Lembrai-vos

Lembrai-vos
Lembrai-Vos, ó piíssima Virgem Maria, que nunca se ouviu dizer que algum daqueles que têm recorrido à vossa proteção, implorado a vossa assistência, e reclamado o vosso socorro, fosse por Vós desamparado. Animado eu, pois, de igual confiança, a Vós, Virgem entre todas singular, como a Mãe recorro, de Vós me valho e, gemendo sob o peso dos meus pecados, me prostro aos Vossos pés. Não desprezeis as minhas súplicas, ó Mãe do Filho de Deus humanado, mas dignai-Vos de as ouvir propícia e de me alcançar o que Vos rogo. Amen.

20 Nov 2009

" Mas, como é Santo aquele que te chamou.
Sêde vós também santos em toda a vossa maneira de viver." (I Pedro 1.15)
"Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe,
mas só a que for boa para promover a edificação,
para que dê graças aos que a ouvem." (Efésios 4.29)

19 Nov 2009

FÉ VIVA!


“A fé vem pelo ouvir” (Rm 10,17). Dessa forma, que a dureza de muitos corações é quebrantada, os desvios da consciência reorientados, os pecados reavaliados na ótica do Evangelho e os nossos tímpanos abertos para escutar o grito profético da Palavra de Deus clamando por conversão.

Aquele que creu, confiou e se entregou à fé, precisa ser profundamente evangelizado e não somente catequizado. Caso contrário, a fé não terá raízes concretas e críveis frente a um mundo que anda esquecido de Deus e caduco de verdades. Não se trata somente de apresentar as verdades da fé, de modo doutrinário, mas, sobretudo, de elucidar as razões destas verdades e a necessidade das mesmas na vida do cristão. Na verdade, o que está por trás é a questionamento de o porquê crer em Deus.

Fé não se prova: vivencia-se! Fé não se esconde: testemunha-se! Fé não se penhora: proclama-se! Fé não é estulta nem inepta: racionaliza-se e pensa-se! Fé não é só informação, mas, também experiência!

Na medida em que fazemos a experiência de encontro com o amor de Deus é que somos alicerçados no crivo da fé. Contudo, tal experiência deve conferir maturidade ao cristão e não imaturá-lo. Há determinadas manifestações, de uma dita fé, que acaba por alienar, superficializar e até mesmo infantilizar a pessoa em sua capacidade de pensar e agir beneficamente.


A fé não é mágica. Em sua gênese está a clareza do que é real e do que é fantasioso. Muito mais que obter favores do céu, a fé se apresenta como a força motora de Deus em nós. Ela nos capacita no amor, elucida na esperança e norteia na graça. Sem fé, a pessoa humana perde o sentido da existência e, ao mesmo tempo, a expectativa de um existir diferente sob a ótica Divina.

Nos caminhos obscuros da história não podemos brincar de ter fé. A apaticidade faz com que sejamos irresolutos nas atitudes e anêmicos espiritualmente: “Conheço a tua conduta: não és frio nem quente. Oxalá fosses frio ou quente! Assim, porque és morno, nem frio nem quente, estou para te vomitar de minha boca” (Ap 3,15-16). Pela fé, adquirimos a coragem e a audácia para deixar que Deus viva em nós, acampe em nossa alma e realize proezas em nosso coração: “Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele comigo” (Ap 3,20). Eis um Deus que tem fé no humano, que estabelece com ele uma aliança, um casamento existencial, um cuidado eterno e afável de um pelo outro.

Aqui vale uma premissa: nem toda manifestação, tida como religiosa, é expressão da fé. Em síntese, diríamos que determinadas aparições, revelações e saimentos não estão vinculados ao núcleo da fé. Muitos são aqueles que se apegam ao superficial e acabam esquecendo-se do que é fundante para o seguimento cristão. A fé não vive do que é momentâneo, pois a sua essência é perene, uma vez que esta alicerçada em Deus. Não são pregações públicas, barganhas e demais petições que nos garantirão a vida eterna. Esta começa já: aqui e agora! Nossas atitudes, quando pautadas pelo Evangelho, nos precederão no céu. Antes das obras de caridade, das missões evangelizadoras e dos compromissos devocionais está a pessoa de Jesus de Nazaré. Ele é o mediador por excelência e o único fundamento da fé cristã. Até que ponto temos regulado a nossa vida por Ele e adequado nosso mentalidade ao Evangelho de Jesus e não ao nosso evangelho?

Das mais variadas formas e dos mais diversos modos, podemos constatar que nem todo cristão o é de fato: “Eu seria cristão, sem dúvida, se os cristãos o fossem vinte e quatro horas por dia” (Gandhi). Ainda há uma grande quantidade de pessoas que se diz cristã sem ao menos conhecer o cerne da fé dentro do Cristianismo. Aumento no número de cristãos não equivale a conhecimento e vivência verdadeira desta fé. Devido a estas situações, o Cristianismo vem sendo negado por aqueles que se denominam cristãos e, por conseguinte, desacredito pelo mundo. Tal realidade propicia uma crise interna, hábil a gerar a morte do Evangelho, ou seja, aqueles que deveriam conhecer a fé fecham-se na ignorância, inviabilizando a amplitude do Evangelho e ainda são capazes de silenciar os profetas e genuínos discípulos de Jesus de Nazaré.

Tenhamos a mente e o coração voltados para o fundamento da nossa fé: o Deus de Jesus e reavaliemos as nossas atitudes para descobrir se as mesmas estão em consonância com o Evangelho. Não é de doutrinas vãs que vive a pessoa, todavia, da fé simples, tranquila e serena no autor e consumador do nosso crer: Jesus de Nazaré!

