que reconheça o meu amor/ Brasil! O teu rei está aqui para te tomar nos Seus Braços.

Eu encontro-Me aqui,inclinado sobre vós, para murmurar aos vossos ouvidos a grandeza do meu Amor. Não tereis ainda compreendido que os Nossos Dois Corações eram justamente aqueles que vos vigiavam? Os Nossos Dois Corações estão aqui, para Se estabelecer nas vossaa famílias e para proteger-vos do violento furor de Satanás. Hoje, mais do que nunca, chamo a vossa nação, a fim de que os vossos corações se decidam por Mim, vosso Senhor.

Cada um de vós, por pequeno que seja, é-Me muito, muito precioso. Vinde, vinde a amar-Me. Com o vosso amor, humedecei os Meus Lábios ressequidos. eu mesmo, curarei todas as deslealdades da vossa nação e o vosso Rei vos dará o descanso.

Abençoo cada um de vós e, do mais profundo do meu Coração, vos digo;

O AMOR AMA-VOS
SEDE UM, NO MEU AMOR".


Fonte: VVD - V Volume - pág 58/59
------------------------------------------------------------------------------

CONSAGRAÇÃO AOS DOIS CORAÇÕES.

Sacratíssimos Corações de Jesus e de Maria, a Vós me consagro, assim como toda minha família. Consagramos a Vós nosso próprio ser, toda nossa vida, tudo o que somos, tudo o que temos, e tudo o que amamos. A Vós damos nossos corações e nossas almas, a Vós dedicamos nosso lar e nosso país, conscientes de que através desta Consagração nós, agora, prometemo-Vos viver cristãmente praticando as virtudes de nossa religião, sem nos envergonharmos de testemunhar a fé.

Ó Sacratíssimos Corações de Jesus e de Maria, por favor, aceitai esta humilde oferta de entrega de cada um de nós, através deste ato de Consagração.

Nossa esperança é colocada em vós, com a certeza de que jamais seremos confundidos.

Sacratíssimo Coração de Jesus, tende misericórdia de nós.

Coração Imaculado de Maria, sede nossa salvação.

Santos Anjos e Arcanjos, protegei-nos e guiai-nos. Amém.

LEMBRAI-VOS (Oração de S. Bernardo)

Lembrai-vos, ó puríssima Virgem Maria, que nunca se ouviu dizer que algum daqueles que têm recorrido à Vossa proteção, implorado a Vossa assistência e reclamado o Vosso socorro fosse por vós desamparado. Assim eu, animado com igual confiança, a Vós ó Virgem entre todas singular, como a Mãe eu recorro, de Vós me valho, e gemendo sob o peso de meus pecados me prostro a Vossos pés. Não desprezeis as minhas súplicas, ó Mãe do Verbo de Deus humanado, mas dignai-vos de ouvi-las propícia e de me alcançar o que Vos peço, o que vos rogo. Amém.

A Ladainha de Nossa Senhora:

Senhor, tende piedade de nós.

Jesus Cristo, tende piedade de nós.

Senhor, tende piedade de nós.

Jesus Cristo, ouvi-nos.

Jesus Cristo, atendei-nos.

Deus Pai do céu, tende piedade de nós.
Deus Filho, redentor do mundo, tende piedade de nós.
Deus Espírito Santo, tende piedade de nós.
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós.

Santa Maria, rogai por nós.

Santa Mãe de Deus, rogai por nós.
Santa Virgem das virgens, rogai por nós.
Mãe de Jesus Cristo, rogai por nós.
Mãe da divina graça, rogai por nós.
Mãe puríssima, rogai por nós.
Mãe castíssima, rogai por nós.
Mãe imaculada, rogai por nós.
Mãe intacta, rogai por nós.
Mãe amável, rogai por nós.
Mãe admirável, rogai por nós.
Mãe do bom conselho, rogai por nós.
Mãe do Criador, rogai por nós.
Mãe do Salvador, rogai por nós.
Mãe da Igreja, rogai por nós.
Virgem prudentíssima, rogai por nós.
Virgem venerável, rogai por nós.
Virgem louvável, rogai por nós.
Virgem poderosa, rogai por nós.
Virgem benigna, rogai por nós.
Virgem fiel, rogai por nós.
Espelho de justiça, rogai por nós.
Sede de sabedoria, rogai por nós.
Causa de nossa alegria, rogai por nós.
Vaso espiritual, rogai por nós.
Vaso honorífico, rogai por nós.
Vaso insigne de devoção, rogai por nós.
Rosa mística, rogai por nós.
Torre de marfim, rogai por nós.
Casa de ouro, rogai por nós.
Arca da aliança, rogai por nós.
Porta do céu, rogai por nós.
Estrela da manhã, rogai por nós.
Saúde dos enfermos, rogai por nós.
Refúgio dos pecadores, rogai por nós.
Consoladora dos aflitos, rogai por nós.
Auxílio dos cristãos, rogai por nós.
Rainha dos anjos, rogai por nós.
Rainha dos patriarcas, rogai por nós.
Rainha dos profetas, rogai por nós.
Rainha dos apóstolos, rogai por nós.
Rainha dos mártires, rogai por nós.
Rainha dos confessores, rogai por nós.
Rainha das virgens, rogai por nós.
Rainha de todos os santos, rogai por nós.
Rainha concebida sem pecado original, rogai por nós.
Rainha assunta ao céu, rogai por nós.
Rainha do santo rosário, rogai por nós.
Rainha das famílias, rogai por nós.
Rainha da paz, rogai por nós.

Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, perdoai-nos Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, ouvi-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós, Senhor.
Rogai por nós, Santa Mãe de Deus,

Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Oremos: Concedei a Vossos servos, nós Vo-lo pedimos, Senhor Deus, que possamos sempre gozar da saúde da alma e do corpo e, pela gloriosa intercessão da bem-aventurada Virgem Maria, sejamos livres da presente tristeza e alcancemos a eterna alegria. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.

Nós recorremos à vossa proteção, ó Santa Mãe de Deus. Não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades, mas livrai-nos sempre de todos os perigos, ó Gloriosa e Bendita Virgem. Amém.


CONSAGRAÇÃO A NOSSA SENHORA

Ó minha Senhora e minha Mãe, eu me ofereço a todos vós e, em prova de minha devoção para convosco, vos consagro neste dia, meus olhos, meus ouvidos, minha boca, meu coração e todo o meu ser. E já que assim sou vosso, ó incomparável Mãe, guardai-me e defendei-me como propriedade vossa. Amém.



CONSAGRAÇÃO A NOSSA SENHORA II - (Sta.Brígida)

Ó Santa Mãe Dolorosa de Deus, ó Virgem Dulcíssima:

Eu vos ofereço meu coração para que o conserveis intacto, como Vosso Coração Imaculado.

Eu vos ofereço a minha inteligência, para que ela conceba apenas pensamentos de paz e bondade, de pureza e verdade.

Eu vos ofereço minha vontade, para que ela se mantenha viva e generosa ao serviço de Deus.

Eu vos ofereço meu trabalho, minhas dores, meus sofrimentos, minhas angústias, minhas tribulações e minhas lágrimas, no meu presente e no meu futuro para serem apresentadas por Vós a Vosso Divino Filho, para purificação de minha vida.

Mãe compassiva, eu me refugio em vosso Coração Imaculado, para acalmar as dolorosas palpitações de minhas tentações, de minha aridez, de minha indiferença e das minhas negligências.

Escutai-me, ó Mãe, guiai-me, sustentai-me e defendei-me contra todo perigo da alma e do corpo, agora e para toda a eternidade. Amém.


CONSAGRAÇÃO DA FAMÍLIA A NOSSA SENHORA

Ó Virgem Imaculada, nós vos consagramos hoje o nosso lar e todos os que nele habitam. Que a nossa casa seja, como a de Nazaré, uma morada de paz e de felicidade na prática da caridade no pleno abandono à Divina Providência.

Sede o nosso modelo, ó Maria, regrai nossos pensamentos, nossos atos e toda a nossa vida. É bem medíocre o tributo do nosso amor, mas vós aceitareis, pelo menos, a homenagem de nossa boa vontade.

Rezar três Ave-Marias...

Ó Maria, concebida sem pecado,

Rogai por nós que recorremos a vós.

OFERECIMENTO DO DIA

Ofereço-vos ó meu DEUS em união com o Santíssimo Coração de JESUS, por meio do Sagrado Coração de Maria , as Orações , obras, sofrimentos e alegrias deste dia, em reparação as nossas dívidas, e por todas as intenções pelas quais o mesmo divino Coração está continuamente intercedendo e sacrificando-se em nossos altares. Eu vo-lo ofereço de modo particular nas intenções deste mês e deste dia

19 Aug 2009

A gravidade de se pecar contra o Espírito Santo


"... Por fim, os caminhos desta geração serão endireitados e, aos homens, serão ensinadas as Fidelidade e a Integridade. Espera e verás...

