No Novo Testamento, este lugar é indicado como lugar de tormento, designado com vários nomes: geena, forno, lago de fogo, abismo, tártaro, segunda morte.
Os condenados ao inferno são privados da visão de Deus. O inferno é eterno. E infelizmente hoje, neste novo milênio a humanidade é induzida a não acreditar na existência do inferno e dos demônios que lá habitam.
Procuram destacá-los como uma figura lendária. E isto é muito ruim para os homens, pois deixa este inimigo espiritual com espaço livre para trabalhar na destruição da humanidade.
Retira do coração humano, o receio do ‘fogo eterno’, fogo este que queima em tão grande escala que atravessa a alma, porém não a destrói, mas é terrível o seu ardor; Em comparação a esse fogo, o fogo que conhecemos torna-se uma mera pintura em um painel.
O que leva uma alma a perder a Salvação - é o pecado mortal. Porque este pecado afasta a pessoa de Deus. Devemos reconhecer a maldade do pecado e a ingratidão nele contida.
Jesus Cristo comparou o inferno à geena: lugar onde os judeus queimavam o lixo e cadáveres permanentemente. (Também assim, o fez ao explicar aos apóstolos a Parábola da Cizânia, apontou-nos o inferno como um lugar de fogo: “Onde haverá choro e ranger de dentes” (Mateus 13, 36-42); Apocalipse 21,8).
Há muitas outras passagens bíblicas que nos falam do inferno: “Aquele que não foi encontrado inscrito no livro da vida, foi lançado ao fogo” (Ap, 20,15).
“Então o demônio, seu sedutor, foi lançado num lago de fogo e de enxofre... aí serão atormentados dia e noite pelos séculos dos séculos” (Ap 20,10)
A Bíblia põe em destaque 45 vezes a verdade sobre como é o inferno e é incrível que o ser humano, se enverede numa teimosia e cegueira espiritual a tal ponto que nega o que está contido na Palavra de Deus.
Jesus pôs em foco, de modo especial este problema com instante atenção, alertando-nos para o perigo que representa uma condenação de ‘fogo’ eternamente.
Qual o castigo dos maus? São Paulo diz: Que o primeiro castigo é a exclusão do reino de Deus – “Não sabeis que os injustos de modo algum herdam o reino de Deus? Não vos iludais a tal respeito! Nem os lascivos, nem os idólatras, nem os adúlteros... possuirão jamais o reino de Deus” (I Cr. 6, 9-10).
Jesus também afirma: “Afastai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno que está preparado para o diabo e para os seus anjos...”
E estes irão para o suplicio eterno, enquanto que os justos para a vida eterna. (Mt. 25, 4l-46); (Jo. 5, 29)
A virgem Maria nos adverte em suas mensagens contra o demônio:
“Satanás deseja afastá-los de Deus, através das coisas cotidianas, passando a ocupar o 1º lugar... Satanás é muito forte e com as suas energias, deseja destruir os meus planos que comecei com vocês... Rezem, rezem sem cessar e não permitam que Satanás os enfraqueça. Ele trabalha muito no mundo. Estejam atentos!... Satanás é forte e deseja destruir não só a vida humana, mas também a natureza e o planeta em que vocês vivem... Rezem para poder se protegerem por meio da oração, com a benção da Paz de Deus... Queridos filhos, revistam-se da armadura contra Satanás e vençam-no com o Rosário na mão. Rezem o Rosário!...”.
Nossa Senhora mostrou aos videntes de Medjugorje a Visão do Inferno:
“Um mar de fogo, onde se movem seres de formas estranhas e negras, parecendo monstros horríveis. As pessoas que lá chegam, perdem o aspecto humano. E as pessoas estão totalmente enganadas quando pensam que a vida acaba com a morte.”
Na Terra há 07 poços ou aberturas por onde os homens caem no inferno. Cada uma dessas aberturas é assinalada por uma letra que indica um dos 07 pecados ou vícios capitais e por um animal que o simboliza:
Orgulho ou Soberba (Pavão)
Avareza (Sapo)
Luxúria (Bode)
Cólera ou Ira (Leão)
Gula (Porco)
Inveja (Serpente)
Preguiça (Tartaruga)
Embora os castigos físicos do inferno sejam pavorosos, o maior de todos os tormentos dos condenados é a pena do dano, isto é, uma grande aflição por terem, por própria culpa, perdido a bem-aventurança eterna e de estarem privados para serem da vista de Deus.
