Lembrai-vos

Lembrai-vos
Lembrai-Vos, ó piíssima Virgem Maria, que nunca se ouviu dizer que algum daqueles que têm recorrido à vossa proteção, implorado a vossa assistência, e reclamado o vosso socorro, fosse por Vós desamparado. Animado eu, pois, de igual confiança, a Vós, Virgem entre todas singular, como a Mãe recorro, de Vós me valho e, gemendo sob o peso dos meus pecados, me prostro aos Vossos pés. Não desprezeis as minhas súplicas, ó Mãe do Filho de Deus humanado, mas dignai-Vos de as ouvir propícia e de me alcançar o que Vos rogo. Amen.

15 Sept 2013

“Sou cristão e se querem matar-me porque sou cristão podem fazê-lo”


ara os cristãos sírios de Maalula, o vilarejo cristão ao norte de Damasco onde ainda se fala aramaico - e atacado nos dias passados por grupos armados islâmicos -, é considerado “terra de mártires”. Graças a uma testemunha ocular internada em um hospital de Damasco e que não quer identificar-se por motivos de segurança, foi possível reconstruir em detalhes o destino de três cristãos mortos na pequena localidade encravada nas montanhas. Os funerais foram realizados sob forte comoção, na Catedral Greco-melquita em Damasco, no dia 10 de setembro, em cerimônia presidida pelo Patriarca Melquita Gregório III Laham, na presença de Bispos e sacerdotes de outras confissões.

Segundo a testemunha contou à Agência Fides, os grupos armados entraram no dia 7 de setembro em várias casas de Maalula, destruindo, saqueando e aterrorizando, mas sobretudo golpeando imagens sacras. Em uma casa estavam três homens greco-católicos: Mikhael Taalab, seu sobrinho Sarkis el Zakhm e seu primo Antoun Taalab, além da testemunha do episódio. Os islamitas intimaram todos os presentes a converterem-se ao Islã. Sarkis respondeu com clareza: “Sou cristão e se querem matar-me porque sou cristão podem fazê-lo”. O jovem então foi morto a sangue frio, junto aos outros dois homens. A mulher ficou ferida, sendo conduzida em seguida para um hospital em Damasco. Na ação dos grupos armados, outros seis cristãos foram seqüestrados e levados para a região de Yabrud, na montanha de Qalamoun.


“Aquele de Sarkis é um verdadeiro martírio, uma morte por odium fidei", afirmou a Irmã Carmel, que presta assistência aos cristão des Maalula. Muitos fugitivos da cidade estão em Damasco e só pedem para “poder retornar às próprias casas, em paz e segurança”. 

As religiosas greco-ortodoxas do Convento de Santa Tecla foram ameaçadas e permaneceram vários dias sob tensão, enquanto os grupos armados ameaçavam invadir o Convento. Da estrutura foram removidos os crucifixos.

Nesta quarta-feira, soldados do exército regular sírio entraram em Maalula, sob o fogo de franco-atiradores escondidos nas casas e nas montanhas que circundam o vilarejo.

Radio Vaticano

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