Quem blasfemar contra o Meu Espiríto Santo não será perdoado. Deste modo, estai atentos, a fim de não blasfemardes contra o Meu Espírito Santo. Eis por que a Minha Própria Sabedoria vo-lo diz: Vigiai, para não cairdes na apostasia e para não rejeitardes o Meu Espírito Santo de Verdade que, nestes dias, desce até vós para despertar a vossa letargia.

Nos dias que Eu mesmo vivi na terra, eles odiaram-Me sem motivo; contudo, na Cruz, Eu pedi ao Pai Celeste que os perdoasse. Hoje, se o mundo rejeitar o Meu Espírito Santo de graça e zombar d'Ele, considerando-O uma loucura ou uma calamidade, eles acabarão por ser renitentes, no momento em que vier o Meu Dia.

Vós, que recebestes já um sinal tangível do Meu Espírito Santo, sereis priivados da Graça e não sereis renovados uma segunda vez, como desejaríeis sê-lo, a partir do momento em que sereis incapazes de vos arrepender com o vosso coraçãoe, quando Eu vier, encontra-vos-ei impenitentes, com o coração endurecido como uma pedra, árido ou seco e sem fruto.

Eu terei de vos aniquilar e lançar-vos no fogo de queimar. Por consequência, e em toda a verdade, vos digo: abri os vossos corações e tentai compreender que o Meu Espírito Santo sopra onde e como quer e respira livremente nos Meus enviados.

Reconhecei-os, pelos seus frutos, e não sejais escravos dos vossos pensamentos. Cada alma deve saber quanto são contrários ao Meu Espírito Santo de Verdade a irrisão, a inveja, a crítica cruel, o juízo, a calúnia. Deveis manter-vos firmes e em permanente oração, para não serdes postos à prova.

Hoje, Eu vos digo isto:

Se os teus lábios são, para ti, causa de pecado, então, faz jejuar os teus lábios (fazer voto de silêncio), antes que vejas os teus lábios condenar-te a tua alma arder em agonia (lembra o prugatório).

Deves amar o teu próximo como a ti mesmo. Agora, vós dir-Me-eis: "Mas Vós nos deste este Mandamento"
Sim. é verdade. Mas vós, tende-lo cumprido?

Fonte: A Verdadeira Vida em Deus - Encontros com Jesus - V Volume - pag. 92/93

17 Aug 2009

A paz começa no lar

D: Sem que nos demos conta saibamos que a violência pouco a pouco entra nos lares. Por exemplo: existem pessoas nas famílias com graves vícios – drogas, álcool, prostituição, roubo, furto, etc. E o que é pior, a maioria delas acredita que isto é normal? Ao escutar notícias lamentáveis como estas e pensar que em tudo o que acontece no mundo, não se pode deixar de perguntar... Quem pode ser capaz de semelhante barbaridade... Em que coração humano cabe tanta frialdade... Quem pode ser capaz de tanta violência?

L1- É verdade que a violência sempre existiu, mas o mais perigoso agora, é que começa a ser tolerada, a ser aceita como inevitável: sem ir muito longe, seria bom se pudéssemos assistir a filmes onde as balas, o sexo deliberado e a crua violência não fizessem sua aparição; Entretanto, o homem não é feito para a guerra, é feito para a paz. E isto pode ser assegurado porque a história nos demonstra que o homem que vive na violência se autodestrói.

L2 - O difícil e complicado do tema é que a paz não se dá instantaneamente nem por mandato, não se obtém sem esforço, nem se compra ou pede emprestada: a paz tem que nascer do coração de cada homem. E se não há paz no coração, como pode haver paz em um povo, em uma nação, no mundo?

Viver em paz
D: É por isso, que manter a paz é uma obrigação primária para todos, mas em especial dos pais, pois é no lar onde se aprende a viver e construir a paz; é ali onde os pais têm a enorme responsabilidade de ensinar aos filhos a maneira de comportar-se, de tratar aos demais e de resolver os problemas.

L3 - É incrível como até em uma pequena sociedade como a família, onde existe carinho entre seus membros, pode perder-se a paz. Não há dúvida de que a paz é algo muito frágil pela qual se deve trabalhar pacientemente todos os dias para conquistá-la. A paz não é a ausência da guerra, nem é somente o respeito aos outros. Quão fácil seria e também quão perigoso se os pais só tivessem que respeitar aos filhos para poder ter um lar cheio de paz!: "Ah, sim, meu filho quiser ter seu quarto todo bagunçado, devo respeitá-lo".

A paz se vive:
D: Ao ter um verdadeiro sentido de justiça. Quando não só se reconhecem os próprios direitos, mas também os dos demais. Se é reconhecida a dignidade de seus filhos como pessoas. Muitas vezes ao vê-los pequenos, alguns pais se aproveitam deles e cometem verdadeiros abusos de autoridade. Ao ensinar aos filhos a distinguir entre o bem e o mal, ao formar neles uma consciência reta, à vez que se trabalha pela paz.

L4 - Quando os filhos são pequenos, os pais são como uma "consciência externa" deles, daí a importância de seus atos e julgamentos. Exaltar o valor da vida humana, sua dignidade e seu direito. Infelizmente com tanta violência (nos meios de comunicação, no meio ambiente), as crianças não apreciam este valor.

Passos para alcançar a paz (na virtude
L1 - Vontade. Muitas vezes embora as crianças conheçam o bem e o mal, falta-lhes força de vontade, não aprenderam o hábito do esforço, são crianças "boas", mas talvez estas crianças não aprenderam a dominar-se, nem a pensar nos demais, nem a sacrificar-se, sentem que o mundo gira ao redor deles, muitas destas crianças se tornam "tiranas".

L2 - Exigência. Os filhos devem ser exigidos, claro que dentro de suas possibilidades, ensiná-los a enfrentar os problemas e a esforçar-se para resolvê-los, que saibam sentirem-se orgulhosos de terem sido capazes de realizar as coisas por si mesmas.

L3 - Valentia. Que tenham heróis que inspirem sua vida, mas que sejam heróis de grandes ideais, porque atualmente são apresentadas às crianças a violência como forma de heroísmo, necessitam dos pais para que lhes ensinem o que é nobre e grande.
L 4 - Respeito. Cuidar para que as crianças não adquiram o costume de tomar as coisas dos outros, por mais insignificante que seja o roubo; e se quebra algo alheio, deve ser reposto, ensinar-lhes que as coisas alheias sempre devem ser respeitadas.

L 5 - Generosidade. É algo que por si é difícil nas crianças, é nesta idade quando tendem a ser mais egoístas, por isso é importante que eles vejam um bom exemplo: como seus pais ajudam ao necessitado ou ao que tem algum problema (dentro das próprias possibilidades). Para despertar nas crianças o sentido de generosidade, pode-se acostumá-los desde pequenos a renunciar algo seu e compartilhá-lo com alguma outra criança.

L 6 - Cortesia. Gastón Courtois disse que a cortesia "é filha do respeito ao próximo e irmã da caridade". Aquele que é cortês sabe que não é o centro do mundo, é uma pessoa que pensa nos demais e em seus sentimentos.

L 7 - O domínio de si mesmo é um elemento que vai de mãos dadas coma cortesia. Uma criança sente raiva porque algo saiu mal ou porque um irmão quebrou-lhe alguma coisa e não é ensinado a se controlar, quando grande lhe será muito difícil, se não impossível manter o controle de seus atos e muito menos respeito pelos demais.

D - Ordem. É um elemento essencial para que haja harmonia e equilíbrio em um lar. Quando há ordem em uma casa, há normas e limites, isto proporciona segurança aos filhos e lhes ensina a ter disciplina.

L5 - Caridade. Não se pode deixar de mencionar este valor essencial para que haja paz, pois é um elemento que determinará a qualidade da pessoa e sua capacidade para relacionar-se com os demais.

L6 - Buscar o bem pessoal e o dos demais é justamente o que traz como conseqüência a paz. A paz é o resultado de muitas atitudes, todas estas fundamentadas precisamente na caridade, não entendida como esmola, mas como amor.

D: Gastón Courtois também escreveu: "Quando a caridade domina, a humanidade se engrandece. Quando o egoísmo reina, a humanidade se rebaixa". Que responsabilidade tem os pais de ensinar esta virtude aos filhos! Em suas mãos está o que haja sociedades justas e pacíficas.


Fonte: http://www.acidigital.com/familia/pazcomeca.htm

15 Aug 2009

Padroeiro dos Sacerdotes

* Artigo do Padre José do Vale

Foi iniciado em 19 junho, o ANO SACERDOTAL com o tema: “FIDELIDADE DE CRISTO, FIDELIDADE DO SACERDOTE”. A iniciativa do Papa Bento XVI surgiu em decorrência da comemoração dos 150 anos da morte do Santo Cura d’Ars, São João Batista Maria Vianney, PADROEIRO DOS SACERDOTES E APÓSTOLO DO CONFESSIONARIO.

