Lembrai-vos

Lembrai-vos
Lembrai-Vos, ó piíssima Virgem Maria, que nunca se ouviu dizer que algum daqueles que têm recorrido à vossa proteção, implorado a vossa assistência, e reclamado o vosso socorro, fosse por Vós desamparado. Animado eu, pois, de igual confiança, a Vós, Virgem entre todas singular, como a Mãe recorro, de Vós me valho e, gemendo sob o peso dos meus pecados, me prostro aos Vossos pés. Não desprezeis as minhas súplicas, ó Mãe do Filho de Deus humanado, mas dignai-Vos de as ouvir propícia e de me alcançar o que Vos rogo. Amen.

10 Aug 2009

O SONHO DO INFERNO - 1ª Parte



SONHOS OU AVISOS DE DEUS?

NARRAÇÃO: MARIA DOS SAGRADOS CORAÇÕES/ PARANÁ
DATA: 19/03/1998


Antes, por duas, vezes já havia tido visões do Inferno, mas nenhuma tão terrível como esta que vou narrar agora.
Não sei se em forma de sonho, êxtase. Fui levada ao inferno por um Anjo chamado Miguel, um guerreiro.

Eu tive medo de ir mesmo acompanhado de um Anjo, pois sabia que era um lugar horrível. O Anjo pegou-me pela cintura e pela mão e vi-me afastando da superfície da Terra. Era como se a Terra fosse ficando lê em cima e eu indo para baixo, muito para baixo. Quanto mais baixo ia, mais quente ficava, era como se um sopro de fogo me aquecesse. Sentia grande desconforto. Minha pele ressecava, meus lábios pareciam que ia rachar, meus olhos ardiam, era como se fosse pegar fogo. O Anjo estava sério, muito sério, apenas o seu braço dava-me segurança.

De repente, o Anjo disse que estávamos chegando. Sua voz ficou muito diferente e eu senti muito medo. Ele pediu-me que não tivesse medo, apesar de tudo no Inferno ser pavoroso.

O Anjo disse que tínhamos chegado, e podíamos entrar sem problemas lá é fácil para entrar. Na entrada havia um tridente em brasa que, ao se aproximarem as almas, dava sinal aos demônios e por isso eles vieram pensando que fossemos almas condenadas ao abismo.

Havia muitos demônios, acho que mais de cem ou talvez duzentos. Eram horríveis, grandes, deformadas, com chifres e rabo, parecia meio homem meio animal.
Soltavam fogo por entre os dentes, os olhos eram grandes, esbugalhados e saltados para fora da órbita. Seus braços eram grandes, as mãos horríveis, os dedos compridos, unhas enormes, arredondadas e pontiagudas. Traziam nas mãos os tridentes, grandes garfos. Eram horripilantes, medonhos.

Um aproximou-se bem perto e pude sentir o calor do fogo que saia de sua boca. Assustei-me e tive medo. Agarrei-me ao Anjo, e aquela coisa horrível soltou uma gargalhada estridente que parecia formar eco no Inferno todo, pois muitas outras gargalhadas deste tipo se fez ouvir. Foi uma loucura. O Anjo disse-me que era a forma deles se comunicarem e se sentirem vingados pelas almas tomadas de Deus e assim O Provocar.

Miguel, o Anjo, tomou de sua espada e pediu que se afastasse que não nos tocassem, pios éramos de Deus. Ao ouvirem o Nome de Deus deram gritos estridentes e sumiram deixando atrás rastros de fogo. Parecia que todo o Inferno estremecera por causa dos gritos.

O Anjo apontou-me um letreiro na porta que dizia:
Ó VÓS QUE ENTRAIS, DEIXAI LÁ FORA TODA A VOSSA ESPERANÇA, PORQUE NUNCA MAIS SAIREIS DAQUI”.
Era escrito em fogo.

Aquela porta fez grande barulho ao ser aberta. O que vi atrás dela parecia não ser real, não podia acreditar no que meus olhos viam. Aquilo era muito triste! Eram animais horripilantes, todos contorcidos e enfurecidos, muito deformados. Não podia crer que um dia teriam sido seres humanos que se transformaram em figuras tão asquerosas. O Anjo disse-me que essas almas eram especiais para Deus, que Ele as amava muito. Eram as almas das mães, muito delas formosas, muito bonitas na Terra, mas que havia se condenado a essa destruição eterna por não cuidarem de seus filhos, deixando-os se perderem por descuido. Muitas não quiseram aceitar o Dom da Maternidade matando seus filhos mesmo antes de nascerem. Não quiseram ser mães, não souberam ser tementes a Deus e O desprezaram.

Os demônios avançavam sobre elas, ou devo dizer, animais horrorosos, furando-as com seus tridentes que mais pareciam grandes brasas e elas gritavam de dor, eram gritos de agonia. Pensei; poucas seriam as mães a se salvarem do inferno nos dia de hoje. Senti grande tristeza.

O Anjo alertou-me para uma inscrição de fogo que dizia:
“EIS AS MINHAS COLABORADORAS NA GRANDE PERDIÇÃO DO MUNDO”.

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