Pe. Robson de Oliveira Pereira,

C.Ss.R.Missionário Redentorista,

Reitor da Basílica de Trindade e Mestre em Teologia Moral pela Universidade do Vaticano.

18 Nov 2009

Encontrar-se com Deus no silêncio dos corações


Em um artigo recentemente publicado na página da Arquidiocese do Rio, D. Dom Orani João Tempesta fez uma exortação ao silêncio que favorece o encontro com Deus, em uma sociedade repleta do “barulho ensurdecedor de uma cultura que, procurando fugir de si, muitas vezes se refugia no torpor de uma situação que a faz procurar esquecer os problemas de cada dia”.

D. Orani ofereceu aos fiéis algumas reflexões chamando a atenção para o fato de que “vivemos hoje em um mundo cercado por sons e ruídos, e por esse fato é muito difícil experimentar o silêncio”. “Somos impulsionados pela busca incessante de dinheiro; corremos sem cessar para acumular bens, e, nessa busca, somos envolvidos pelo barulho dos carros, máquinas, fax, campainhas, buzinas, rádio, TV, telefone celular, músicas estridentes, agitações e gritos”, denunciou.

Fazendo referência ao recente “blackout” ocorrido, entre outras cidades, na capital carioca, o Arcebispo precisou como “dias atrás, com o “apagão” em grande parte do Brasil, muitos ficaram sem saber o que fazer sem poder acessar a internet, ver televisão e sem utilizar-se do celular. Desaprendemos a conversa em família e muito mais ainda o silêncio. Interessante observar como nos tornamos escravos dos sons e como as pessoas parecem ter necessidade do barulho”.“Quantos ficam como que anestesiados pelo barulho de baterias, guitarras, gritos e agitações que lhes envolve o corpo e a alma?”, questionou D. Tempesta.

O Arcebispo enfatizou que “o silêncio é necessário para nosso equilíbrio e principalmente para nos encontrarmos com Deus e conosco mesmos”.“Jesus é muito claro quando nos ensina a necessidade da oração interior: “Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora ao teu Pai que está escondido. E o teu Pai, que vê no escondido, te dará a recompensa. Quando orardes, não useis de muitas palavras, como fazem os pagãos. (...)Essas são palavras divinas que ressaltam a importância do silêncio para que a figura do Pai possa resplandecer em nós”, continuou.

O Arcebispo advertiu também que “esse estar com o Pai nada mais é do que a oração de quietude, na qual há plena alegria tão somente de estarmos diante do nosso Deus e Pai”.“Nestas duas semanas nas quais dois grupos de nosso clero arquidiocesano se “retiram” para esse tempo de revisão de vida, oração e partilha dentro do ano sacerdotal, um dos passos importantes será, sem dúvida, esse encontro com Deus no silêncio de nossos corações”, exortou o prelado.

Finalmente, Dom Orani João Tempesta afirmou que “o silêncio cristão é pleno da Palavra de Deus e ilumina as nossas vidas”. “Na busca do silêncio cristão que nos leva à contemplação das verdades eternas e na busca do rosto de Deus devemos conscientizar-nos sobre a importância do silêncio para a oração e para a vida”, concluiu.

Fonte: ACI

16 Nov 2009

Onde estão os sinais de Deus?

"Eu venho restaurar a Minha Casa.
Eu venho renovar-te, geração.
Revelo-vos, a todos, o Meu Santo Rosto,
para vos salvar.
Oh! Tu que ainda hesitas, vem;
Eu Mesmo te digo:
desde o princípio que te não falo obscuramente
e tais coisas chegaram a seu tempo.
EU SEMPRE TENHO ESTADO PRESENTE."

(VVD - VI Vol - Caderno 70, pág 170/171)

14 Nov 2009

Segunda intervenção da Sabedoria

"Feliz o homem que me ouve,
e que vela todos os dias à minha porta
e guarda os umbrais de minha casa!
Pois quem me acha encontra a vida
e alcança o favor do Senhor.
Mas quem me ofende,
prejudica-se a si mesmo;
quem me odeia,
ama a morte"
(Provérbios 8, 34-36)

13 Nov 2009

Mensagem de Nossa Senhora à Mirjana Dragicevic Soldo - 02 de novembro de 2009

Queridos filhos,

Também hoje eu estou entre vocês para indicar-vos o caminho que irá ajudá-los a conhecer o amor de Deus, o amor de Deus que vos permitiu chamá-lo de Pai e percebê-lo como Pai. Eu vos peço para olharem sinceramente em vossos corações e verem o quanto vocês O amam. É Ele o último a ser amado? Rodeado por bens materiais, quantas vezes vocês O tem traído, negado e esquecido? Meus filhos, não se enganem com os bens materiais. Pensem na vossa alma, porque ela é mais importante do que o corpo, purifiquem-na. Invoquem o Pai, Ele está esperando por vocês. Voltem para Ele. Eu estou com vocês porque Ele, em Sua misericórdia, me envia.

Obrigada.

O QUE É UM CARDEAL?

"Cardeais são geralmente bispos de importantes dioceses do mundo. Mas também padres ou diáconos podem ser cardeais. São escolhidos pessoalmente pelo Papa, como representantes da Igreja em todo o mundo, para formarem o Colégio dos Cardeais. São responsáveis pela assessoria direta ao Papa na solução das questões organizativas e econômicas da Santa Sé, na coordenação dos diversos Dicastérios (uma espécie de ministério do Vaticano) que compõem o serviço da Santa Sé em favor da comunhão em toda a Igreja e da justiça para com os pobres do mundo todo. São também os responsáveis pela eleição do novo Papa enquanto não completarem 80 anos. A reunião dos Cardeais se chama Consistório e acontece quando o Papa a convoca."

*Prof. Felipe Aquino
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