Segundo as palavras do Santo Padre, o objetivo deste ANO JUBILAR é “Ajudar a valorizar cada vez mais a importância do papel e da missão do sacerdote na Igreja e na sociedade contemporânea”.
O Ano Sacerdotal encerrará no dia 19 de junho de 2010, com encontro Mundial Sacerdotal com o Papa, na Praça de São Pedro, no Vaticano. Rezemos pelos sacerdotes e pelas vocações.
A Santa Madre Igreja necessita de numerosos padres santos. Verdadeiros sacerdotes a exemplo do Santo Cura de d’Ars.
Sacerdotes que tenham a visão abissal do amor a Igreja, a Cristo a humanidade.
“O sacerdócio exige particular integridade de vida e de serviço; tal integridade condiz muito bem com nossa identidade sacerdotal”, afirmou o Papa João Paulo II. (Carta a todos os Sacerdotes da Igreja, 08 de abril de 1979).

APÓSTOLO DO CONFESSIONÁRIO

São João Maria Vianney, padroeiro dos sacerdotes do mundo inteiro, nasceu em Dardilly, uma pequena aldeia perto de Lyon, na França, no dia 8 de maio de 1786. Seus pais eram: Mateus e Maria Béluse, agricultores e piedosos praticantes da santa religião católica.
A infância do santo transcorreu durante os anos tumultuados da Revolução Francesa e durante o período conhecido como “Terror”, quando os sacerdotes fiéis ao papado eram perseguidos e mortos. Após o fim do período revolucionário, os seminários foram reabertos e, aos 20 anos, João Vianney pôde iniciar seus estudos para o sacerdócio. Por não ter instrução devida para entrar no Seminário de Lyon, foi rejeitado. Pela Providência Divina foi acolhido na casa paroquial de Écully, cujo pároco era um sábio, o Padre Balley, que com amor e paciência lhe deu as primeiras instruções. O Padre Balley era um sacerdote iluminado ao ponto de vê seu aluno um jovem de futuro glorioso para a Santa Madre Igreja e afirmou: “É um jovem que reza. A graça de Deus fará o resto”.
Em 13 de agosto de 1815, com 29 anos de idade, foi ordenado sacerdote. Por não ser considerado muito capaz intelectualmente, foi-lhe confiada à pequena paróquia interiorana de Ars-en-Dombes.
Ali passou mais de quarenta anos como grande apóstolo do Sacramento da Reconciliação, atraindo verdadeiras multidões, que vinham de outras cidades e faziam fila desde a madrugada para se confessarem. São João Maria Vianney costumava dizer que: “não é pecador que vem a Deus para lhe pedir perdão, mas é o próprio Deus que corre atrás do pecador e que o faz retornar”.
Em 1859, numa quinta feira do mês de agosto, dia 4, ás duas da madrugada, ele tranqüilamente entregou a alma a Deus.
Por ocasião do centenário da sua morte ,em 1959, o Papa João XXIII promulgou a Carta Encíclica Sacerdotii Nostri Primordia, onde se lê: “Destacamos da vida de São João Maria Vianny este aspecto do ministério pastoral, que para ele durante muitos anos, foi como um longo martírio e fica para sempre ligado á sua memória: a administração do sacramento da penitência, que dele recebeu singular brilho e produziu os mais abundantes salutares frutos”.
O grande ministério do Cura d’Ars foi no confessionário, geralmente 17 horas diárias, interrompidas ás 11 horas para uma catequeses aos fieis.
De toda parte da França e de outras nações européias, chegavam peregrinos para se confessar com o Padre Vianney. Nos últimos tempos de vida eram mais de 200 por dia, mais de 80.000 por ano.
Grandes sinais milagrosos, prodígios e atos portentosos eram realizados pelas obras do Santo Cura d’Ars. A presença do céu era presente com ações de poder e graça na vida do humilde sacerdote João Vianney.
Jamais saberemos a quantidade de almas convertidas a Deus pelo sacerdócio da Cura d’ Ars. Só o registro do Livro da Vida sabe.
Quem pela lógica humana ou má fé receara faze-lo sacerdote, teve que contemplar a sua obra maravilhosa e sua santidade gloriosa. Chegaram a afirmar que esse o simples sacerdote d’Ars “ perturbou o século XIX”.
Era tão grande a multidão que acorria a pequena cidade de Ars que o Governo Francês, opositor a fé católica, teve que se curvar e construir uma ferrovia ligando Lyon a Ars. O bispo nomeou o Padre Vianney, como “Cônego Honorário”, porém, o Padre vendeu a murça por 50 francos, para uma obra de caridade. Rejeitou os títulos, pois ele declarava ser muito ridículo apresentar–se diante do bom Deus com essas bugigangas e dele ouvir: “Já foi recompensado”.
O Santo Cura d’ Ars, vivia profundamente a espiritualidade da divina misericórdia, dizia ele: “Deus perdoa o pecador mais depressa do que uma mãe salva o filho do fogo”.

CONCLUSÃO

A radicalidade do amor que nutria o Padre João Maria Vianney por Deus, pela Igreja e pelo povo era extraído do Altar - Santíssima Eucaristia, do Sacrário – Vida de oração e de contemplação e do Confessionário – Vida iluminada pelo Espírito Santo para reconciliar, aconselhar e fortalecer as almas em direção a Casa do Pai.
“Está ali aquele que tanto nos ama; por que não havemos de amá-lo?” Esta é a sua expressão de amor e abissal devoção para com o Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, presente no Santíssimo Sacramento do Altar.
Vamos interceder ao bom Deus que nos envie padres no modelo do Santo Cura d’ars.

Pe. Inácio José do Vale
Pároco da Paróquia São Paulo Apóstolo
Professor de Historia da Igreja
Faculdade de Teologia de Volta Redonda
E-mail: pe. inaciojose.osbm@hotmail.com

Ser cristão ou ser demolay

* Artigo de Everth Queiroz Oliveira

15.08.2009 - Sinto que em vão foram os esforços para mostrar aos jovens católicos do nosso Brasil o perigo que representa a maçonaria e as associações por ela patrocinadas, especificamente falando da Ordem DeMolay. Não enxergam que por trás da maçonaria está tramado um grande projeto para erigir uma Nova Ordem Mundial, que busca levar o homem cada vez mais à perdição e ao indiferentismo religioso. Não entendem que o plano que a Maçonaria arquiteta não é nada mais que a destruição da Igreja Católica e a abolição de todas as verdades constituídas por Jesus Cristo no Evangelho.

Infelizmente aqueles que não crêem em Cristo definitivamente não se importarão com a opinião que a Igreja mantém a respeito da maçonaria. Esse artigo vai, portanto, àqueles que acreditam que ter fé em Cristo é muito mais do que ir na casa de um pobre e ajudá-lo com as necessidades; muito mais do que ir à Missa aos domingos; muito mais até mesmo do que comungar da Sagrada Comunhão. Ser cristão é, antes de tudo, anunciar a verdade. E é praticamente impossível anunciar a verdade pregada por Jesus Cristo se lidamos, nessa associação, com uma completa relativização da verdade.

Mas, tratemos de explicar o que é isso: bom, afirma a maçonaria – e é o que os papas que a condenaram afirmaram de maneira brilhante – que os seus princípios buscam pregar o livre-pensamento. E o que é isso? “O livre-pensamento – responde um boletim maçônico – não tem dogma: há verdades de ontem que não são verdades de hoje, e há verdades de hoje que não são verdades de amanhã. O pensamento não pode sofrer domínio algum…” E descaradamente berram: “Livre-pensadores são aqueles que repelem qualquer dogma, qualquer imposição teológica; o livre-pensamento é, pois, um protesto contra todas as religiões”. Não é essa uma declaração totalmente contrária à fé de Cristo e à fé católica?

Não bastando isso, introduzem na sociedade aquele erro maligno de que todas as religiões levam a Deus. Papa Leão XIII condenou essa heresia devidamente:

“Se aqueles que são admitidos como membros não são ordenados a abjurar por quaisquer palavras as doutrinas Católicas, esta omissão, muito longe de ser adversa aos desígnios dos Maçons é mais útil para os seus propósitos. Primeiro, deste modo eles facilmente enganam os ingênuos e os incautos, e podem induzir um número muito maior a se tornarem membros. Novamente, como todos que se oferecem são recebidos qualquer que possa ser sua forma de religião, eles deste modo ensinam o grande erro desta época – que uma consideração por religião deveria ser tida como assunto indiferente, e que todas as religiões são semelhantes. Este modo de raciocinar é calculado para TRAZER A RUÍNA de todas as formas de religião, e especialmente da religião Católica, que, como é a única que é verdadeira, não pode, sem grande injustiça, ser considerada como meramente igual às outras religiões” (Humanum Genus, 16).

E não é difícil mostrar que essa teoria maçônica está errada. Os princípios bíblicos são claramente contra essa idéia falsa e errônea. Jesus diz que é “o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14,6). E afirma: “Ninguém vem ao Pai senão por Mim”. Daqui tiramos duas conclusões: (1) Jesus não é um caminho que conduz ao Pai; ele é o único. Todos os outros não conduzem a Deus. (2) Só em Jesus Cristo reluz a verdadeira verdade. Não existe outra. Portanto, essas palavras dele são as únicas que conduzem ao Pai, à salvação e à verdade. Ótimo. A maçonaria não se declara sobre Jesus. De fato eles têm uma Bíblia em suas reuniões. O que isso significa? Nada. Significa que eles querem enganar de modo mais inteligente as pessoas. Porque se é verdade que nessa associação podem entrar espíritas, muçulmanos, judeus ou cristãos, é também verdade que não é possível que a maçonaria se declare abertamente sobre Jesus. Assim sendo, ressoam fortes as palavras de Jesus: “Quem não está comigo é contra mim” (Lc 11,23).

