Confira este esclarecedor artigo produzido em cima dos proféticos sonhos do grande São João Bosco. Ele sonhou com o cavalo vermelho do Apocalipse(Ap 6 v.4), as caracteristicas dadas no sonho profético nos leva a crêr que o devastador da humanidade é o comunismo.
Dom Bosco após o sonho fala do caminho para combater esta praga infernal que estaria por vir, o caminho seria a criação de uma boa imprensa que apontasse os venenos destes grande monstro e anunciasse os pensamentos provenientes da cátedra de Pedro.
Felizmente existe uma boa mídia católica na grande rede(Internet) que esta correspondendo aos conselhos de Dom Bosco, porém é claro a covardia da imprensa católica televisiva no que diz respeito a denúncia do comunismo.
Temos que rezar e também cobrar, pois nós somos diretamente atingidos com esta covardia, um exemplo claro foi a eleição da comunista, quem dera se tivéssemos os grandes da mídia católica do nosso lado.
Veja o artigo na íntegra.
O Cavalo Vermelho; Símbolo do comunismo — 1862
As crônicas do mês de julho relatam novas maravilhas sobre (São) João Dom Bosco.
Dom Ruffino escreveu na sua crônica: 1 de julho. (São) João Dom Bosco disse a alguns que lhe rodeavam depois do almoço:
— Este mês teremos que assistir a um funeral.
Em distintas ocasiões repetiu o mesmo uma e outra vez, mas sempre ante um reduzido número de ouvintes.
Estas confidências despertavam nos clérigos uma grande curiosidade, de forma que, nas horas de recreio, quando as ocupações o permitiam, rodeavam ao (Santo) com a esperança de ouvir de seus lábios alguma novidade, e uma delas foi, como o compreenderam mais tarde, a intenção de (São) João Dom Bosco de fundar um instituto para atender às meninas. Em efeito, assim o consignaram por escrito Dom Bonetti e Dom César Chiala.
Em 6 de julho o bom pai narrou a alguns de seus filhos o seguinte sonho que teve na noite do 5 ao 6 do dito mês. Estavam pressentes Francesia, Savio, (Beato) Miguel Rúa, Cerrutti, Fusero, Bonetti o Cavalheiro Oreglia, Anfossi, Durando, Provera e algum outro.
Esta noite — começou (São) João Dom Bosco — tive um sonho singular. Sonhei que me encontrava com a marquesa Barolo e que passeávamos por uma praça situada diante de uma planície muito extensa. Via os jovens do Oratório correr, saltar, jogar alegremente. Eu queria dar a direita à marquesa, mas ela disse-me: — Não; fique onde está.
Depois começou a falar de meus jovens e dizia-me:
— É tão boa coisa que se ocupe dos jovens! Mas deixe-me a mim o cuidado das jovens; assim iremos de acordo. Eu repliquei-lhe:
— Mas, me diga: Nosso Senhor Jesus Cristo veio ao mundo para redimir somente aos jovenzinhos ou também às jovenzinhas?
— Sei — replicou — que nosso Senhor redimiu a todos: meninos e meninas.
Enquanto estávamos ocupados nesta conversação, eis aqui que entre meus jovens que estavam na praça começou a reinar um estranho silêncio. Deixaram todos seus entretenimentos e deram-se à fuga, alguns para uma parte, alguns para outra, cheios de espanto.
A marquesa e eu detivemos o passo e ficamos durante uns momentos imóveis. Procurando a causa daquele terror demos uns passos para frente. Levanto um pouco a vista e eis aqui que ao fundo da planície vejo descender até a terra um cavalo grande... imensamente grande... O sangue gelou-se nas veias. — Seria como esta habitação? —, perguntou Francesia. — Oh, muito maior! — replicou (São) João Dom Bosco —. Seria de grande e de alto como três ou quatro vezes mais que este local, e mais que o palácio Madama (este palácio é um dos grandes palácios da cidade de Turim). Em resumidas contas, que era uma besta descomunal. Enquanto eu queria fugir temendo a iminência de uma catástrofe, a marquesa Barolo perdeu o sentido e caiu ao chão. Eu quase não podia ter-me de pé, tanto tremiam os meus joelhos. Corri a esconder-me detrás de uma casa que havia a muita distância, mas de lá jogaram-me dizendo:
— Saia, saia; aqui não tem que vir!