Ao centro, um relógio marca à uma hora fixo: A Eternidade; e um dístico traz os dizeres: Sempre! Jamais! Os condenados ao inferno sempre ali permanecerão e jamais dali sairão. E mesmo que pudessem, não quereriam ir para o Céu, porque odeiam a Deus com um ódio eterno.
A revolta dos anjos: “Houve no céu uma grande batalha” (Ap 12,7); Lúcifer vociferou: “Non servian” (Não servirei), isto é, recusou-se a obedecer à Deus, arrastando consigo muitos anjos nessa rebelião. Contra ele São Miguel bradou: “Quis ut Deus?” (Quem é como Deus?). Chefiados por São Miguel, os anjos bons expulsaram do céu os anjos maus e os precipitaram no inferno.
Deus é infinitamente misericordioso, quer que as almas o conheçam como Rei de Misericórdia, Deus é AMOR. Enquanto que o demônio é o único responsável pelo mau e mal no mundo, pois seu conteúdo é somente ÓDIO.
O demônio procura dentro de sua predileção, encontrar almas preguiçosas e ociosas. Alegrem-se almas estafadas e cansadas (Diário Ir. Faustina –p.328).
Deus ama muito a uma alma, mesmo que imperfeita; o demônio a odeia terrivelmente; Deus não cessa a paciência diante daqueles que se opõem continuamente a Ele; o demônio onde não pode ele prejudicar sozinho, serve-se dos homens.
A Serva de Deus Santa Faustina (Diário – p. 234) relata sua Visão do Inferno, que Nosso Senhor deu a ela:
“É um lugar de grande castigo e como é grande a sus extensão. Tipos de tormentos:
1. Perda de Deus;
2. Contínuo remorso de consciência;
3. Esse destino já não mudará nunca;
4. É o fogo que atravessa a alma, mas não a destruirá, é um tormento horrível, é um fogo puramente espiritual, acendido pela Ira de Deus;
5. Contínua escuridão, um terrível cheiro sufocante e embora haja escuridão as almas condenadas e os demônios vêem-se mutuamente e também todo o mau seu e dos outros;
6. Contínua companhia dos demônios;
7. Terrível desespero, ódio a Deus, maldições, blasfêmias.
São tormentos que todos passam juntos, mas não é o fim dos tormentos. Existem tormentos especiais para as almas, os tormentos dos sentidos. Cada alma é atormentada com o sentido com que pecou de maneira horrível e indescritível. Existem terríveis prisões subterrâneas abismos de castigos, onde um tormento distingue-se do outro.
Que o pecador saiba que será atormentado com o sentido com que pecou, por toda a eternidade. Estou escrevendo isso por Ordem de Deus, para que ninguém se escuse dizendo que não existe o inferno, ou que ninguém esteve lá e não sabe como é este lugar. Eu, Irmã Faustina, por Ordem de Deus, estive no abismo dos infernos para falar as almas e testemunhar que o inferno existe. O que escrevi é uma sombra das coisas que vi. “Percebi uma coisa: o maior nº de almas que lá estão são daqueles que não acreditavam que o inferno existe.”
Este texto não foi escrito para levá-lo ao desespero, mas para te fazer tomar consciência agora, já – sobre a existência do inferno, da qual fala no Novíssimo (destinos finais do homem); isto tem por finalidade conscientiza-lo qual é a conseqüência de aninhar o pecado e morrer com ele.
Deus é imensamente misericordioso e aguarda-nos no sacramento da confissão, a fim de depois de assim faze-lo, você possa estar em comunhão com Jesus cristo na Santa Eucaristia.
Veja o que Jesus diz: “Quem anunciar essa minha grande misericórdia. Eu mesmo o defenderei na hora da morte com a minha glória... e ainda que os pecados das almas sejam negros como a noite, quando o pecador recorrer à minha misericórdia, presta-me a maior glória e é a honra da minha paixão. Quando a alma glorifica a minha bondade, então o demônio treme diante dela e foge até o fundo do inferno... Alma se não houvesse essa pequena imperfeição, não virias visitar-me. Deves saber que toda vez que vens a mim, humilhando-te e pedindo perdão, derramo uma imensidade de graças em tua alma e a tua imperfeição desaparece diante de mim e vejo apenas o teu amor e a tua humildade. Não perdes nada, mas ganha muito...”
“Vigiai, pois, porque não sabeis a hora em que virá o Senhor... Por isso, estai também vós preparados, porque o Filho do Homem (Deus como juiz) virá numa hora em que menos pensardes.” (Mt 24, 42.44).
Fonte: Se minha rede, 2004.
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