Além disso, quando Jesus Cristo instituiu a Sua Igreja e deu a Pedro as chaves do Reino, confiou-lhe a autoridade para determinar decretos de maneira que tudo o que ele ligasse na terra seria ligado no céu (cf. Mt 16,19). Os papas incansavelmente condenaram a maçonaria. O último documento publicado pela Igreja sobre o assunto data de 1843 e é da Congregação para a Doutrina da Fé. Não fala estritamente do termo “maçonaria”, mas usa a expressão associações maçônicas, generalizando para a Ordem DeMolay, Filhas-de-Jó, enfim, toda sorte de instituições patrocinadas e financiadas pelos Franco-Maçons. A Igreja, assim como nessa declaração, não deixou de falar das associações relacionadas à maçonaria:

“Há vários corpos organizados os quais, embora diferindo em nome, em cerimonial, em forma e origem, são contudo tão unidos por comunhão de propósito e pela similaridade de suas principais opiniões, de modo a formar de fato uma só coisa com a seita dos Maçons, a qual é um tipo de centro ao qual todos eles se dirigem, e do qual todos eles retornam” (Papa Leão XIII, Humanum Genus, 9).

No documento anteriormente citado, foi severa e não hesitou em afirmar que aqueles que se ingressam nessas associações considerem-se excomungados da Igreja.

CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ


DECLARAÇÃO SOBRE A MAÇONARIA

Fonte: Vaticano

Foi perguntado se mudou o parecer da Igreja a respeito da maçonaria pelo fato que no novo Código de Direito Canônico ela não vem expressamente mencionada como no Código anterior.

Esta Sagrada Congregação quer responder que tal circunstância é devida a um critério redaccional seguido também quanto às outras associações igualmente não mencionadas, uma vez que estão compreendidas em categorias mais amplas.

Permanece portanto imutável o parecer negativo da Igreja a respeito das associações maçônicas, pois os seus princípios foram sempre considerados inconciliáveis com a doutrina da Igreja e por isso permanece proibida a inscrição nelas. Os fiéis que pertencem às associações maçônicas estão em estado de pecado grave e não podem aproximar-se da Sagrada Comunhão.

Não compete às autoridades eclesiásticas locais pronunciarem-se sobre a natureza das associações maçónicas com um juízo que implique derrogação de quanto foi acima estabelecido, e isto segundo a mente da Declaração desta Sagrada Congregação, de 17 de Fevereiro de 1981 (cf. AAS 73, 1981, p. 240-241).

O Sumo Pontífice João Paulo II, durante a Audiência concedida ao subscrito Cardeal Prefeito, aprovou a presente Declaração, decidida na reunião ordinária desta Sagrada Congregação, e ordenou a sua publicação.

Roma, da Sede da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, 26 de Novembro de 1983.

Joseph Card. RATZINGER
Prefeito

+ Fr. Jérôme Hamer, O.P.
Secretário

E não adianta dizer que a maçonaria e a Ordem DeMolay ajudam nas necessidades materiais dos pobres e mais necessitados. Ora, do que adianta exercitar filantropia sem pregar a verdade que Jesus instituiu na Igreja? Sua Santidade Papa Bento XVI, na encíclica “Caritas in Veritate”, tratou de lembrar que sem a verdade não há verdadeira caridade:

“Só na verdade é que a caridade refulge e pode ser autenticamente vivida. A verdade é luz que dá sentido e valor à caridade. Esta luz é simultaneamente a luz da razão e a da fé, através das quais a inteligência chega à verdade natural e sobrenatural da caridade: identifica o seu significado de doação, acolhimento e comunhão. Sem verdade, a caridade cai no sentimentalismo. O amor torna-se um invólucro vazio, que se pode encher arbitrariamente. É o risco fatal do amor numa cultura sem verdade; acaba prisioneiro das emoções e opiniões contingentes dos indivíduos, uma palavra abusada e adulterada chegando a significar o oposto do que é realmente” (nº 3).

O que é a verdade?, pergunta Pilatos e pergunta a maçonaria. Jesus se apresenta: “Eu sou (…) a verdade” (Jo 14,6). Se não aceitamos a Ele, que é a Verdade encarnada, então não podemos viver a autenticidade do cristianismo. A maçonaria destrói a raiz da verdade que Jesus fundamentou em seus ensinamentos e legitima a moral de qualquer religião, estabelecendo uma verdade relativa, uma realidade fácil. A realidade é essa e infelizmente um cristão católico genuíno não pode viver assumindo a Cristo na sua religião e o esquecendo nas reuniões da Ordem DeMolay. Não haverá compromisso com o Caminho, a Verdade e a Vida e a ovelha que já estava desgarrada do rebanho perder-se-á definitivamente.

Fonte: http://beinbetter.wordpress.com/

14 Aug 2009

ANO SACERDOTAL


*CNBB

O Papa convocou um Ano Sacerdotal (19/06 de 2009 a 19/06/2010), por ocasião do 150º aniversário da morte do santo Cura de Ars, a quem proclamará como padroeiro de todos os sacerdotes do mundo. O tema escolhido para o Ano Sacerdotal é o de «Fidelidade de Cristo, fidelidade do sacerdote». Está previsto que o Papa o abra com uma celebração de Vésperas, em 19 de junho, solenidade do Sagrado Coração de Jesus e Dia de Santificação Sacerdotal.

Durante este Ano jubilar, está prevista a publicação de um «Diretório para os Confessores e Diretores Espirituais», assim como de uma «recopilação de textos do Papa sobre os temas essenciais da vida e da missão sacerdotais na época atual». O objetivo deste ano é, segundo expressou o próprio Papa hoje aos membros da Congregação para o Clero, «ajudar a perceber cada vez mais a importância do papel e da missão do sacerdote na Igreja e na sociedade contemporânea.

11 Aug 2009

O SONHO DO INFERNO - 2ª Parte


SONHOS OU AVISOS DE DEUS?

Relato: Monsenhor Eymard L'E. Monteiro - Lagoa Seca /RN

Agora mostrar-te-ei os sacerdotes. Eu não queria ver mais nada, mas ele disse que era a Vontade de Deus. Então fui, ou melhor, apenas me virei para outro lado e vi uma porta de duas metades. Estava sendo aberto para receber mais dois padres que tinham chegado. As portas do Inferno fazem um barulho realmente infernal. Quase não se suporta o seu barulho infernal.

Novamente não queria acreditar no que através daquela porta aberta. Havia muitos corpos sem cabeças e sem pernas, só os corpos e às mãos moviam-se. Uns arrastavam-se com as mãos, para um nada, querendo agarrar algo, para sair do sofrimento.


O Anjo disse-me que era o desejo de buscar a Deus, o Deus que desprezaram na Terra. Não tem pernas, porque elas lhes foram dadas para saírem pelo mundo pregando o Evangelho, mas ao invés disso, andaram pelos caminhos do mal, por isso, perderam as pernas. Não tem cabeça, por que todas as suas faculdades: olhos, boca, ouvidos, nariz, cérebro e pensamento eram para serem usados para salvar as almas e as entregar a Deus.

Deviam santificar todos os homens, e como não cumpriram suas missões, seus corpos foram separados ficando de um lado o corpo e as mãos e de outro as pernas e cabeça como vou mostrar-te agora. Era tudo tão monstruoso que queria ir embora daquele lugar.

O Anjo levou-me a um lugar ainda mais horripilante, escurecido, com cheiro horrível de carne queimada, muita fumaça. De repente vi algo indescritivelmente medonho. Cabeças com rostos deformados, olhos saltados da órbita, nariz esbagaçados, bocas deformadas, entreabertas. Outras totalmente arreganhadas e mal cheirosas. Pareciam que queriam dizer algo, mas não conseguia a voz não saia. Pregadas às cabeças estavam às pernas que se moviam apenas em circulo, isto é, em volta de si mesmo. Era um lugar terrivelmente quente, o mais quente que havia visto. As cabeças com as pernas estavam incendiadas. Eram muitas e os demônios, com suas risadas e seus gritos, atormentavam aquelas infelizes almas. Algumas vezes, com seus garfos, derrubavam aqueles monstros que rolavam no chão terrivelmente quente do Inferno. Outras vezes os demônios os chutavam como chutam bolas, causando-lhes grande dor. Quanta tristeza! Pensar que poderiam estar no mais lindo dos Céus, junto de Jesus, e, no entanto, estavam nesse estado de sofrimento atroz e eternamente.

- E pensar – disse o anjo – que estas almas são irmãs de Cristo, são outros Cristos. E pensar que no Céu os sacerdotes são reverenciados, vive junto de Deus, gozando de sua própria Glória, porque a eles foi confiada a continuação da Grande Obra da Redenção do gênero humano. Aqui estão eles, os sacerdotes que se condenaram!...

