Na maioria das novelas vemos a exacerbação do sexo; explora-se descaradamente este ponto. Em muitas cenas podem ser vistos casais, muitas vezes de maneira explícita, em atitude acintosa e provocante, colocada a público de maneira despudorada, ferindo os bons costumes e os mandamentos da Lei de Deus.
Tudo isso é apresentado de uma maneira “inteligente”, com uma requintada técnica de imagens, som, música, e um forte aparato de mulheres e rapazes que prendem a atenção dos telespectadores e os transformam em verdadeiros viciados. Em muitas famílias já não se faz nada na hora da novela, nem mesmo se dá atenção aos que chegam, aos filhos ou aos pais.
Assim, os valores cristãos vão sendo derrubados um a um. A humildade, o desprendimento, a pureza, a continência, a mansidão, a bondade, o perdão, etc. vão sendo jogados por terra, mas de maneira homeopática. Aos poucos, lentamente, para não chocar, os valores morais vão sendo suprimidos. Faz-se apologia do sexo a qualquer instante; aprova-se e estimula-se o homossexualismo como se fosse algo natural e legítimo, quando, pelo contrário, a prática homossexual é uma depravação grave, severamente punida por Deus.
O roteiro e enredo dos dramas das novelas são cuidadosamente escolhidos de modo a enfocar os assuntos mais ligados às pessoas e às famílias, mas infelizmente a solução dos problemas é apresentada de maneira anticristã. O adultério é muitas vezes incentivado de maneira sofisticada e disfarçada, buscando-se quase sempre “justificar” a traição.
O telespectador é quase sempre envolvido por uma trama onde um terceiro surge na vida de um homem ou de uma mulher casados que já estão em conflito com seus cônjuges. A cena é formada de modo a que o telespectador seja levado a até desejar que o adultério se consuma por causa da “maldade” do cônjuge traído.
E assim, a novela vai envolvendo e “fazendo a cabeça” até mesmo de pessoas de bons princípios. A conseqüência disso é que as novelas passaram a ser a grande deformadora dos valores e da mentalidade da maioria das pessoas, de modo que os comportamentos que antes eram considerados absurdos, agora já não o são considerados, porque as novelas acabaram com a noção da gravidade do pecado. O erro vai se transformando em algo comum e perdendo a sua conotação de procedimento censurável.
Por outro lado percebe-se que a novela tira o povo da realidade de sua vida difícil fazendo-o sonhar com uma vida irreal. É-se levado a imaginar a realização de um sonho que na vida real jamais haverá condições: viagens para lugares paradisíacos, casas super-luxuosas com todo requinte de comidas, bebidas, carros, jóias, vestidos, luxo de toda sorte; fazendas belíssimas onde mulheres e rapazes se disputam entre si.
Esses “modelos” de vida recheados de falsos valores são incutidos na cabeça das pessoas. A conseqüência trágica é que a imoralidade campeia na sociedade; a família é destruída pelos divórcios, traições e adultérios; muitos filhos abandonados pelos pais carregando uma carência pode desembocar na tristeza, depressão, bebida e até coisas piores. A banalização do sexo vai produzindo uma geração de mães e pais solteiros. É a destruição da família.
Por tudo isso, o melhor que se pode fazer é proibir os filhos de acompanharem essas novelas; mas os pais precisam ser inteligentes e saber substituí-las por outras atividades atraentes. Não basta suprimir a novela; é preciso colocar algo melhor em seu lugar. Esta é uma missão urgente dos pais.
FONTE: Associação Devotos de Fatima
Repórter de Cristo
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