São Justino (mártir) o cristão e cristão filósofo, nascido em Flávia Neápolis na Samaria, pertenceu à classe de pensadores que em cada período da história da Igreja têm tentado uma síntese da provisória sabedoria humana e das inalteráveis afirmações da revelação cristã.
Sua conversão a Cristo passa pela experiência estóica[1], aristorélica[2], pitagórica[3], neoplatônico[4]. Daí o desenlace e a adesão à verdade integral do cristianismo. Insatisfeito com as respostas dadas pelas várias filosofias, retirou-se para um lugar deserto, à beira-mar, para meditar e que um velho, a quem tinha confiado sua desilusão, respondeu-lhe que nenhuma filosofia podia satisfazer o espírito humano, porque a razão sozinha é incapaz de garantir a posse plena da verdade sem o auxilio de Deus.
Justino aos 30 anos descobriu o cristianismo, tornou-se propagador. Escreveu duas apologias[5] intitulada Diálogo com Trifão e é relembrada porque abre caminho a polêmica antijudaica na literatura cristã. Destes descritos aprendemos como era explicado o cristianismo naquela época e como eram celebrados os ritos litúrgicos, em particular a administração do batismo e a celebração do mistério eucarístico.
Justino pagou com a vida a sua pertença à Igreja. Por ocasião de sua ida a Roma, foi denunciado por um filósofo chamado Crescêncio, sua atitudes era de hipocrisia e cinismo além de competição. Justino foi condenado à decapitação pela sua fé em Cristo. Do martírio de são Justino e companheiros se conservam as Atas autênticas.
Sua conversão a Cristo passa pela experiência estóica[1], aristorélica[2], pitagórica[3], neoplatônico[4]. Daí o desenlace e a adesão à verdade integral do cristianismo. Insatisfeito com as respostas dadas pelas várias filosofias, retirou-se para um lugar deserto, à beira-mar, para meditar e que um velho, a quem tinha confiado sua desilusão, respondeu-lhe que nenhuma filosofia podia satisfazer o espírito humano, porque a razão sozinha é incapaz de garantir a posse plena da verdade sem o auxilio de Deus.
Justino aos 30 anos descobriu o cristianismo, tornou-se propagador. Escreveu duas apologias[5] intitulada Diálogo com Trifão e é relembrada porque abre caminho a polêmica antijudaica na literatura cristã. Destes descritos aprendemos como era explicado o cristianismo naquela época e como eram celebrados os ritos litúrgicos, em particular a administração do batismo e a celebração do mistério eucarístico.
Justino pagou com a vida a sua pertença à Igreja. Por ocasião de sua ida a Roma, foi denunciado por um filósofo chamado Crescêncio, sua atitudes era de hipocrisia e cinismo além de competição. Justino foi condenado à decapitação pela sua fé em Cristo. Do martírio de são Justino e companheiros se conservam as Atas autênticas.
[1] Vem do Estoicismo - Doutrina filosófica (fundada por Zenão no séc. III a.C.) que prega a rigidez moral e a serenidade diante das dificuldades
[2] Doutrina de Aristóteles (384-322 a.C.), filósofo grego, que exerceu profunda influência no desenvolvimento do pensamento ocidental;
[3] Doutrina filosófico-relligiosa ou escola de Pitágoras de Samos, filósofo e matemático grego (século VI a. C) e seus seguidores, os pitagóricos, caracterizada pelas tendências místico-moralista, de um lado, e filosófico-matemática, de outro;
[4] Corrente filosófica originária de Alexandria, fundada por Amônio Sacas (séc.II) e divulgada por Plotino (Roma 205 -270) e seus discípulos Porfírio (Grécia 234 - 305), Jâmblico (Grécia c.250 -330) e Proclo (Grécia 410 -485); reinterpretava o platonismo com maior ênfase nos aspectos místico e espiritual, presumindo a completa transcendência divina que, por emanação, cria a realidade mundana e a possibilidade de o ser humano, pela interiorização, restabelecer sua união com o mundo divino.
[5] Elogio, louvor;
FONTE: Extraído da Obra: Um Santo para cada dia, de Sgarbossa, M. e Giovannini, L., Editora Paulus, 2005.
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