De repente, um descomunal demônio, perto de mim, tocou uma trombeta. Vejamos o que vai Lúcifer dizer – observou o Anjo. Deve ser alguma ordem que vai dar.

Ao escutarem o som daquela estridente trombeta, que retumbou em todo o Inferno, milhares de demônios ali se apresentaram, dentro de poucos instantes e, conforme predissera o meu protetor, ouvimos o demônio chefe daquele bando, dar as seguintes instruções:

- Soube a potestade máxima que comanda a todos os demônios do inferno que há, na Terra, um menino de 12 anos, que será um santo, se continuar no caminho que vai. Não poderemos mais conceder nenhum triunfo desta natureza a este... e aquele demônio não pronunciou o Nome de Deus, mas todos entenderam, com um urro apavorante que rolou pelo espaço sem fim do inferno. Temos de conquistar aquela alma – continuou Satanás – para nós, para lúcifer, para o nosso fogo! Nesta hora, ouviu-se uma risada frenética, traduzindo a satisfação infernal daqueles diabos.

Nosso trabalho – prosseguiu o demônio – será o de fazer aquele menino comprar muitas revistas maliciosas, ir a todas as sessões de cinemas, assistir a todas as novelas de televisão, ver todos os programas, arranjar amizades com elementos que já são nossos. Ele deverá desobedecer, muitas vezes, a sua mãe, fugir de casa e andar pelas ruas aprendendo o que ainda não sabe. Temos que fazer, também um serviçinho junto a sua mãe que é muito piedosa. Ela deverá arranjar festas para freqüentar, a fim de deixar o garoto mais à vontade. Temos que empregar todos os meios para que este menino se perca, pois está escrito que deverá morrer brevemente, por causa de uma operação a que se vai submeter, dentro de poucos dias.

Risada histérica por todo o Inferno! Aquele menino deve perder-se – disse o demônio –esta será a nossa mais importante conquista. Ordeno, em nome de Lúcifer, que saiam todos vocês – e eram milhares os que ali estavam – para a Terra, imediatamente. Onde houver, naquela rua, um menino do nosso bando, procurar fazê-lo amigo do que queremos para nós, empregando para isso, todos os meios. Vejam que a melhor maneira de arrancá-lo de sua casa será fazer com que alguém lhe dê uma bola, a fim de que ele se junte aos meninos de sua rua, que já são nossos, para jogar futebol, onde eles aprendem toda sorte de palavrões e imoralidades. Lá é que deverão ficar vocês, no meio destes meninos de rua, soltos, sem mães, isto é, cujas mães também são nossas, para que se perca esta presa do nosso inimigo comum... – novo estrondo, com faíscas e trovões!

Neste ponto, acordei, graças a Deus. Sentei-me na cama. Já era de manhãzinha, e o sol ia nascendo. Estava tonto de agonia, apavorado com o sonho, verdadeiro pesadelo. Ajoelhei-me e rezei. Rezei muito a Deus, uma oração que somente eu sei rezar, pedindo-lhe, por tudo,para livrar-me destes pesadelos.

Depois, à proporção que ia me acalmando, lembrei-me que deveria rezar uma Santa Missa – e deveria ser a deste dia mesmo – pela intenção daquele menino, que eu não sabia quem era, mas Deus bem o sabia. Celebraria a Santa Missa por aquela criança e pela sua mãe, pedindo a Deus que lhes desse forças para não sucumbirem às tentações dos milhares de demônios que tinham partido do Inferno, para tenta-los aqui na Terra.
E fui celebrar a minha Santa Missa.

Quando cheguei à sacristia, uma senhora, muito minha amiga, aproximou-se de mim e disse:
- Padre, hoje é aniversário de meu filho, Roberto, seu aluno.
Vim perguntar-lhe se não seria possível o Senhor Celebrar essa Santa Missa por ele. Está precisando muito de orações. Ultimamente, tem me desobedecido várias vezes. Arranjou umas amizades em minha rua, com as quais não estou satisfeita. Inventou um futebol, na esquina, juntando-se a uma meia dúzia de garotos muito sabidos e tenho notado grande transformação nele, nestes últimos tempos.

Na semana passada, começou a sentir umas dores na perna direita. Levei-o ao médico que constatou uma hérnia, já adiantada. Tem que se operar. Vou aguardar as férias, já falei com os médicos. Hoje é o aniversário dele. O senhor pode celebrar Santa Missa em sua intenção?

E eu, olhar meditativo, vago, impressionado, abri os lábios e balbuciei:
- Pois não... minha senhora... vou celebrar por ele...

E vendo a minha confusão, minhas palavras entrecortadas, perguntou a senhora:
- Padre, o Senhor está doente?

Ao que respondi;
- Estou, minha senhora. Estou adoentado... Mas fique tranqüila que rezarei a Santa Missa pelo seu filho, por meu aluno Roberto, e ele voltará a ser o que sempre foi: um filho piedoso, obediente e santo!

Nota: Relatos: Maria dos Sagrados Corações/ Paraná e Monsenhor Eymard L'E. Monteiro/ ambos, apesar de não se conhecerem e viverem em lugares diferentes fez as viagens, de forma que o relato de ambos é idêntico.

Livro: Sonhos ou Aviso de Deus? / 3ª Edição / Mons. Eymard L'E. Monteiro/ Aliança Missionária Eucarística mariana - Anápolis - Goiás - 2008. Fone-fax - 62- 3313-7370 ou E-mail: saem.amem@hotmail.com

Sugestão: na dúvida pesquise sobre:

A visão de Santa Tereza D’Avila;
• O testemunho de Santa Faustina;
• Os fundamentos bíblicos:
Dn 12,2
Mt 5, 22; 29-30
Mt 25, 46
Mt 13,42.50;24,51;
Lc 13,28
Apc 20,10;
2 Pd 2, 4-6 e Jdt 7.

10 Aug 2009

O SONHO DO INFERNO - 1ª Parte



SONHOS OU AVISOS DE DEUS?

NARRAÇÃO: MARIA DOS SAGRADOS CORAÇÕES/ PARANÁ
DATA: 19/03/1998


Antes, por duas, vezes já havia tido visões do Inferno, mas nenhuma tão terrível como esta que vou narrar agora.
Não sei se em forma de sonho, êxtase. Fui levada ao inferno por um Anjo chamado Miguel, um guerreiro.

Eu tive medo de ir mesmo acompanhado de um Anjo, pois sabia que era um lugar horrível. O Anjo pegou-me pela cintura e pela mão e vi-me afastando da superfície da Terra. Era como se a Terra fosse ficando lê em cima e eu indo para baixo, muito para baixo. Quanto mais baixo ia, mais quente ficava, era como se um sopro de fogo me aquecesse. Sentia grande desconforto. Minha pele ressecava, meus lábios pareciam que ia rachar, meus olhos ardiam, era como se fosse pegar fogo. O Anjo estava sério, muito sério, apenas o seu braço dava-me segurança.

De repente, o Anjo disse que estávamos chegando. Sua voz ficou muito diferente e eu senti muito medo. Ele pediu-me que não tivesse medo, apesar de tudo no Inferno ser pavoroso.

O Anjo disse que tínhamos chegado, e podíamos entrar sem problemas lá é fácil para entrar. Na entrada havia um tridente em brasa que, ao se aproximarem as almas, dava sinal aos demônios e por isso eles vieram pensando que fossemos almas condenadas ao abismo.

Havia muitos demônios, acho que mais de cem ou talvez duzentos. Eram horríveis, grandes, deformadas, com chifres e rabo, parecia meio homem meio animal.
Soltavam fogo por entre os dentes, os olhos eram grandes, esbugalhados e saltados para fora da órbita. Seus braços eram grandes, as mãos horríveis, os dedos compridos, unhas enormes, arredondadas e pontiagudas. Traziam nas mãos os tridentes, grandes garfos. Eram horripilantes, medonhos.

Um aproximou-se bem perto e pude sentir o calor do fogo que saia de sua boca. Assustei-me e tive medo. Agarrei-me ao Anjo, e aquela coisa horrível soltou uma gargalhada estridente que parecia formar eco no Inferno todo, pois muitas outras gargalhadas deste tipo se fez ouvir. Foi uma loucura. O Anjo disse-me que era a forma deles se comunicarem e se sentirem vingados pelas almas tomadas de Deus e assim O Provocar.

Miguel, o Anjo, tomou de sua espada e pediu que se afastasse que não nos tocassem, pios éramos de Deus. Ao ouvirem o Nome de Deus deram gritos estridentes e sumiram deixando atrás rastros de fogo. Parecia que todo o Inferno estremecera por causa dos gritos.

O Anjo apontou-me um letreiro na porta que dizia:
Ó VÓS QUE ENTRAIS, DEIXAI LÁ FORA TODA A VOSSA ESPERANÇA, PORQUE NUNCA MAIS SAIREIS DAQUI”.
Era escrito em fogo.

