Segundo o estudo, a cidade onde mais caíram raios no país em 2010, proporcionalmente ao tamanho do município foi Porto Real, no Rio de Janeiro, com incidência de 27 raios por km². Em seguida está São Caetano do Sul, com incidência de 22,8 raios por km², o maior índice do estado de São Paulo. Campinas (SP) e mais duas cidades da Região Metropolitana aparecem no ranking dos locais com maior incidência de raios no Brasil. Sumaré aparece empatada com Campinas no 28º lugar do ranking e Indaiatuba aparece como a 31ª da lista.
O aumento expressivo na incidência de raios dos grandes centros urbanos é acompanhado pelo aumento das tempestades e catástrofes climáticas. De acordo com o Inpe, o número de tempestades nas cidades de Campinas e São Paulo irá dobrar nos próximos 60 anos. O estudo aponta que com o aumento da temperatura das águas do Oceano Atlântico, que ficaram 0,6ºC mais quentes nos últimos 60 anos, e da temperatura do planeta, que subiu 0,8ºC, são esperadas mais chuvas fortes e com ocorrência de raios, granizo, vendavais e até mesmo tornados. Entre as principais causas do problema estão a urbanização desenfreada e os impactos dos gases do efeito estufa.
De acordo com Adriana Artoni, gerente comercial da empresa Ag Solve, "com o aumento da incidência das descargas elétricas, é necessário que os raios sejam monitorados com mais rigor, com a finalidade de evitar prejuízos de ordem econômica e social, como mortes e acidentes". Conforme explica Adriana, "é necessário realizar o monitoramento constante em tempo real da ocorrência de raios em diversos tipos de empreendimentos, principalmente em áreas descampadas ou estruturas onde estão localizados equipamentos condutores de descargas elétricas".
FONTE
ArtCom Assessoria de Comunicação
Larissa Stracci - Jornalista
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