CASO ARACELI (1973)
Araceli era a segunda filha de Gabriel Sanches Crespo e da boliviana radicada no Brasil, Lola. Viviam em uma casa modesta na cidade de Vitória, capital do estado do Espírito Santo. A ausência de Araceli foi notada pelo pai, quando a menina não voltou para casa depois da escola no dia 18 de maio de 1973. Imediatamente o pai começou a procurá-la pela cidade e logo em seguida procurou a polícia.
O corpo da menina Aracelli foi encontrado 6 dias depois atrás do Hospital Infantil de Vitória. Tinha os mamilos e a vagina lacerados a dentadas. Depois de ter sido estuprada, jogaram ácido sobre ela. O corpo estava corroído e desfigurado.
Os suspeitos do crime eram pessoas ligadas a duas famílias ricas do Espírito Santo. Os nomes dos envolvidos do caso eram Paulo Constanteen Helal, chamado de Paulinho, e Dante de Brito Michelini, conhecido como Dantinho. Apesar de principais suspeitos e algumas testemunhas contra eles jamais foram setenciados pela morte da Aracelli, na época então com 8 anos.
Paulinho era filho de Constanteen Helal e Dante filho de Dante Micheline, ambos empresarios de sucesso e frequentadores da alta sociedade da cidade de Vitória, ES. Eles eram conhecidos na cidade como usuários de drogas e por violetar meninas menores de idade. Também foi arrolada no caso a propria mãe de Aracelli apontada como traficante que usava a propria filha como "mula" (gíria conhecida para pessoa que entrega drogas) para entrega de drogas aos drogados daquela época.
Caso retratado no livro "Aracelli, Meu Amor", por José Louzeiro.
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18 DE MAIO
O Dia Nacional de Luta contra o Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolecentes (18 de Maio) foi criado em 1998, quando cerca de 80 entidades públicas e privadas, reuniram-se na Bahia para o 1º Encontro do Ecpat no Brasil. Organizado pelo CEDECA/BA, representante oficial da organização internacional que luta pelo fim da exploração sexual e comercial de crianças, pornografia e tráfico para fins sexuais, surgida na Tailândia, o evento reuniu entidades de todo o país. Foi nesse encontro que surgiu a idéia de criação de um Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infanto-Juvenil.
De autoria da então deputada Rita Camata (PMDB/ES) - presidente da Frente Parlamentar pela Criança e Adolescente do Congresso Nacional -, o projeto foi sancionado em maio de 2000.
Desde então, a sociedade civil em Defesa dos Direitos das Crianças e Adolescentes promovem atividades em todo o país para conscientizar a sociedade e as autoridades sobre a gravidade da violência sexual.
Lei 9.970 – Institui o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infanto-juvenil
Art. 1º. Fica instituído o dia 18 de maio como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
Fonte: wikipedia
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