Aquela porta fez grande barulho ao ser aberta. O que vi atrás dela parecia não ser real, não podia acreditar no que meus olhos viam. Aquilo era muito triste! Eram animais horripilantes, todos contorcidos e enfurecidos, muito deformados. Não podia crer que um dia teriam sido seres humanos que se transformaram em figuras tão asquerosas. O Anjo disse-me que essas almas eram especiais para Deus, que Ele as amava muito. Eram as almas das mães, muito delas formosas, muito bonitas na Terra, mas que havia se condenado a essa destruição eterna por não cuidarem de seus filhos, deixando-os se perderem por descuido. Muitas não quiseram aceitar o Dom da Maternidade matando seus filhos mesmo antes de nascerem. Não quiseram ser mães, não souberam ser tementes a Deus e O desprezaram.

Os demônios avançavam sobre elas, ou devo dizer, animais horrorosos, furando-as com seus tridentes que mais pareciam grandes brasas e elas gritavam de dor, eram gritos de agonia. Pensei; poucas seriam as mães a se salvarem do inferno nos dia de hoje. Senti grande tristeza.

O Anjo alertou-me para uma inscrição de fogo que dizia:
“EIS AS MINHAS COLABORADORAS NA GRANDE PERDIÇÃO DO MUNDO”.

Testemunhos de Conversão dos Prisioneiros através da leitura de A Verdadeira Vida em Deus


Quatro livros contendo testemunhos de prisioneiros, com o impacto das mensagens de A Verdadeira Vida em Deus em suas vidas, foram editados em Portugal. Estes testemunhos foram colhidos nos estabelecimentos prisionais portugueses.


Aqui temos alguns destes testemunhos:
Por incrível que vos possa parecer, por mais incompreensível que se apresente, a realidade é que, na prisão, tenho aprendido a ser livre; e sinto-me mais livre agora do que antes...

Tenho hoje consciência de que a grande maioria das pessoas que se encontram em liberdade não são verdadeiramente livres. E quando não somos livres em liberdade, pode acontecer que - como no meu caso - venhamos a ser presos; e só então, graças a Deus e pelo Seu infinito Amor para conosco, aprendemos a ser livres.

Sendo livres em liberdade, atingimos a plenitude; aprendendo na reclusão a ser livres e considerando a liberdade, além da plenitude, atingimos o Absoluto.

A leitura dos livros de A Verdadeira Vida em Deus ajuda-nos a consagrar a Deus todo o nosso ser, ofertando-Lhe todo o nosso dia-a-dia, os nossos sofrimentos, as nossas alegrias, em reparação do Sagrado Coração de Jesus, diariamente, ferido e dilacerado pelos nossos pecados. Sinto fluir em mim, através de mim, o Amor universal e não o amor egoísta, de outrora, que só corrompe e destrói o homem. E por isso sou livre. No entanto, não podemos nos desarreigar do nosso passado: dos nossos vícios, das nossas fraquezas, das nossas faltas. É preciso construir com isto, como o arquiteto das abóbadas cistercienses que, ao equilibrar pedras pesadas, as tornam leves.

A meditação, a leitura destes livros ajuda-nos precisamente a tornar acessíveis os tortuosos caminhos da vida, a que cada um certamente chama de sua cruz, seu calvário. Lendo os livros ajuda-nos a não nos preocuparmos com perguntas, em saber o que havemos de tirar da vida; ajuda-nos, antes, a dar qualquer coisa à vida. E darmos qualquer coisa à vida é submetermo-nos à vontade de Deus, tal como diariamente Lhe pedimos: "...venha a nós o Vosso Reino, seja feita a Vossa Vontade, assim na terra como no Céu...".

Quando tomamos consciência de que a vontade de Deus é também a nossa, quando a Ele nos entregamos por inteiro, sem reservas, tornamo-nos homens livres. E ser livre é um milagre que devemos saber perpetuar; e este só se torna perpétuo, quando deixamos que Jesus aja em nós, através de nós, tal como no cântico "...Entreguei-me todo a Cristo, nunca mais me senti só...". O amor universal é a expressão suprema de ser livre. O amor universal está em Jesus. Estar com Jesus é ser livre. (12.4.1996)


--------------------------------------------------------------------------------


O Crucifixo observa-me constantemente, pois está pousado na grade da janela da minha cela, junto à minha cabeceira; e acho que aí se encontra por sua vontade própria, pois todas as vezes que o tentei colar à parede, facilmente me deu a entender que rejeitava tal disposição...

Agora, relativamente à leitura, já iniciada, dos livros por si oferecidos, o que mais me chamou a atenção é, sem dúvida, a tranquilidade que me invade, ao ler A Verdadeira Vida em Deus: "Eu Sou Jesus. Vassula, apoia-te a Mim e descansa". Sim, fico calmo e tranquilo. É como se Ele estivesse aqui, a meu lado, calmo e tranquilo, dando-me a segurança de não estar só; ou como se imaginasse a Sua Presença, silenciosa, sabendo-O próximo, sempre Amigo, sem necessidade de pronunciar uma só palavra. Sabendo que posso, aconteça o que acontecer, contar com Ele, muito antes de Lhe pedir qualquer coisa, na confiança de que podemos contar um com o outro. E isso foi a melhor prenda que tive neste Natal: ganhar a confiança de um Amigo, que sabemos que nunca mais vai nos abandonar.

Assim, com esta tranquilidade, como forma de comunicação, irei continuar a ler esta Obra, procurando, cada vez mais, fortalecer esta minha nova, ou melhor, rejuvenescida amizade. (31.12.1997)


--------------------------------------------------------------------------------


... Eu não sou capaz de escrever uma coisa que não me saia do interior do coração e, por isso, vou mais uma vez dizer-vos que já li todos os volumes de A Verdadeira Vida em Deus, até ao VII, além de outros e da Revista mensal. Longe de ter a fé de que precisava (como Jesus disse), a verdade é que só pelo que aqui me aperfeiçoei já valeu a pena passar por esta experiência.
Por isso, é isto que eu penso dos escritos de A Verdadeira Vida em Deus: Foram eles que me ajudaram. Também tenho a Bíblia Sagrada, Antigo e Novo Testamento.
Este ano ainda não posso ir passar a Páscoa em minha casa. Para a minha família e por eles, era melhor eu estar junto deles, nesse dia; mas, para mim, é melhor eu estar aqui, porque se Páscoa significa passagem, eu tenho a sorte de passar uma Páscoa bem longe; e é por isso que me sinto mais perto de Jesus e penso e falo com Ele mais vezes que se estivesse em casa. Assim, é melhor para mim.
... Como vós dizeis: o eu estar aqui, vivo; a minha mulher, a perdoar-me e a lutar pelo meu bem e pelo dos filhos; os filhos (quatro), com a alegria que Jesus lhes tem dado de continuarem em frente, com tudo o que de normal pertence a uma juventude sã e boa; outros familiares a desejarem-me rápida recuperação e tudo o mais... não será tudo isto um grande milagre? Não será também isto um fruto da minha oração?
São estes e outros fatores que me levam a acreditar que Jesus me trouxe aqui, para eu refletir na minha vida, antes que fosse demasiado tarde. (3.4.1996)


--------------------------------------------------------------------------------


Irmã! As minhas saudações. Acabei de receber a vossa mensagem. Realmente, são palavras que fazem sarar a alma ferida. Peço a Cristo que Se lembre sempre de mim, principalmente durante os dias da Páscoa, para que se tornem os dias da minha libertação.

Estou esperando ansiosamente pela vossa terceira visita, que para mim significa muito... Eu gosto de me banquetear nas Palavras de Cristo, porque as Palavras de Cristo ensinam-nos todas as coisas que devemos fazer... "Eu amo-te. Vem e consola-Me, amando-Me..." Eu fiz uma empatia com a palavra 'Vassula'; e, ao colocar a minha pessoa no lugar de Vassula, eu senti que Cristo vive dentro do meu coração. Eu já li o I e III volumes. Acho que é uma leitura extraordinária e muito importante, devido à minha situação. Ajuda-me a aprender mais sobre Cristo. Tenho-me sentido muito bem com estes livros. Vou continuar a ler. Espero a minha libertação, de acordo com a minha fé, que se opera em Jesus Cristo, o Todo-Poderoso. (4.4.1996)


--------------------------------------------------------------------------------


... A primeira novidade que lhe dou é de muita alegria; o Senhor Padre voltou de novo a celebrar Missa aqui aos sábados e, depois de falar com ele, disse-me que é para continuar. Graças a Deus, nestas duas semanas, já são bastantes os colegas a ir à Missa e eu, dentro do possível, vou emprestando os livros de A Verdadeira Vida em Deus, para eles se aproximarem mais de Deus e assim haja cada vez mais vontade de ir à Missa, embora haja sempre um ou outro de outra ideologia (que eu respeito); mas devagar lá vão compreendendo e lá vão para o nosso lado. Tinha e tenho aqui um colega (testemunha de Jeová); até vinha cá um senhor dar-lhe aulas. Mas eu tanto lhe pedi, que ele já deixou isso e até já vai à Missa. Só peço a Deus que mande o Seu Espírito Santo para todos, para que o futuro seja de uma família cada vez mais cristã e, através disso, este sacrifício seja mais leve para todos.