Enquanto isso eu me dizia mesmo:
— Quem sabe que diabo será este cavalo! Não fugirei, adiantarei-me para examiná-lo mais de perto. E embora tremesse de pés à cabeça, armei-me de valor, voltei atrás e aproximei-me.
— Ah! Que horror! Aquelas orelhas rígidas! Aquele focinho descomunal!
Às vezes parecia-me ver muita gente em cima dele; outras vezes, que tinha asas, de forma que exclamei:
— Mas isto é um demônio!
Enquanto o contemplava, como estava em companhia de alguns, perguntei a um dos pressentes:
— O que quer dizer este enorme cavalo?
O tal respondeu-me:
— Este é o cavalo vermelho: Equus rufus, do Apocalipse.
Depois despertei e encontrei-me na cama muito assustado e durante toda a manhã, enquanto dizia Missa; no confessionário tinha diante de mim a (memória) daquele animal.
Agora desejo que algum averigúe se este "equus rufus", nomeia-se verdadeiramente nas Sagradas Escrituras, e qual é seu significado.
E encarregou a Durando de que procurasse a maneira de resolver o problema. (Beato) Miguel Dom Rúa fez observar que, realmente no Apocalipse, capítulo VI, versículo IV, fala-se do cavalo vermelho, símbolo da perseguição sangrenta contra a Igreja, como explica nas notas da Sagrada Escritura, Mons. Martini. Eis aqui as palavras textuais do livro sagrado:
Et cum aperuisset sigillum secundum, audivi secundum animal, dicens: Veni et vede.
Et exivit alius equus rufus: et qui sedebat super illum datum est ei ut sumeret pacem de térra, et ut invicem se interficiant et datus est ei gladius Magnus.
Quando abriu o segundo selo, ouvi o segundo animal clamar: Vem!
Partiu então outro cavalo, vermelho. Ao que o montava foi dado tirar a paz da terra, de modo que os homens se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada.
No sonho de (São) João Dom Bosco parece que o cavalo representasse o comunismo, que procedendo furiosamente contra a Igreja avançava conspirando contra a ordem social, sem deter-se nem um só passo; impunha-se aos governos, nas escolas, nos municípios, nos tribunais, desejando realizar a obra destruidora começada com o apoio e cumplicidade das autoridades constituídas, em prejuízo da sociedade religiosa e de todo piedoso instituto e do direito de propriedade.
(São) João Dom Bosco disse:
— Seria necessário que todos os bons e nós em nossa pequenez procurássemos com zelo e entusiasmo pôr um freio a esta besta que irrompe em qualquer parte aloucadamente.
De que maneira? Pondo em guarda aos povos mediante o exercício da caridade e com a boa imprensa que contrarie as falsas doutrinas de semelhante monstro, orientando o pensamento dos povos e os corações para a Cátedra de Pedro.
Nela está o fundamento indubitável de toda autoridade que procede de Deus, a chave mestra que conserva toda ordem social; o código imutável dos deveres e dos direitos dos homens; a luz divina que dissipa os enganos das mais inflamadas paixões; aqui o fiel guardião e o defensor poderoso da moral evangélica e da lei natural; aqui a confirmação da sanção imutável dos prêmios eternos reservados a quem observa a lei do Senhor e as penas igualmente eternas para os transgressores da mesma.
Mas a Igreja, a Cátedra de São Pedro e o Papa, são uma mesma coisa. Portanto, para que estas verdades fossem acatadas por todos, (São) João Dom Bosco queria que se fizessem toda sorte de esforços por desfazer as calúnias contra o Pontificado e que se dessem a conhecer os imensos benefícios que Roma reporta à vida social e se procurasse avivar em todos os corações, sentimentos de gratidão, fidelidade e amor para a Cátedra de Pedro.
(M. B. Volume VII, págs. 217-218)
Fonte: Rainha. Maria e http://sonhos-de-sao-joao-bosco.blogspot.com/search/label/O%20cavalo%20vermelho%20s%C3%ADmbolo%20do%20comunismo
Fonte: http://www.regina-apostolorum.com
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