Lembrai-vos

Lembrai-vos
Lembrai-Vos, ó piíssima Virgem Maria, que nunca se ouviu dizer que algum daqueles que têm recorrido à vossa proteção, implorado a vossa assistência, e reclamado o vosso socorro, fosse por Vós desamparado. Animado eu, pois, de igual confiança, a Vós, Virgem entre todas singular, como a Mãe recorro, de Vós me valho e, gemendo sob o peso dos meus pecados, me prostro aos Vossos pés. Não desprezeis as minhas súplicas, ó Mãe do Filho de Deus humanado, mas dignai-Vos de as ouvir propícia e de me alcançar o que Vos rogo. Amen.

18 Nov 2009

Encontrar-se com Deus no silêncio dos corações


Em um artigo recentemente publicado na página da Arquidiocese do Rio, D. Dom Orani João Tempesta fez uma exortação ao silêncio que favorece o encontro com Deus, em uma sociedade repleta do “barulho ensurdecedor de uma cultura que, procurando fugir de si, muitas vezes se refugia no torpor de uma situação que a faz procurar esquecer os problemas de cada dia”.

D. Orani ofereceu aos fiéis algumas reflexões chamando a atenção para o fato de que “vivemos hoje em um mundo cercado por sons e ruídos, e por esse fato é muito difícil experimentar o silêncio”. “Somos impulsionados pela busca incessante de dinheiro; corremos sem cessar para acumular bens, e, nessa busca, somos envolvidos pelo barulho dos carros, máquinas, fax, campainhas, buzinas, rádio, TV, telefone celular, músicas estridentes, agitações e gritos”, denunciou.

Fazendo referência ao recente “blackout” ocorrido, entre outras cidades, na capital carioca, o Arcebispo precisou como “dias atrás, com o “apagão” em grande parte do Brasil, muitos ficaram sem saber o que fazer sem poder acessar a internet, ver televisão e sem utilizar-se do celular. Desaprendemos a conversa em família e muito mais ainda o silêncio. Interessante observar como nos tornamos escravos dos sons e como as pessoas parecem ter necessidade do barulho”.“Quantos ficam como que anestesiados pelo barulho de baterias, guitarras, gritos e agitações que lhes envolve o corpo e a alma?”, questionou D. Tempesta.

O Arcebispo enfatizou que “o silêncio é necessário para nosso equilíbrio e principalmente para nos encontrarmos com Deus e conosco mesmos”.“Jesus é muito claro quando nos ensina a necessidade da oração interior: “Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora ao teu Pai que está escondido. E o teu Pai, que vê no escondido, te dará a recompensa. Quando orardes, não useis de muitas palavras, como fazem os pagãos. (...)Essas são palavras divinas que ressaltam a importância do silêncio para que a figura do Pai possa resplandecer em nós”, continuou.

O Arcebispo advertiu também que “esse estar com o Pai nada mais é do que a oração de quietude, na qual há plena alegria tão somente de estarmos diante do nosso Deus e Pai”.“Nestas duas semanas nas quais dois grupos de nosso clero arquidiocesano se “retiram” para esse tempo de revisão de vida, oração e partilha dentro do ano sacerdotal, um dos passos importantes será, sem dúvida, esse encontro com Deus no silêncio de nossos corações”, exortou o prelado.

Finalmente, Dom Orani João Tempesta afirmou que “o silêncio cristão é pleno da Palavra de Deus e ilumina as nossas vidas”. “Na busca do silêncio cristão que nos leva à contemplação das verdades eternas e na busca do rosto de Deus devemos conscientizar-nos sobre a importância do silêncio para a oração e para a vida”, concluiu.

Fonte: ACI

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