O Crucifixo tenho-o colocado na parede, junto da cabeceira. Dos livros, estou a ler o VIII volume de A Verdadeira Vida em Deus. Quanto mais leio, mais me apetece ler, mais reconheço que é uma extraordinária obra, que muito me tem ajudado...

Sobre o livro "A Verdadeira Vida em Deus nas Cadeias de Portugal", é extraordinário. Há colegas, noutras cadeias, com grande talento. Eu admiro, e cada vez vejo Deus mais perto de nós, apesar de termos errado... Eu gostaria de um dia, quando fosse embora, levar para minha casa todos os livros, embora já lidos, quem sabe se para os meus netos os lerem e, através deles, serem uns verdadeiros cristãos. (27.1.1997)


--------------------------------------------------------------------------------


Irmã, eu, o melhor bocadinho que passo aqui dentro é quando vou à Missa e quando vou ao Terço: eu esqueço-me de que estou presa... Já vai fazer nove meses que estou aqui e Deus é que me ajuda, porque eu todos os dias peço a Ele (e peço muito!) para me dar força. O mais engraçado é que não tomo nada para os nervos: o único medicamento que eu tenho é rezar muito a Deus, e sinto-me bem...

Irmã, eu dependurei por cima da cabeceira da cama a Cruz. Decorei a minha cela com os posters e a minha cela está agora muito bonita. Sinto-me muito bem, agora, dentro da cela. Eu rezo todos os dias o Terço e também estou a ler o livro de Vassula A Verdadeira Vida em Deus...

Estou a adorar este livro, e a minha colega também.

Irmã, estou muito feliz por que a ... ia sempre à Missa e, como foi condenada em Junho, ficou muito triste e já não ia à Missa. Ora, quando eu cheguei com os posters, com os livros A Verdadeira Vida em Deus e a Cruz, ela gostou muito e eu contei-lhe que tinha cá estado com o senhor padre e eu estive muito tempo a falar com ela. E agora, ela vai sempre à Missa comigo e reza sempre o Terço comigo todos os dias. Eu dei-lhe a Nossa Senhora, para ela pôr ao pé da cama dela. A ... sente-se agora muito feliz e eu também... (8.12.1997)


--------------------------------------------------------------------------------


Obrigado mais uma vez pelo empenho, pela força, pela coragem, pela dedicação e pelo amor que tendes oferecido aos Reclusos de Portugal. Só por Deus é que essa carinhosa força vos será dada: nem poderia vir de outro lado esse sopro que vos espalhou por todo o País, semeando a Palavra de Jesus por terras áridas.

... Apesar da minha ignorância, como já tenho afirmado, os escritos de Vassula não vieram, em nada, prejudicar a fé dos cristãos, mas antes, pelo contrário, pelo menos para os que eram simples católicos mas que no seu íntimo tinham até vergonha de se afirmarem, veio sim reforçar a sua Fé, com maior vivência e mais perfeição de vida religiosa.

Vassula deve ter muitos inimigos: o Santo Padre também os tem; Jesus também os teve e aliás toda a pessoa que diz a verdade, porque essa 'verdade' não agrada a todos por ser justa. E é por isso que só não tem inimigos quem nada vale.

Eu confesso que, a mim, me ajudaram muito (os escritos de Vassula): nunca mais me senti só, aqui, neste sofrimento, felizmente desconhecido para muitos; desde que comecei a ler os livros de Vassula, que vós me oferecestes.

Que Deus vos ajude tanto, como vós me ajudastes a mim. Por isso, em nome de todos os Reclusos deste Estabelecimento, aqui fica a minha gratidão. (20.5.1996)

Fonte: http://www.tlig.org/pg/pgfruitprsnrs.html

Espírito Santo - Tesouro Inxaurível


"Eu, Javé, das profundezas do Meu Coração, Eu vos chamo a todos!
Benditos sejam aqueles que têm ouvidos para ouvir.
Se não fosse através dos Meus profetas, sabeis-Me dizer quem teria predito a Vinda de Meu Filho? Se sabeis que estais a viver na Verdade e no Meu Amor, então, por que motivo, hoje, a vossa geração ofende os Meus profetas e os persegue, justamente como faziam os Vossos antepassados?

Pela Minha Infinita Misericórdia, uma cidade está para ser construída pelo Meu próprio povo; essa Cidade renovada será reconstruída sobre o sangue daqueles que vós perseguis eternamente?

Hoje, mais do que nunca, estou-vos enviando o Meu Espírito Santo para vos renovar; mas, por quanto tempo ainda, esta geração fará resistência ao Meu Espírito Santo?
Dizei-Me: Poderá um corpo viver sem o coração? Sabei que o Meu Espírito Santo é o Coração do Meu Corpo, que é a Igreja; sabei que o Meu Espírito Santo é a respiração da Igreja, a Essência do fervor que Me deveis a Mim, vosso Deus, o Meu Espírito Santo é o doce Maná do Céu que alimenta o pobre.

Feliz o homem que abre o seu coração ao Meu Espírito Santo; ele será como uma árvore, ao longo de um rio, que produz novos frutos em cada estação, sem permitir que jamais murche, mas sim que seja benéfica.

Feliz o homem que abre o seu coração ao Meu Espírito Santo; como uma torrente límpida e cristalina, o meu Espírito correrá no seu coração como um rio, renovando-o; por onde quer que este rio corra, nascerá a vida e a alegria!
Não lestes: "O Rio da vida, que brota do Trono e do Cordeiro descerá ao meio dos caminhos da cidade?"

O Meu Espírito Santo retirar-Se-á das almas malvadas, mas mostrar-Se-á abertamente ao inocente, ao pobre e ao simples. Com grade alegria, o Meu Espírito Santo envolverá estas almas e será o seu Santo Companheiro e o seu Guia; e, quando elas caminharem, o seu percurso não será impedido; quando correrem, não tropeçarão; e se bebessem um veneno mortal elas permaneceriam imunes; se encontrassem, pelo caminho, uma legião de demónios, elas ficariam ilesas.

O Meu Espírito Santo lhes ensinará a doçura que emana de Mim, a profundidade do meu Espírito Santo.
O Meu Espírito Santo acompanhará o inocente e fará um pacto de amor e de paz com ele, para estar em harmonia e ser o seu Companheiro.
O Meu Espírito Santo exaltá-los-á e levá-los-á, como um esposo leva a sua esposa para atravessar o limiar (da porta); também Ele as levará por detrás dos muros do santuário, onde se encontram incomensuráveis riquezas e mistérios, mistérios que olho algum viu, antes. E, como um esposo que adorna a sua esposa de jóias, também Ele as adornará com magnífica Sabedoria para deliciar trono e ceptro. Que mais fará o Meu Espírito Santo por vós?

O Meu Espírito Santo é gosto da vossa vida, a coroa rela de esplendor, o diadema de beleza da Minha Boca, a secreta revelação da vossa criação.
O Meu Espírito Santo é o perfume das vossas homilias nas Minhas assembleias e conclusão do vosso tempo... Ele é a chama ardente do vosso coração e a intuição dos Meus Mistérios.
O Meu Espírito Santo é o tema dos vossos louvores que Me elevais e que revela ao vosso coração que Eu Sou Aquele que é, e revela ao vosso espírito que Eu sou o vosso Abba e que vós sois a Minha descendência, a Minha semente...
Benditos os puros de coração: eles ver-Me-ão. Alegrai-vos e sede felizes, e abri-vos para receber o Meu Espírito Santo, a fim de que possais, também vós, deliciar-vos e ouvir a Minha Voz!

Abri os vossos corações e vereis a Minha Glória e, tal como uma criancinha tem necessidade de consolação, assim o Meu Espírito Santo vos consolará: o Seu Amor por vós ultrapassa todo o amor humano.

Eu, o Criador dos Céus e da terra, digo-vos:
O Meu Espírito Santo é o Esposa da esposa, d'Aquela que teve no Seu seio o Menino que veio para vos salvar e redimir e, no qual, através do Seu Sangue, vós obtivestes de novo a liberdade e o perdão dos vossos pecados. Ele é o Esposo da Única que encontrou como um jardim fechado, que possuía as mais raras essências das virtudes, uma fonte selada, a mais encantadora das mulheres, mergulhada em pureza, por causa da Sua única perfeição.
O Meu Espírito Santo pousou sobre Ela e cobriu-A coma Sua sombra; e Ela glorificou-Me, tornando-Se a Mãe de Deus a Mãe de toda a humanidade e a Rainha do Céu. Assim é a riqueza do Meu Espírito Santo.
Eu estou-vos mostrando a todos vós o meu Espírito Santo, agora... hoje...

Eu, Javé, o Omnipotente, digo-vos:
Eu estou-vos dando, a todos vós, este dom gratuito, para vos salvar, pela imensidade do Amor que vos tenho. Amor e Fidelidade, agora, descem; Eu, Javé, inclino-Me, do Céu, para vos abraçar a todos; o Meu Auxílio salvífico é-vos oferecido do Alto: estais vós dispostos a observar a Minha Lei, a Lei que Eu Próprio vos dei?
Estais dispostos a confiar-Me a vossa alma?

