Lembrai-vos

Lembrai-vos
Lembrai-Vos, ó piíssima Virgem Maria, que nunca se ouviu dizer que algum daqueles que têm recorrido à vossa proteção, implorado a vossa assistência, e reclamado o vosso socorro, fosse por Vós desamparado. Animado eu, pois, de igual confiança, a Vós, Virgem entre todas singular, como a Mãe recorro, de Vós me valho e, gemendo sob o peso dos meus pecados, me prostro aos Vossos pés. Não desprezeis as minhas súplicas, ó Mãe do Filho de Deus humanado, mas dignai-Vos de as ouvir propícia e de me alcançar o que Vos rogo. Amen.

23 Jun 2013

CFM vai mudar critérios para a morte encefálica.



O CFM esta se movimentando para facilitar a morte de potenciais doadores.

Como nao poderia deixar de ser, a noticia foi veiculada em todos os grandes jornais, como se fosse uma conquista! E no fundo ela é! Uma conquista daqueles que precisam faturar com os transplantes, e para tanto, precisam de doadores. 

Obviamente que eu nao posso mudar o sistema, mas posso sim, fazer com que as pessoas pensem no que esta acontecendo.

Vamos aos fatos.

Realizaçao do exame por medicos especializados.

Atualmente a lei define que o diagnostico clinico deve ser realizado por pelo menos dois medicos, sendo que um deles, precisa ter o titulo de neurologista. Faz sentido nao é mesmo? Afinal o exame é neurologico. Um obstetra nao poderia realiza-lo com segurança. 

O que vai mudar?

Continuara sendo exigido a presença de dois medicos, mas nenhum deles precisa ser neurologista! Quanto mais imprecisa for a avaliaçao, melhor sera para que o paciente se torne um doador. Isto vai acelerar o processo. Eu acredito que dentro de alguns anos, qualquer enfermeira estara realizando este exame, afinal, hoje ja temos enfermeiras retirando corneas.

Intervalo entre os exames

Atualmente é exigido o intervalo de 6 horas entre cada exame clinico para adultos, e 12 horas de intervalo para crianças. 

O que vai mudar?

O tempo sera de 1 hora. Por que? 6 horas é muito tempo para a família pensar. Alem disso, existem vários casos de pessoas que foram declaradas clinicamente mortas e que depois comprovou-se que estavam vivas.  Recentemente tivemos o caso da manicure Nayara Cristina Patracao de 24 anos que em seu primeiro teste clinico foi declarada morta. Ja com todas as terapias suspensas, a manicure começou a soltar lagrimas. A família então recorreu a um profissional contratado pela família  que verificou que Nayara estava viva. 

Logo, no caso de Nayara, uma vez diagnosticada a morte pelos novos criterios, em pouco mais de uma hora ela ja estaria sem os órgãos e a família não teria descoberto que o diagnostico inicial foi uma fraude.


Por isso é importante reduzir o tempo para 1 hora. Assim a familia nao tera chance de analisar a situaçao ou perceber algo que atrapalhe os desejos da equipe medica. 

Mais importante ainda é lembrar um pequeno detalhe. Atualmente o CFM esta dizendo que 6 horas é muito tempo e que o ideial é apenas 1 hora. Se é assim, por que entao em 1997 definiram 6 horas? O que mudou se o organismo humano continua o mesmo?  A resposta é simples: O organismo é o mesmo, mas precisamos, como diria a dra. Virginia Soares, DESENTULHAR as UTIS e produzir orgaos para transplantes. 

Trechos da reportagem publicada em varios jornais explicam isto em detalhes:
A proposta, já apresentada à Casa Civil, pretende dar mais agilidade ao processo e, consequentemente, beneficiar o sistema de captação de órgãos para transplante. “Em grandes centros, a oferta é maior. Mas em cidades menores raros são os hospitais que têm neurologistas de plantão”, afirma o diretor do Hospital do Rim e Hipertensão, José Osmar Medina.
Entenderam? Nos hospitais de cidades menores, nao tem neurologistas de plantao! O que fazemos? Contratamos neurologistas? Nao! Excluimos os neurologistas dos exames. Qualquer um podera faze-lo para nao perder os orgaos.