Não sabeis que Eu sou indiferente à vossa miséria e insensível às vossas orações; se as chamas lambem as vossas terras e o fogo devora já a vossa gente e se os habitantes da terra experimenta a desgraça da morte, tudo isto é por causa da sua grande apostasia.
Vós afastastes-vos do Meu Espírito Santo; Ele ter-vos-ia coberto de bênçãos; Ele teria formado o vosso coração e aceitado a vossa humanidade e ter-me-ia cantado a mim, vosso Deus, com alegria; mas vós preferistes ser sem casa, reduzidos à miséria e sem pai e hoje, prestes a consumir-vos, à sombra da morte.

Quanta compaixão eu tenho de vós!... Ó Geração! por quanto tempo ainda Me desafiareis? O meu Amor enche a terra, os Meus Apelos enchem as bocas dos Meus enviados e, embora, a Minha dor seja aguda e a Minha Justiça transborde, Eu posso ainda aplacar-me e aceitar a homenagem que Me quereis oferecer. Eu estou a perdoar-vos pelo Sangue derramado pelo meu filho e pelo Seu sacrifício, se vós tomardes a sério as Minhas Palavras.

Depressa muito depressa o Meu Espírito Santo soprará em vós com tal força que irá produzir um poderoso estrondo, o qual ressoará nos quatro cantos da terra, como "memento" (*Livrinho onde se acham resumidas as partes essenciais de uma questão) para todos os habitantes da terra. Então, imediatamente a seguir ao estrondo do sopro do meu Espírito Santo, a gente do mundo, toda junta, cairá de rosto por terra para Me adorar, a Mim, o Senhor, o Omnipotente, o Altíssimo; e, por fim, a gente inclinar-se-á profundamente diante do Trono do Cordeiro para receber a Bênção, do Trono.

E agora, dizei-Me, a Mim que vos criei e que vos formei: "Serei digno de ouvir o vosso grito de arrependimento?

7 Aug 2009

A viagem ao Purgatório


Narração: Maria dos Sagrados Corações/ Paraná
Data: 23/03/1998

Sonhos ou Avisos de Deus?

“Esta noite recebi novamente a visita de São Miguel Arcanjo. Ele disse que iria levar-me ao purgatório. Não sei se em sonho ou em êxtase.
O Anjo segurou-me novamente pela cintura e conduziu-me. Atravessamos um espaço que dizemos ser “eternidade”, mas desta vez íamos à direção lateral, nem para cima, nem para baixo. O anjo disse-me que o Purgatório é lateral a Terra, por isso muitos começam o processo de purificação aqui mesmo, mas que há grande distância entre o Purgatório e a Terra.

Quando chegamos o Anjo disse-me para que eu não tivesse medo. O vento soprava muito forte, parecia que uivava como lobo desesperado. Muitas almas passavam por nós. Senti grande arrepio. Ao longe via a Terra que girava em torno de si mesma. O anjo fez o sinal em minha testa enquanto outros anjos abriam o portão que era enorme e rangia muito.

Entramos e o que vi era doloroso. Vi almas que sofreiam as torturas de fogo. Olhavam para mim e estendiam os braços pedindo socorro, que tivéssemos piedade delas. Eu as entendia, mas sem ouvir as suas vozes. O Anjo disse-me que elas não podiam falar, que só falariam quando chegassem no Céu. Tudo era conhecido por intuição divina, essa era uma forma de bem-aventurança.

O Anjo não parava, andava apressado como se o tempo que tínhamos fosse pouco.


Ele revelou-me que sábado é o dia em Nossa Senhora vem com os Anjos para buscar as almas no Purgatório. As almas que em vida usaram o Escapulário, a Medalha Milagrosa e o crucifixo e morreram com eles, eram as almas prediletas d’Ela.

O Purgatório é lugar aonde as almas vêm para serem purificadas e limpas de seus pecados. Elas precisam estar muito puras para se encontrar com Jesus.

Mandou-me escrever tudo o que iria presenciar.

Levou-me primeiro a um lugar para ver as almas dos jovens e crianças que tiveram ensinamentos, mas não os cumpriram como deviam. Perderam a vida, jovens, para evitar que se perdessem eternamente.

Esta visão é um alerta para os jovens e crianças que não querem seguir direito os caminhos do Senhor. Estavam sentados nas pontas de labaredas que mais pareciam línguas de fogo a movimentar-se de um lado para o outro, obrigando as almas a seguirem este movimento com grande dor. Por vezes, as labaredas jogavam as almas para dentro do fogo queimando-as e depois voltavam com um ar desanimado, pois a muito viviam desta forma sofrida sem poder descansar desta tortura.


Ao ver-me tentaram pronunciar alguma palavra, mas não podiam falar e por causa do esforço feito seus rostos apresentavam deformações, traços muito feios ficaram-lhes no rosto. Sentia em meu coração o desespero delas.

Apontou-me o Anjo algumas almas e disse-me que no próximo sábado seriam libertas do sofrimento, iriam para o Céu, estavam ali a muito tempo e ficariam ainda muito mais se não fosse as Missas e orações feitas por elas. Quando morreram estavam usando o Escapulário e por isso a Santa Missa para elas teve grande efeito e elas alcançaram grandes Graças.

O escapulário nos concede grandes graças, tanto em vida como após a morte. Quanto às outras ainda precisam ficar aqui mais tempo para se purificarem. As almas se angustiaram ao ouvir o que o Anjo disse, teriam ainda de sofrer por longo tempo naquele fogo vermelho como sangue.

O Anjo disse-me que aquelas estavam ali porque quando na Terra respondiam às mães, batiam os pés para elas, não obedeciam, fugiam de casa em companhias de pessoas contaminadas, mentiam para os pais sobre o lugar aonde iam, fumavam, bebiam, mesmo que por pouco tempo. Tiveram a sorte de se converterem antes de morrer. Confessaram arrependidos os seus pecados e mudaram de vida, mas mesmo assim têm que pagar por seus pecados. Quanto mais pecam antes de se arrependerem e se converterem mais sofrem no Purgatório.


Entristeci-me pensando em quantos ainda padeceriam esse tormento pelos mesmos erros, e também por aqueles que ainda padeceriam eternamente por não se arrependerem dos seus pecados.

Novamente com muita pressa o Anjo levou-me a um outro lugar onde presenciei almas queimadas, não totalmente como no Inferno, mas com grandes queimaduras. Olharam-me pedindo que tivesse clemência delas.

Apenas as compreendia pelo coração, porque nenhuma alma no Purgatório pode falar.

Ficavam amontoadas num lugar muito quente sem poder sair, era como se uma cerca invisível as prendesse. Choravam, mas suas lágrimas não rolavam, apesar das expressões de seus rostos. O Anjo disse-me que eram as almas dos que antes assistiam as Missas, confessavam, comungavam, mas depois abandonaram tudo seguindo outra religião e deixando de acreditar em Nossa Senhora, mas que na ânsia da morte arrependeram-se vendo a verdade e reconhecendo seus erros, e se entregaram à verdadeira Fé. Se não tivessem se convertido e arrependido, não teriam se salvado.


As almas do purgatório passam o tempo rezando e pedindo perdão.

Vi um grande mar de lama fétida e escura cercando uma ilha onde haviam muitas almas aprisionadas tendo que conviver com aquele mau cheiro. É a purificação das almas, que aqui na Terra, viveram parte de sua vida só pensando em si mesmos, perfumando-se, vestindo-se sem modéstia, gastando tudo o que ganhavam com roupas, sapatos, perfumes, passeios, jóias e em comer bem. Foi-lhes, já na Terra, enviado ensinamentos e dor, então converteram-se e deixaram de lado este tipo de vida para viverem na fé. Mas, hoje precisam pagar pelas suas faltas, desta forma terrível para poderem entrar no Céu.


O Anjo revelou-me que para cada ano de vida em pecado, aqui na Terra, são dez anos de sofrimento no Purgatório e que os anos no Purgatório são muito longos, não são como os da Terra.
Em outro lugar vi almas com metade de seus corpos pegando fogo. Da cintura para cima eram normais, da cintura para baixo eram uma chama flamejante, muito quente, era um fogo vermelho sangue, que queimava as pobres almas. Elas erguiam as mãos postas para cima pedindo perdão, choravam sem soltar a voz. Eram as almas dos que aqui na Terra cometiam adultério ou vendiam seus corpos, mas que depois se arrependeram e mudando de vida, confessaram-se, freqüentaram a Santa Missa, recebendo a Eucaristia com amor, mas mesmo assim, terão que queinar até serem purificadas.”


Fonte: Aliança Missionária Eucarística Mariana / Anápolis/GO - Livro: Sonhos ou Avisos de Deus?
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Imagem do Vulcão Merapi - "Montanha do fogo" Ilha de Java/Indonésia em erupção. Sem palavras...

Imagem do Vulcão Merapi - "Montanha do fogo" Ilha de Java/Indonésia em erupção. Sem palavras...
"Ai de mim, se não evangelizar'! "Se eu me calar, até as pedras falarão"...

glitters