O que eles fariam se pegassem a mulher transando no sofa de casa? Trocaria a mulher? Nao. Trocariam o sofa! 

Vale lembrar que esta opinião maravilhosa é de Jose Osmar Medina, um dos renomados trans platistas brasileiros que também é testemunha de defesa do assassino do meu filho, que realizou o diagnostico de morte encefálica sem ter o titulo de neurologista, e ao mesmo tempo chefiava a equipe de transplantes utilizando inclusive uma central clandestina. Logo, a opinião não poderia vir de alguém tao informado sobre o assunto.

“O Brasil é exageradamente cauteloso para identificar a morte cerebral. A ideia é adotar um padrão igualmente seguro, mais moderno e mais ágil”, afirma a médica intensivista Rosana Reis Nothen, integrante da equipe de especialistas convocada pelo CFM para fazer a revisão do protocolo.
Entenderam este depoimento? O Brasil é exageradamente estupido. Por que esperar 6 horas? Vamos ser modernos. Em 1 hora exterminamos o assunto, retiramos os órgãos e transplantamos. Isto sim é modernidade. Depois ela conclui:

Rosana avalia que as exigências atuais provocam uma lentidão desnecessária ao processo. “O paciente com morte cerebral não tem recuperação. Não há por que mantê-lo ocupando um leito de UTI, demandando tratamento de profissionais altamente especializados se nada vai fazer com que ele recupere a atividade cerebral”, avalia. Para a médica intensivista, essa demora acaba provocando problemas que transcendem a lista de espera de transplantes no Brasil. “Vagas em UTIs são reduzidas, mesmo no sistema privado de saúde. Não faz sentido manter ali um paciente que já está morto”, afirma Rosana.
Veja a argumentaçao desta senhora! O tempo para checar se uma pessoa esta morta, que é de 6 horas, causa lentidao. O paciente esta morto!

Ora, como ela pode saber se é justamente o exame realizado de 6 em 6 horas que determina isto? Ela esta dizendo que todo o diagnostico ja começa considerando que o paciente esta morto! E é este o grande equivoco deste diagnostico. Por isso em muitos casos que estao ganhando espaço nos tribunais, percebe-se que o diagnostico sequer foi realizado. Os pacientes estao sendo considerados mortos antes mesmo do exame! Isto é fato e esta senhora admite isto.

Tenho alertado aqui que a falta de UTI é um dos fatores que estao empurrando pacientes para a cova. De quebra estao lhe arrancando os orgaos! O caso de Curitiba so confirma isso. Mais uma vez, o Estado esta preferindo matar do que ampliar os leitos.

Vale lembrar tambem que Rosana Reis Nothen foi exonerada em 2001 do cargo de Coordenadora do Sistema Nacional de Transplantes por causa do caso Paulinho. Apesar de todas as evidencias produzidas e documentadas na epoca, ela foi uma das defensoras dos assassinos.

Como podemos ver, esta mudança esta sendo respaldada por pessoas que conhecem bem o assunto.

O CFM esta conseguindo fazer o que talvez nem mesmo Josef Menguele teria coragem, em tempos de paz.

Ahhhh... ja estava me esquecendo deste trecho:
O CFM, por nota, informou que as regras ainda deverão ser debatidas no plenário do colegiado. Isso, no entanto, somente será feito depois que a regulamentação da lei de transplantes for alterada. “Sem uma mudança na norma, o médico poderia ser questionado na Justiça.”
 Como podemos ver a ideia nao é proteger o potencial doador e sim o potencial assassino: os medicos.

Fonte: http://ppavesi.blogspot.com.br

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